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Ernesto Canto da Maya Escultura
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Caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 1 de março de 1913. Título atribuído.
Entre outros assuntos, escreve sobre o trabalho que tem tido e sobre as estatuetas para exposição que já estão prontas. Indica os títulos e o que elas representam:
"Fatiguée par la vie de souffrance" e "Fatiguée par la vie de plaisir"
"Très tôt on sent les inégalités sociales"
"Caresse étrange"
"Qui n'a plus rien d'utile à faire promène les chiens"
"Être chic... c'est la seule qualité de cette femme"
"Ceux qui ont les temps de se promener"
"On aime les chiens mais... on n'aime pas les enfants"
Mère heurese piège tendu"
Inconvénients d'un mariage mal assorti".
"Vendendo-se" (que irá mandar vir de Lisboa)
"Les éternels malheurs de l'amour"
"On ne peut pas aimer quand on veut"
Acrescenta que manda as fotografias do trabalho, não estando incluída a do último trabalho indicado, e uma cabeça de Velho (a que dá o nome de "Crença") e uma estatueta de um rapaz, "Olhando o abismo".
Na Secção D - Fotografias constam fotografias de algumas das peças referidas, por exemplo, no álbum PT/MCM/ECM/D/2/1.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 16 de março de 1913. Título atribuído.
Acusa a receção da carta da mãe. Escreve que comprou o livro de Fra Angelico e que o colocou no correio com o livro de Robert de la Sizeranne. Descreve o jantar em casa de Madame Weil, tia do Albert Oulman e acrescenta que esteve num concerto sobre obras de Beethoven. Entre outros vários assuntos, envia a fotografia da última estatueta que fez e que representa "Les Malheurs de l'amour" e da de "Mère heurese e Piège tendu". Na Secção D - Fotografias, no álbum PT/MCM(ECM/D/2/1 poder-se-á encontrar a fotografia da escultura, entre outras.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 30 de março de 1913. Título atribuído.
Refere que não se tem passado algum acontecimento que valha a pena contar. Tem estado a trabalhar na escola a desenhar na Calorossi e tem estado a pintar, cozer, formar fundir as estatuetas. Acrescenta que mandou fazer em bronze a escultura "Les éternels malheurs de l'amour. E que, "como não tem nada a contar", continua a carta a escrever sobre "impressões morais". Tece considerações sobre a arte e ciência e como estas devem ser complementares, assumindo papéis diferentes sem inferioridade ou superioridade.
Não tendo a certeza de já ter falado aos pais sobre as estatuetas para os Humoristas, passa a descrevê-las e que são como as de Lisboa sem influência de Paris. Indica os nomes das esculturas e o que representam, sendo "mais intelectuais e menos banais do que as irmãs do anos passado". A carta continua com outros assuntos.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 10 de abril de 1913. Título atribuído.
Refere que levou a estatuetas ao Palais de Glace com a ajuda de Mlle. Marie. Acrescenta que pede preços elevados porque prefere vender uma mais caras do que todas as peças baratas. Indica os nomes e os valores pedidos por cada uma. Foi saber se o júri tinha aceite os seus trabalhos e que só dois ou três não seriam expostos. Menciona que mandou pelo Jacinto Fonte Bela os tecidos para os dois vestidos da Beatriz [do Canto] e que para os fazerem devem ver o jornal que mandou para a tia [Ana do Canto Bicudo].
Entre outros assuntos faz referência à morte da Tia Ana [Adelaide do Canto].

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 11 de fevereiro de 1913. Título atribuído.
Reefere que almoçou com a tia do Alberto Oulman, Madame Weil e que, depois do almoço saíram a atravessaram o Parc Monceau que descreve com algum pormenor. Acrescenta que vai jantar com o Jacinto Fonte Bela e que recebeu uma longa carta do Norberto [Correia], da tia Carmo a das Aguiares. Entre outros assuntos, escreve que tem trabalho na coleção de estatuetas que irá expor. Tem o trabalho pronto, mas falta pintar algumas e fotografar,

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído.
Refere que visitou o Salon de Inverno que sita no Grand Palais, ocupando grande quantidade de salas. Salienta que nenhum dos quadros era bom, não havia originalidade nem qualidade artística. Acrescenta que tem visitado muitas pequenas exposições mas que apenas se distinguem pela excentricidade.
Entre outros assuntos, escreve sobre o grupo em barro, que descreve, e a que dá o nome de "Caresse étrange", indicando a explicação em francês que se encontra na peça. Mostra-se feliz com este trabalho e que integrará a coleção que irá expor em março para a qual só lhe faltam 3 estatuetas.
Há uma fotografia deste grupo escultório "Caresse étrange" a que carta se refere na Secção D - Fotografias (PT/MCM/ECM/D/2/1/11). A peça integra o acervo do Museu Carlos Machado (MCM05747).