Showing 1817 results

Archival description
Text
Advanced search options
Print preview Hierarchy View:

1817 results with digital objects Show results with digital objects

Caro Ernesto

Entre outros assuntos informa foi com a irmã e a Beatriz visitar os Fenais, Calhetas e Pico da Pedra com um tempo agradável para passear. Assina “tua dedicada amiga Annica”. A última página tem texto de Canto da Maya. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

A escrever de Ponta Delgada, começa por agradecer a carta recebida e fornece mais algumas informações que não surgem como muito percetíveis. Assina “Dedicada e infeliz Tia Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Escreve sobre um problema devido a um valor monetário e, como tal, enviou menos dinheiro ao filho do que era previsto. Informa, ainda, que há de enviar a mesada por vale de correio e se Canto da Maya necessitar que alguma quantia extraordinária que lhe deverá pedir. Pede, em nota depois da assinatura, que não comente este assunto com os Mariannos, facto que poderia ofender muita gente. Fala em possível roubalheira dos empregados. A carta começa por se referir ao valor – “uma grande espiga”- pelos Mariannos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Parabeniza o filho pelos anos e envia-lhe uma quantia monetária como lembrança e, também, o irmão Mário lhe envia uma quantia inserida na mesada. O pai pede a Canto da Maya que receba os juros das ações da Panificação e que retire o dinheiro necessário. Há outros assuntos referidos. A carta encontra-se em mau estado de conservação, muito fragilizada e com muitas falhas no papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

A remetente escreve que há muito que não recebe notícias do irmão e informa que em São Miguel está tudo bem. Refere que o Maurício está a tratar-se com penicilina e o Eugénio com um remédio americano para o estômago. Envia um jornal de uma amiga do Côrtes [Armando Côrtes Rodrigues] que faz referência a documentos que pelo que se entende são de Canto da Maya. Menciona que o encerramento do ano santo foi fantástico e que o papa falou de Fátima. Questiona onde está o Silvino agora e que este deve-lhe fazer muita falta. Informa que foi ao embarque de muita gente que partiu para Lisboa, entre eles a filha do Luiz Bernardo que fez uma exposição que ela gostou imenso. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente escreve que compreende Canto da Maya por não ter enviado as cortinas, pois agora vão ter mais despesas com a operação do Maurício ao apêndice. Aborda o irmão sobre a situação da Violante, referindo que tem imensa pena por ele como Pai, por ter que se afastar da filha por um capricho de um homem. Questiona porque é ele não pede à Maria para rezar pela irmã, Violante. Refere que no Coliseu tem um filme espanhol que tem sido um sucesso, tendo havido várias enchentes. Reporta que o médico considera que afinal não há necessidade do Maurício ser operado, mas que ainda vai fazer uma radiografia. Escreve que a prima [Zeza], considera que eles deviam vender as coisas velhas que têm lá, pois estão se estragando. Menciona que gostava que ele comprasse duas fechaduras de metal para a mala de mão e que mandasse pelo José Torres. Informa que a sobrinha dela, Legège, teve um rapaz, e que Lili também está há espera de um filho, e que quando ele lá chegar não vai conhecer tantos pequenos que têm nascido. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meus queridos Irmãos

Beatriz envia notícias dobre um almoço que teve em cada de Maria e fala das crianças. Pergunta ao irmão, entre outros assuntos, como está devido às costelas partidas e o que tem feito relativamente a esse problema. Refere a morte de Manuel Hintze e como esse facto a deixou impressionada.
O cabeçalho “Meus queridos Irmãos” referir-se-á ao irmão Canto da Maya e a 2ª mulher, Vera. À data desta carta já o irmão de Beatriz e Ernesto, Mário, havia falecido (1894-1937). Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente dá os parabéns pelos anos da Violante e deseja que estes se repitam por muitos anos. Solicita que Canto da Maya não lhe envie mais jornais, escrevendo que tem o suficiente para agora. // A remetente deseja os parabéns pelos anos da Violante e um verão agradável. Escreve que se recorda muito de todos e da Mariazinha. No verso contém mensagem da [Papis] para os tios. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

"[...] não te escrevi mais cedo porque [...]"

A remetente explica que não escreveu mais cedo porque esteve com uma gripe fortíssima. Menciona que a prima. Margarida enviou um cartão de boas festas para ele. Refere que gostou de saber que a Maria é alegre, o que é uma grande qualidade e que ele a deve conservar assim, junto dele. Carta incompleta, começando na página IV. No verso tem anotada, a lápis, uma morada. Documento original manuscrito em português com título atribuído

Jacques Vincent, notário

Missiva do notário Jacques Vincent a informar sobre o contrato de casamento. Pela data da carta, o contrato refere-se ao casamento com Vera Wladimirovna Pouritz. Documento original datilografado em francês com título atribuído.

Jenny [?]

