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Caro Ernesto

Escreve de Ponta Delgada e informa que enviou carta à mãe de Canto da Maya, entre outros mui variados assuntos, enviando saudades para os sobrinhos Mário e Beatriz. Assina “Tia amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído. Está escrito no verso de um menu do Hotel Bavière de Paris.

Caro Ernesto

Pequeno bilhete escrito no verso de um menú do Hotel de Baviere em Paris. Agradece a carta que recebeu do sobrinho. No verso, onde se encontra a ementa há uma inscrição não de todo percetível:” A. Canto Bicudo quero carta […]tua mãe não me […]. Assina “Tua Tia Annica”. O carão está rasgado na parte inferior. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

De Ponta Delgada escreve ao sobrinho a agradecer o retrato que não está muito bom, mas que continua a agradecer. Informa que foi ver as Tias Canto e que a mão ainda não está muito boa, continuando fraca e pálida, mas com muitas saudades do filho. Informa, também, que os pais vão no dia 1 de agosto para as Furnas. Escreve sobre outros assuntos. Assina “tua tia e amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

Entre outros assuntos informa foi com a irmã e a Beatriz visitar os Fenais, Calhetas e Pico da Pedra com um tempo agradável para passear. Assina “tua dedicada amiga Annica”. A última página tem texto de Canto da Maya. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meus Caros Ernesto e Mário

Agradece a Ernesto Canto da Maya o retrato e carta enviados e pelas notícias do próprio e do sobrinho Mário a que chama de “ingrato” por nunca lhe escrever. Informa que recebeu as cartas, postais e folhetos enviados pela mãe do escultor. Refere outros assuntos e despede-se com “muitos beijos da tua triste a velha […] tia Annica” Envia beijos ao Mário e saudade que deseja a ambos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Filho

De Ponta Delgada agradece carta que sobrinho lhe enviou do Funchal e, entre outros assuntos, refere uma viagem que irá fazer. Assina “Tua dedicada tia e amiga Annica”. A última página apresenta uma lacuna no sentido longitudinal a meio da última folha ; no verso desta uma macha e anotações numéricas a lápis. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

Dá notícias dos pais, irmãos e avó. Entre outras informações, indica que “os teus 34:375 fracos estão na C. Economica. Assina com “Adeus e abraço da tia e amiga dedicada Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

A escrever de Ponta Delgada, começa por agradecer a carta recebida e fornece mais algumas informações que não surgem como muito percetíveis. Assina “Dedicada e infeliz Tia Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Ernesto Caro

Escreve sobre Gibraltar e Lisboa e do pagamento de uma passagem e de outros assuntos. Assina “tua Tia e [amiga?] dedicadíssima Annica. Uma das páginas está rasgada verticalmente, dificultando a leitura do conteúdo. Tem envelope também rasgado. Não está datada. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

[?] Pacheco

Remetida da Povoação e tem como remetente (??) Pacheco que escreve que aguardam pelo carteiro para receber alguma notícia de Canto da Maya, mas que nada chega. Refere que nem mesmo a imprensa fala dele com as crónicas habituais. Falam sim, que foi para aqui ou para acolá, "que diabo de incógnita". Refere que não sabe do endereço de Canto da Maya e que escreve à sorte. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Ricardo Neves

Ricardo Neves escreve sobre uma notícia do jornal "O Século" relativa o novo Coliseu Avenida - São Miguel, na qual Canto da Maia é mencionado. O remetente parabeniza-o e faz votos dum futuro artístico próspero com grandeza. Interroga ainda Canto da Maia sobre um acontecimento na ilha, questionando: "o que fizeram ai estes selvagens?". Termina, remetendo o jornal "O Século" [não se encontra]. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Monsieur E. Canto

Envelope vazio de correspondência remetida pela Sociéte Coloniale des Artistes Français. A carta não foi encontrada. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Vera Wladimirovna Pouritz

Contém três cartas remetidas por Vera Wladimirovna Pouritz (1905/1977), 2ª mulher de Ernesto Canto da Maya. Casaram em 1938.

Mon chéri

Documento original datilografado e com inscrição manuscrita em francês. Título atribuído.

Mon três Chéri

Carta em francês remetida a partir de Bolonha. É datilografada com anotações manuscritas. Documento original datilografado em francês. Título atribuído.

Victoria

Contém três cartas e um cartão-postal remetidos por Victoria.

Querido Ernesto

Escreve que não imagina o prazer que tiveram em o saber de boa saúde e em ter sido tão bem recebido pelos colegas. Afirma que o Norberto contou ao Pae o que Canto da Maya tinha passado e que lhe parece ser um bom rapaz e muito amigo dele. Afirma que está bem, mas que tem muitas saudades do “meu bom Ernesto”. Nunca julgou serem tão amigos, o que não admira porque foram criados juntos. Ficou admirada por ter feito uma viagem tão grande, parecendo-lhe que ia diretamente para Paris. A carta continua com outras considerações, agradecendo o bebé que está lindo e que todos o acham encantador. Informa que em breve terá notícias a dar-lhe. Termina pedindo-lhe que aceite mil saudades. Assina “Victoria”. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Pede desculpa a Ernesto do Canto por ainda não ter respondido à carta que lhe enviou e que lhe deseja, também, um Ano Novo muito feliz. Afirma que têm tido muito que fazer e que o pai tem estado adoentado. Agradece as cartas e as descrições feitas dos artistas, devendo ser muito alegre viver com eles. A carta continua com outras informações, entre elas, diz que gostou muito do bebé e agradece. Abaixo da assinatura escreve: “em podendo escrevo-te mais demoradamente. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Caro Ernesto

Victoria escreve a agradecer, de coração, a carta recebida e pede desculpa por ter demorado a responder à penúltima, mas tinha o tempo muito ocupado com a Amélia. Diz que ele não imagina o tempo que se perde nos consultórios , tendo dias em que regressa às 7h da noite. Espera que ele esteja mais acostumado à nova vida e que consegue avaliar as dificuldades pelas quais passou ao princípio. Entre outros assuntos, pergunta a Ernesto se já tem algum namoro. Ela tem um flirt e pede-lhe que adivinhe com quem. Depois da assinatura, há um post scriptum em que Victoria pergunta a Ernesto se conhece um rapaz chamado Francisco da ilha. Esteve com ela e acabaram por ficar amigos e que lhe parece que ele quer casar com Amélia. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Victoria escreve a Ernesto dizem que está admirada com o silêncio dele. Deseja-lhe festas muito felizes. Pergunta-lhe o que tem feito. Das pessoas dele conhecidas não há novidades a dar-lhe. Entre outras notas, pede-lhe para que não esqueça de mandar notícias. O cartão-postal tem a representação de uma mulher com rosas brancas nas mãos. Uma parte do cartão é de leitura mais difícil devido à escrita cruzada e sobreposta. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal com representação da Avenue République, França. A mensagem está escrita acima da imagem. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Mon cher

Carta, em francês, remetida de Nova Iorque. Tem envelope. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Cher ami

Cartão-postal remetido a "Cher ami ou cher marraine". Representa a Pont de lÚniversité et les Facultés em Lyon. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Meu caro Canto

Manda um abraço pelas duas figuras “da fadiga (do prazer e do trabalho)”. As outras também agradaram, mas não tanto como estas duas. A carta continua com observações ao trabalho de Canto da Maya e outros assuntos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Canto

O remetente escreve que foi há muitos dias que enviou um cheque e que ainda não recebeu, da parte de Ernesto do Canto, informação de que este já o tivesse recebido. Pede que o informe. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Ernesto amigo

Cartão-postal em que o remetente pergunta se Ernesto está sempre em Lisboa ou se está na mesma casa. Pede que o informe se manda a correspondência para a mesma direção. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro amigo

O remetente escreve que folga muito em saber as boas notícias que têm recebido. Fala do problema em receber o ordenado e que é possível que se resolva em breve. Entre outros assuntos, felicita Ernesto do Canto pela maneira como os seus patrícios o têm recebido. Despede-se, aguardando por notícias, com abraço e cumprimentos para todos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu carissimo amigo Ernesto

O remetente escreve que agora é que se sente um pouco melhor; uma gripe levou-o a ficar de cama por uns dias. Agradece os retratos; enviou dinheiros para os restantes em vale do Correio. O (?) leva um para a América, descrito como a adorável criatura que havia falado ao escultor num jantar. Conta que já estão habituados às extravagâncias da rapariga. Que era linda e que tinha uma graça de matar. Despede-se com um “adeus meu caro amigo” e um abraço. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro amigo Ernesto

O remetente escreve que tinha muito a dizer-lhe, mas que não tem tempo, e que tem muita necessidade das cópias dos retratos que lhe ofereceu. Solicita que Canto da Maia lhe arranje um fotógrafo. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Entre vários assuntos, escreve que tem saudades e relembra as férias, os convívios e os serões e que agora está tudo muito diferente com a morte da Delfina; envia dinheiro para as três estatuetas e enviará mais. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão- postal, sem mensagem, representando um conjunto de figuras masculinas em jogo de tabuleiro junto a uma casa. Documento original. Título atribuído.