Carta remetida a “Chers amis” a partir de Paris. Na última página, de pois da assinatura de “Jenny […?] há uma outra mensagem com letra distinta, dirigida também a “Chers amis” com uma assinatura não percetível; mas apesar desse facto, o apelido assemelha-se ao que se segue à assinatura anterior. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

José de Abreu

Carta dirigida a “Meu caro Ernesto do Canto”. O remetente escreve que só agora teve férias e que lhe aproveita para escrever. Refere que como Canto da Maya, ele vai já fugir de Lisboa, mas que antes vem cumprir a sua promessa, mencionando que a morada do Paulo Osório se sabe facilmente em Paris, pelo primeiro português que ele encontrar.
Esta carta continha dentro uma outra, também remetida por José Abreu mas a "Meu caro Paulo Osório". O remetente refere que o portador da carta é o grande amigo Ernesto Canto, que foi para Paris "cheio de gloria, p´ra mais glorias colher". Refere que é um verdadeiro artista, um bom amigo e belo companheiro de arte, mencionando a Paulo Osório que ele ainda ir ver Canto da Maia na primeira ordem dos escultores do mundo, mencionando ainda que ele deixou lá trabalhos em barro que são maravilhas. Escreve que não sabe a sua morada, e que lhe escreveu por duas vezes, para agradecer o livro que este lhe enviou, e a noticiar-lhe da publicação do seu livro.

Meu caro Canto

Carta remetida ao escultor por José Duarte Ramalho Ortigão. O remetente informa que no dia 29 de setembro foi atacado por uma congestão pulmonar, referindo que o médico sugeriu que recuperasse fora de Lisboa, tendo ele ido para Torres Novas, e que por esse motivo tardou na resposta, mencionando ainda, que Torres Novas é muito conhecida "pelos discípulos do mestre", pois para lá iam fazer o seu tirocínio artístico no tempo da sociedade Silva Porto. Escreve que depois de lá chegado o seu desejo foi escrever-lhe a agradecer a amabilidade de Canto da Maya. Refere que não estranha o estado apático em que Canto da Maia se encontra, escrevendo que o clima e o ar são diversos, que existem uma espécie de adormecimento, que parece que ali se respira ópio em vez de oxigénio, e que apesar de ser natural da ilha, habituou-se a Lisboa, sendo assim normal que estranhe. Refere que as fotografias dos seus últimos trabalhos vêm confirmar a opinião que tem a respeito dele, indicando que "o rapazinho dos patos" é "admirável e superior" à "rapariga da [bicha]". Escreve que Canto da Maya está com a [presunção] de que deu um aspeto frio de mais à figura, sendo que ele considera a mesma admirável, tal como o [Lucena], referindo que a expressão é soberba e que estão admiravelmente [proporcionada]. Menciona ainda que o artista é também muito verdadeiro, e questiona-o sobre quando este vai para Paris, pedindo para que este lhe dê notícias antes de partir. Escreve que a noiva e ele agradecem as suas palavras e que ela está ansiosa pelo prometido. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

Carta remetida por Sebastião de Macedo Ramalho Ortigão. O remetente escreve que Canto da Maya nem imagina o prazer que lhe deu o postal que este lhe enviou, mencionando, no entanto, que sente desgosto por não o poder abraçar, pois está incumbido de um trabalho, e que a antecipação da viagem de Canto da Maya desfez os seus planos. Envia um abraço e cumprimentos pelo talento e carater do escultor. Solicita que Canto da Maya lhe envie notícias de Paris e fotografias dos seus trabalhos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Bonecas de barro

Escreve em ir depressa ver as “tuas filhas de barro” e que seria uma desilusão se não compram nada. Não se admiraria com este facto porque os preços são caros e, a maioria das pessoas de Lisboa, apenas tem o necessário para comer e vestir. Mas seria um gosto para a mãe se lhe comprassem alguma estátua. Fala de como gostaria que o filho viesse e poderia chegar antes de 8 de agosto. A Tia agradece os postais. Torna a falar das estátuas e se estão em posição de serem vistas e apreciadas. Entre mais assuntos, pede a Ernesto para não gastar o dinheiro das estátuas em presentes mas para o usar nas despesas de Paris. Sugere-lhe estar na ilha e julho, agosto e até 15 de setembro, partindo a 25 para Paris. Quando mais tempo ficar, mais probabilidade há de ter “entrado” dinheiro da Avó – refere anteriormente que esta estava com pouco dinheiro este ano. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

A mãe escreve que gostou muito de ver as estatuetas e de receber notícias do filho. Demonstra grande preocupação com a saúde de Ernesto. Acha que o desanimo que este está a sentir tem a ver com o facto de ter trabalhado muito, estando agora com uma depressão nervosa. Acha que as belas-artes são mais estafantes que a literatura, por isso os escritores morrem mais velhos; os pintores morrem cedo. Sugere-lhe que vá para o campo, não há pintores, mas vai estar por mais tempo com ar puro. Pede-lhe que fique o máximo de tempo que puder sem ler ou escrever e para falar pouco. A Tia Annica vendeu hoje a mata e deu uma descompostura ao António e ao Pai, esperando Ernestina que não o vá incomodar em Lisboa. Documento original manuscrito em português com título atribuído. No final da carta, a mão escreve que o Pai disse que se se estiver a sentir doente para ir ter com eles. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida.

Results 1801 to 1817 of 1817