Meu Caro Ernesto do Canto

[Lisboa] Refere que a demora em escrever não se deve à falta de lembrança ou vontade. Acrescenta que a constituição predial leva a "trabalhos forçados" e daí a falta de tempo. Escreve sobre as impressões que Canto da Maya teve de Paris, concordando com este e tecendo algumas considerações. Continua com outros assuntos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Cartão-postal

Cartão postal, sem mensagem, remetido de Paris com a representação a cores de uma ponte. Documento original, impresso e manuscrito, em francês. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal com mensagem em francês com a representação de duas imagens (uma em pormenor) de uma paisagem com casa. As imagens estão dentro de cercadura com flores. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal, com breve mensagem, com a representação da Place Savrom em imagem a preto e branco. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Meu Caro Ernesto

Desejos de um ano novo muito feliz de coração a todos. O remetente informa que estão de saúde e felizes num começo de vida calma e encantadora como “o lindo amanhece do mais precioso dia…”. Informa que há que queria escrever, a agradecer o postam que Ernesto do Canto enviou, e dar notícias. Pede desculpas por estar em falta, mas que não foi por esquecimento. Bem pelo contrário, que se lembra com saudades de todos que tanta atenção e amizade lhe deram. Diz que está a morar na Rua do Colégio numa casa modesta e engraçadinha. E, enquanto coloca os bens nos lugares, tantas vezes diz consigo próprio: “ai! Se o Ernesto aqui estivesse, quem bom seria.” Escreve que fez muita falta e que essa ida para Lisboa foi má para todos os que ficaram. E que todos os serões em casa da mãe, para onde vai todos os dias, estranham imenso […].Carta incompleta a partir deste ponto. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro amigo Ernesto

O remetente, informa que recebeu a carta de Canto da Maia "homem pouco methodico!", mas que supõe ser de 17 de fevereiro. Escreve que esteve na ilha um artista americano muito impressionista, "terrivelmente até", referindo que pinta bem, mas que é um homem de negócios e não um artista. Refere que a mãe de Canto da Maia lhe emprestou um livro sobre Donatello, referindo que as fotografias são interessantes, mas que o livro é muito maçador. Escreve que tem uma deliciosa amiga em Paris, chamada Nette Wick, de quem gosta muito; simples, instruída e artista, mencionando que tem correspondência com ela há já muito tempo. Menciona que o dito artista não pintava senão belos dias de sol, que tem boas cores, mas é "del épate". Questiona se Canto da Maia já leu Michel Ange de Romam Rolland, que é muito interessante e solicita ainda para lhe dar a sua opinião, se vir a Nette. A última página apresenta uma mancha. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Cher Monsieur

Carta escrita em francês remetida a partir de Paris. O papel apresenta algumas lacunas. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Cher Monsieur

Cartão remetido, com mensagem escrita em francês, a partir de Paris. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Mon cher Amie

Carta, em francês, remetida de Nova Iorque. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Raimundo António de Bulhão Pato

Carta recebida de Raimundo António Bulhão Pato (1828/1912). Desculpa-se por não ter agradecido atempadamente o casal de frangos que recebeu, acrescentando que a irmã e mulher estão encantadas com eles. Continua com outras referências à mulher.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

António Cardoso Machado de Faria e Maya

Conjunto de cartas remetidas pelo pai ao escultor, falando de mesadas, notícias de amigos, felicidades pelo aniversário e pelo triunfo numa exposição. António Cardoso Machado de Faria e Maya nasceu em 1853 no dia 31 de outubro.

Meu caro filho

Escreve sobre um problema devido a um valor monetário e, como tal, enviou menos dinheiro ao filho do que era previsto. Informa, ainda, que há de enviar a mesada por vale de correio e se Canto da Maya necessitar que alguma quantia extraordinária que lhe deverá pedir. Pede, em nota depois da assinatura, que não comente este assunto com os Mariannos, facto que poderia ofender muita gente. Fala em possível roubalheira dos empregados. A carta começa por se referir ao valor – “uma grande espiga”- pelos Mariannos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto

Carta escrita a partir de Ponta Delgada, desejando ao filho muitas felicidades pelos estudos, pede que este lhe mande alguns artigos vários, indicando os estabelecimentos comerciais que os vende. Depois da assinatura, António Cardoso escreve uma nota em que a mãe, Maria Ernestina, lhe pede para comprar um novelo. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro fº

Estima que o filho se encontre de boa saúde e questiona-o se recebeu já as ações da Companhia de Panificação. Pede pata tentar saber como se poderão vender as ditas ações porque se poderá dar o caso de ajudar no pagamento de uma dívida. Assina “A. Cardoso”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Parabeniza o filho pelos anos e envia-lhe uma quantia monetária como lembrança e, também, o irmão Mário lhe envia uma quantia inserida na mesada. O pai pede a Canto da Maya que receba os juros das ações da Panificação e que retire o dinheiro necessário. Há outros assuntos referidos. A carta encontra-se em mau estado de conservação, muito fragilizada e com muitas falhas no papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

O pai felicita Canto da Maya pelo triunfo obtidos na exposição e recomenda-lhe que não se canse agora a fazer estátuas nos meses em que terá exames. Informa que lhe envia um vale com a quantia solicitada e que se puder enviará também o Diário dos Açores, "em que pedi ao Redactor pª transcrever as suas apreciações", sugerindo que Canto da Maya envie um bilhete ao redator do jornal, Victor Cabral, a agradecer-lhe. Existe uma pequena lacuna no papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Arthur A. d’Oliveira

Postal em que o remetente acusa a receção de uma carta com direções e bilhetes. Pede, também algumas direções das colónias portuguesas onde gostaria de estabelecer contatos e, também, nas ilhas. Este bilhete postal está incompleto, faltando a imagem da linha de Cintra que o remente diz que este cartão-postal tem. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya

Vasto conjunto de missivas que Beatriz do Canto envia ao irmão sobre os mais variados temas. Há várias cartas não datadas. Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya nasceu a 18 de abril de 1902 e morre no ano de 1988 a 20 de abril.

Meu querido Ernesto

Carta em que fala da ida para a cidade para preparar a viagem a viagem a Marselha em dezembro. Informa que escreveu uma carta a […] a pedir informações sobre hotéis e colégios em França. Fala de uma ida à “areia” e das condições atmosféricas que estavam. Refere que engordou um pouco e que mudou o penteado (para além de outros assuntos. Na 1ª página, no canto superior esquerdo indica que havia escrito mais uma folha mas, que com a mudança, a perdeu e não teve tempo para a reescrever. Tem envelope com anotação manuscrita no verso: “Beatriz e Tia Anica?”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente escreve sobre uma confusão com as cartas de Canto da Maya, referindo que a vida já tem tantos aborrecimentos e que ainda tem que se aborrecer com questões de empregados comuns. Refere que nesta festa [natal], tem pensado muito em todos, e que pede a Deus todos os dias pela Violante, mencionando que Canto da Maya deveria pedir à Maria, como é pequena, para rezar pela Violante. Questiona-o sobre quando ele irá aos Açores, e que achou piada ao Maurício, por este escrever uma carta ao tio informando que irá casar em julho e que gostaria muito que ele lá estivesse. Informa que em julho irá estar lá em baixo [Ponta Delgada] e que em agosto vão para as Furnas, referindo ainda, que este ano não vão a Lisboa porque o Eugénio e o Maurício estão ficando melhor, e que precisam de continuar com as suas dietas, para além de que o casamento do Maurício acarreta muitas despesas. Escreve que eles [Maurício e esposa] irão viver para as furnas e que ele [Maurício] irá para a Lomba da Maia continuar os trabalhos, mencionando ainda, que os bezerros continuam a morrer e que vão tentar outro tipo de alimentação. Informa que os terrenos na Lomba da Maia estão ótimos e que fazem uma linda propriedade, e que irá juntar plantas raras dos jardins antigos para colocar numa mata que fica no começo das outras, tendo estado a procurar eucaliptos. Faz ainda referência a dois livros que está a ler. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente refere que muito gostou de ter notícias de Canto da Maya e que gostou de ver os chupadores de pó, mas que ainda não teve tempo para se informar sobre o melhor modelo. Escreve que ele ainda não lhe disse nada relativamente às cortinas e que tem muita pressa nisso. Questiona se o escultor já mandou fazer as fechaduras para a mala, informando que vai mandar couro para Lisboa para Canto da Maya fazer uma mala para si. Escreve que viu na revista que ele a enviou ["Molidier et decoration"], nº5, dezembro de 1946, um artigo de René [Chenence], que não pode calcular os preços, mas que gostaria de saber os valores dele e questionar se o autor se estaria interessado em reproduzir alguns trabalhos, como a Nossa Senhora, por exemplo. Questiona-o sobre quando ele vem a São Miguel e escreve para ele não se incomodar com o presente do Maurício, pois o Sr. Vasconcelos dá sempre uma oferta aos netos. Informa que têm tido boas notícias da [Papis] e que a família do noivo tem sido amabilíssima. Agradece-lhe por este o ter comprado um vestido azul e outro para a [Papis] e informa que relativamente ao aspirador o que mais gostou foi do Cadilac. Questiona como tem passado a Violante na sua vida nova e escreve que a Maria terá muito tempo para se interessar, mas que por agora é bom que seja criança, referindo que as freiras devem-lhe ter feito bem, pois não tinha os mimos da mamã e que agora deve apreciar imenso a sua casa. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

Beatriz do Canto informa que relativamente aos dinheiros de Canto da Maya que as coisas estão resolvidas, informando os problemas que têm existido com as fábricas de manteiga e com terra que iam receber para o terreno dos Prestes, referindo ainda que têm o dinheiro do leite para estas despesas e para as férias. Aborda questões da vida familiar, nomeadamente sobre o filho da Violante, dando alguns conselhos de como eles deveriam proceder. Refere que não devem ir a Paris, pois o Eugénio vai construir uma casa na Lomba da Maia para o Maurício que vai casa com a filha do Sales. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meus queridos Irmãos

Beatriz envia notícias dobre um almoço que teve em cada de Maria e fala das crianças. Pergunta ao irmão, entre outros assuntos, como está devido às costelas partidas e o que tem feito relativamente a esse problema. Refere a morte de Manuel Hintze e como esse facto a deixou impressionada.
O cabeçalho “Meus queridos Irmãos” referir-se-á ao irmão Canto da Maya e a 2ª mulher, Vera. À data desta carta já o irmão de Beatriz e Ernesto, Mário, havia falecido (1894-1937). Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meus queridos Irmãos

Entre outros assuntos fala da troca de moradas que levou a que uma carta anteriormente remetida a Beatriz tivesse chegado mais tarde; falada da criada da Ribeirinha e no trabalho que tem tido com as crianças. Despede-se com saudades e um abraço para os dois – apesar de a missiva não estar datada será dirigida ao irmão Ernesto e 2ª mulher Vera. A ambos no cabeçalho se refere como “Irmãos”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente escreve que está em Ponta Delgada há 13 dias e que só hoje é que está a ter algum sossego, pois, a casa como esteve fechada estava muito suja, e também porque tiveram mestres na cozinha e no andar de cima. Refere a seca que tem atingido a ilha e como tem sido mau para a agricultura. Informa que a prima Tereza teve um derrame e ficou com o braço paralítico. Questiona se a Violante já está em casa da Matilde e como vai a Maria com as suas cruzes do colégio. Escreve que a Lola pensa em ir a Lisboa mais a família, que a Elisa espera um bebé, e que esta semana partiram em peregrinação muitas raparigas para Roma, passando por Paris, entre elas a Luísa Isabel e a Antonieta. A carta foi escrita em papel com a parte superior rasgada. Tem envelope que se encontra bastante rasgado e com anotações, a lápis, no verso: números e uma morada que não a do destinatário. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

tecido das cortinas

Carta em que pergunta pelo tecido das cortinas que necessita, indicada dimensões, e se pode saber o preço do metro que, depois, manda o dinheiro. Manda um desenho muito esquemático da localização da loja da costura, referindo que Violante sabe bem onde fica. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente dá os parabéns pelos anos da Violante e deseja que estes se repitam por muitos anos. Solicita que Canto da Maya não lhe envie mais jornais, escrevendo que tem o suficiente para agora. // A remetente deseja os parabéns pelos anos da Violante e um verão agradável. Escreve que se recorda muito de todos e da Mariazinha. No verso contém mensagem da [Papis] para os tios. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

"[...] não te escrevi mais cedo porque [...]"

A remetente explica que não escreveu mais cedo porque esteve com uma gripe fortíssima. Menciona que a prima. Margarida enviou um cartão de boas festas para ele. Refere que gostou de saber que a Maria é alegre, o que é uma grande qualidade e que ele a deve conservar assim, junto dele. Carta incompleta, começando na página IV. No verso tem anotada, a lápis, uma morada. Documento original manuscrito em português com título atribuído

"[...] não temos separão [...]"

A remetente aborda a saúde de Canto da Maya aconselhando-o a descansar depois das refeições, pois tem que estar forte para a mulher e filhas, referindo que a [Papis] andava muito cansada e que o médico lhe recomendou descanso e umas injeções. Menciona um tapete que fez e pela qual foi muito elogiada, enumerando algumas das pessoas que a elogiaram, como o Dr. Vieira e a Izabel Fonte Bela, entre outros. Carta incompleta, começando na folha II. Tem uma mancha de tinta vermelha. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

Gostou de ter notícias do irmão e que soube pela Papis que esta tinha gostado de estar com a Vera e a Maria e que estavam todos bem. Gostou de saber que Canto da Maya está satisfeito com os trabalhos e que o sogro da Papis afirma que o seu trabalho é muito apreciado. Entre outros assuntos, Beatriz refere ao irmão que vai partir para a Lomba da Maia onde passará o inverno. No Topo da 1ª página há uma anotação referente à preparação da partida e despede-se “dos três”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente dá os parabéns a Canto da Maya por este ter sido avô e por tudo ter corrido bem, referindo que lhe faz confusão ver-se no papel de tia-avó. Menciona que na Lomba da Maia ocupa-se das galinhas e da horta, alimentando os pintos de farinha de peixe feita com osso de baleia para que estes fiquem fortes. Informa que a mãe da Gilda Montalverne faleceu bem. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

Missiva escrita em duas folhas de pequena dimensão. Beatriz do Canto informa que tem mais um neto, Rodrigo, filho de Maurício. Informa das características físicas do bebé, peso e comprimento. Entre outros assuntos, desculpa-se por escrever neste tipo de folha de papel mas, ao contrário do que pensava, não tinha papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido irmão

A remetente informa que chegou no dia 28 de maio porque o vapor esteve em Setúbal 2 horas e 1 dia na Madeira, mas que no mar é rápido, come-se bem e é limpo, aconselhando-o a ir no vapor quando for à ilha. Refere que a Maria da Luz se portou muito bem e que o jardim estava cheio de flores e de lindas árvores. Menciona que viu em Lisboa o João, que lhe disse: "O Sr. teve razão, eu andei mal". Questiona se a Vera já regressou à Suíça para a herança e se Canto da Maia já foi conhecer a casa da Violante. Escreve que em Lisboa também viu a Sra. Leonor Riff que tem 82 anos, mas que está ótima. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meus queridos

Carta dirigida ao irmão mas, também, à cunhada Vera. A remetente escreve que ficou emocionada por saber que o Ernesto foi à missa, e promete enviar um livro de missa para que o irmão entenda melhor o papel de padre. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

A remetente agradece as compras que o irmão fez para a sobrinha e informa que amanhã irá ver a fotografia tirada a ele pelo Roberto e pela Maria no clube. Refere que não tem parado pois a [Papis] está a tirar um curso de escrituração comercial e que tem sempre que estudar e, por isso, o arranjo da casa fica para a mamã. Menciona que está a ler um livro e jornais franceses e que tem pena de como o campo está a evoluir com máquinas. Informa que a Lili teve um bebé e que está na casa do Barão da Fajã de Baixo. Questiona se Canto da Maya sempre virá à ilha e se está bem do estômago. Questiona ainda se o pequeno da Violante se está criando bem e solicita opinião sobre o jazigo, nomeadamente se Canto da Maya considera melhor vender o mármore e substituir por paredes e telhado. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

A remetente escreve que há muito que não recebe notícias do irmão e informa que em São Miguel está tudo bem. Refere que o Maurício está a tratar-se com penicilina e o Eugénio com um remédio americano para o estômago. Envia um jornal de uma amiga do Côrtes [Armando Côrtes Rodrigues] que faz referência a documentos que pelo que se entende são de Canto da Maya. Menciona que o encerramento do ano santo foi fantástico e que o papa falou de Fátima. Questiona onde está o Silvino agora e que este deve-lhe fazer muita falta. Informa que foi ao embarque de muita gente que partiu para Lisboa, entre eles a filha do Luiz Bernardo que fez uma exposição que ela gostou imenso. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

Beatriz do Canto escreve que está satisfeita em ter notícias de Canto da Maya e que fica muito contente em saber que as coisas correm pelo melhor com a Violante. Menciona que gostou muito do seu futuro genro e refere que o Franz está na ilha com a mulher e filha e escreve relativamente a questões da ornamentação da casa. Menciona que começou a ler o livro que Canto da Maya lhe enviou e refere que o jornal "O Debate", é o que mais interesse tem, pois aborda várias temáticas como arte, literatura, música, etc. Faz mais algumas referências sobre a saúde de alguns membros da família e despede-se com saudades para todos. A carta está escrita a lápis e a esferográfica. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente escreve que compreende Canto da Maya por não ter enviado as cortinas, pois agora vão ter mais despesas com a operação do Maurício ao apêndice. Aborda o irmão sobre a situação da Violante, referindo que tem imensa pena por ele como Pai, por ter que se afastar da filha por um capricho de um homem. Questiona porque é ele não pede à Maria para rezar pela irmã, Violante. Refere que no Coliseu tem um filme espanhol que tem sido um sucesso, tendo havido várias enchentes. Reporta que o médico considera que afinal não há necessidade do Maurício ser operado, mas que ainda vai fazer uma radiografia. Escreve que a prima [Zeza], considera que eles deviam vender as coisas velhas que têm lá, pois estão se estragando. Menciona que gostava que ele comprasse duas fechaduras de metal para a mala de mão e que mandasse pelo José Torres. Informa que a sobrinha dela, Legège, teve um rapaz, e que Lili também está há espera de um filho, e que quando ele lá chegar não vai conhecer tantos pequenos que têm nascido. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

[?] Bensaude Oulman

Carta dirigida a Canto da Maya por Bensaúde Oulman, no entanto não foi possível aferir o primeiro nome do remetente. Tem envelope. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

C. Andrade

O remetente (C. Andrade – não foi aferido o primeiro nome) mostra-se fiel ao compromisso e escreve pela 2ª vez a Canto da Maia. Informa que tem visto muito, mas que já sente saudades de Lisboa, referindo: "isto são mais as boas do que as broas e Lisboa não é tão má como cremos". Menciona ainda que: "os homens não têm juízo e principalmente dinheiro". O cartão-postal foi remetido de Paris e retrata uma escultura de Paul de Vigne do Museu de Bruxelas. O cartão apresenta lacunas e, por isso, não é possível identificar corretamente o nome da obra. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Chrysis

Cartão-postal e carta, remetidos de Paris e Génova por Chrysis. Não foi possível verificar a data do cartão-postal.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal remetido de Paris com a representação do Arco do Triunfo. Apresenta algumas marcas a tinta vermelha. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Cher Canto

Carta remetida de Génova. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Correspondência remetida

Conjunto de documentos constituído, essencialmente, por rascunhos de correspondência a remeter. Há um documento composto com três missivas cujos destinatários não foram identificados.

Armando César Cortes Rodrigues

Conjunto de cinco cartas manuscritas a remeter a Armando Cortes Rodrigues. Todos os documentos são originais e manuscritos. Serão rascunhos todos escritos em português

Meu caro Cortes Rodrigues

Canto da Maya escreve que pecou e que para retirar do coração a flor do mal, castigou a carne "vim a pé", referindo que deixou o carro burguês e que escolheu o caminhar dos pobres. Refere que caminho e contemplou desde as nuvens que lhe perseguiam até às crianças brincando, mencionando que quanto menos dependemos dos outros e mais nos simplificamos mais felizes somos, escrevendo que "O máximo da felicidade estará talvez no mínimo das necessidades". E continua com mais alguns pensamentos e reflexões. No verso da folha, parte deste texto é escrito por cima de um outro dirigido a Norberto Correa: "Meu bom Norberto" [Norberto Côrrea]. Canto da Maia escreve que estando longe é bem mais difícil, por saber de um amigo sofrido e não poder socorrer, acariciar, confortar, referindo o quanto desejava estar perto para poder dar um pouco de coragem e obrigar a fazer o exame. Este documento aparenta ser uma carta rascunho. O papel está fragilizado, apresentando algumas lacunas e manchas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Cortes Rodrigues

Canto da Maya escreve que pecou e que para retirar do coração a flor do mal, castigou a carne "vim a pé", referindo que deixou o carro burguês e que escolheu o caminhar dos pobres. Refere que caminho e contemplou desde as nuvens que lhe perseguiam até às crianças brincando, mencionando que quanto menos dependemos dos outros e mais nos simplificamos mais felizes somos, escrevendo que "O máximo da felicidade estará talvez no mínimo das necessidades". E continua com mais alguns pensamentos e reflexões. Aparenta ser uma carta rascunho. O papel está fragilizado, apresentando algumas lacunas e manchas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Cortes Rodrigues

Carta rascunho com uma frase inicial dirigida a Cortes Rodrigues: “É apressadamente, agora de manhã enquanto o modelo não chega que (???). Para Cortes Rodrigues serão apenas estas as palavras. Nesta mesma página há uma outra mensagem em francês para outro destinatário. Na 2ª página a escrita está cruzada e sobreposta, também em francês e com alguns algarismos anotados; no verso desta página há um texto em português: Mandou um criado levar “aí” um bilhete para vir um carro ao teatro. O carro não apareceu. Pede para se dar o bilhete ao António Cardoso. O papel está fragilizado, com lacunas e manchas. A última folha foi rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Cortes

É uma carta cuja primeira frase é muito idêntica à da carta rascunho PT/MCM/ECM/A/2-2/1/3: “É apressadamente agora de manhã enquanto não chegou o modelo que lhe venho dizer coisas.” A carta continua com algumas considerações, mostrando-se incompleta. Está escrita numa pequena folha rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Cortes Rodrigues

Carta rascunho cuja filha foi rasgada ao meio. Escreve Canto da Maya que julgava que Cortes Rodrigues lhe guardaria a surpresa de o ir visitar e, por isso, (???) o papel e a tinta. Mas vê que essa visita desejada só será mais tarde. Agora só tem a boa carta dele. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Caldeira Coelho

Canto da Maya escreve que a carta de Caldeira Coelho o surpreendeu, pois julgava ser ele a ter que pedir desculpas e não o contrário. No entanto pede perdão por não o escrever durante meses e por faltar sempre aos convites de Caldeira Coelho para ir a sua casa. Reforça que não foi correto e que não tem perdão. Menciona que até outubro passeou no campo, um campo que lhe enche a alma de felicidade, referindo que quando foi para a cidade foi para ele como uma morte. Aparenta ser uma carta rascunho, incompleta, cuja folha foi rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meus caros Pais

Canto da Maya escreve sobre o Grand Theatre onde representaram 3 peças de um escritor suíço [Marhart] que é diretor em Paris do jornal [Mercure], e descreve as mesmas. Refere que o Mário não apreciou tanto por não entender tão bem o francês. Menciona que o Mário lhe tirou um retrato que junto irá enviar. Informa que na segunda-feira, 27, assistiu a uma conferência sobre arte grega e da renascença, no Instituto F.F. Rousseau, referindo que agora às segundas-feiras, enquanto os pais estiverem a jantar, que se lembrem que ele irá estará ouvindo falar sobre arte. Não apresenta nota de despedida e será um rascunho. No canto superior direito da primeira página, há anotações de alguns bens alimentares com o valor à frente. Papel com várias lacunas.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querida Família

Carta dirigida à Família sem especificação de nomes. Informa que partirá dentro de 9 horas para Cherburgo (?). Informa que telefonou ao Sousa Lopez e que este lhe disse que o museu lhe compra o grupo Primavera mas que lhe dão apenas 15 contos e sem transporte. Reconhece que não é muito mas, se avançarem, será melhor do que nada e que isto sempre o consola um pouco. Tem estado com muito trabalho nestes dias e há já cinco noites que dorme apenas seis horas, sentindo-se muito cansado. No dia 15 foi passar o dia à Serra da Arrábida, tecendo em seguida elogios à paisagem e descreve-a. Pensou nos filhos e na família junto a esta paisagem tão bonita. Vai pedir à Matilde que a Violante vá ter com ele no verão e que o Júlio vá para a Alemanha com a mãe se a Violente for ter com ele. Continua com mais algumas informações, pedindo-lhe que lhe escrevam para Paris e deixa morada. Despede-se com saudades e lembranças a todos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Cara Leonor

Carta rascunho dirigida a “Cara Leonor” em que escreve que estes dias são bem tristes mas a natureza, com dias de sol e de chuva, dão alguma beleza. Leu e compreendeu a carta dela e a sua a tristeza. Pelo teor do restante texto estarão a referir-se a uma morte recente de pessoa próxima de Leonor. Refere que a lembrança de uma pessoa que se estima é uma saudade amarga nos primeiros meses. Deseja-lhe muita coragem. No verso está o cabeçalho de um rascunho de carta a “Caro Amigo”. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Desculpe o Norberto

Rascunho de um telegrama. Canto da Maya solicita uma porção de gesso a pagar pelo vapor. Há outras anotações, de diferente caligrafia, referentes a um curso de Língua Francesa. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Norberto

Canto da Maya escreve sobre a vida na ilha e sobre o tempo, de como no inverno a natureza se expande como na primavera. Refere que numa terra assim não se deveria estar triste, mas que, talvez ,seja porque a alegria nos faz expandir e a tristeza concentrar, procurar. O papel apresenta algumas lacunas, estando uma das páginas rasgada intencionalmente. Será um rascunho. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Amigo

Canto da Maya solicita um favor e refere que este ano devido à guerra ficou na ilha. Menciona que começou a fazer uma estátua com quase 2 metros de altura, e que se trata de um estudo e que a queria conservar. Refere que na ilha não [existe] [formador], revelando que só existem homens que trabalham em gesso, para flores de tetos de casas. Escreve que com o pouco que sabe e que com a agenda desse homem, não imagina quando acabar o trabalho, referindo que espera que o possam fazer de forma a usar a madeira aos bocados, tendo que ter a paciência de os unir, mencionando ainda, que para fazer essa forma precisa de alguns conselhos. Questiona se deve cortar as pernas, o traço e [formados] fora e revela que assim deverá ser mais fácil para ele: "corto a estátua em duas, três ou quatro partes [...]". Escreve ainda: "[...] a porção de gesso bom" e solicita um saco com [dois] de ferro que dê para fartura, para fazer a forma de uma estátua que tem [um metro e oitenta e cinco]. Este rascunho foi escrito em papel com dois timbres: The Royal Mail Team Packet Company e R. M. S. P. “Asturias”. O papel está fragilizado, apresentando várias lacunas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Norberto

Rascunho em que Canto da Maya escreve que no último paquete não recebeu qualquer carta dele, referindo que, porém, não se admirou, pois recordou-se que ele deveria ter o exame de álgebra. Refere que chove fortemente lá fora, mas que se encontra confortavelmente no seu atelier, deliciando-se. Espera que Norberto Côrreia já esteja livre do exame e, que as "malditas cólicas" o deixem. Espera por notícias a 24, referindo que se encontra bem e que tem trabalhado. No verso está, também, um rascunho para "Caro Primo": Canto da Maya escreve que o rapaz portador destas palavras e carta, é um rapaz que esteve em casa da tia Annica [Ana Leite do Canto] até ela falecer, referindo que este foi sempre um bom criado, mas que, agora está desempregado, e por isso o recomenda ao primo, que talvez necessite de alguém para algum serviço. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Norberto

O documento está em maus estado de conservação, apresentando lacunas, vincos e lacunas.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Ex. Primo e a Querida [Vittora]

A "Ex.Primo" Canto da Maya escreve que regressou recentemente da Vila, e que o Pai lhe informou de que o primo já o tinha procurado por duas vezes. No verso a "Querida [Vittora]": Canto da Maia refere que está muito envergonhado com ela e com os tios ,devido ao seu silêncio, solicitando perdão e referindo que tem tido muito trabalho com as esculturas. Escreve que teve que arranjar um atelier e que depois iniciou alguns trabalhos. Em francês, escreve ainda sobre coragem que é necessária para suportar os horrores da guerra. Documento original manuscrito em português e francês. Título atribuído.

Caros Primos

Canto da Maya pede perdão por só agora agradecer a bondade com que lhe receberam e pelas maçadas que deu, referindo que uma escultura que começou assim que chegou retirou-lhe muito tempo. Menciona que a sua viagem foi esplendida. Rascunho incompleto. Contém outras anotações com conteúdo semelhante. Papel frágil e rasgado. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

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