Showing 3803 results

Archival description
With digital objects
Advanced search options
Print preview Hierarchy View:

Meu caro Canto

Carta remetida por Sebastião de Macedo Ramalho Ortigão. O remetente escreve que Canto da Maya nem imagina o prazer que lhe deu o postal que este lhe enviou, mencionando, no entanto, que sente desgosto por não o poder abraçar, pois está incumbido de um trabalho, e que a antecipação da viagem de Canto da Maya desfez os seus planos. Envia um abraço e cumprimentos pelo talento e carater do escultor. Solicita que Canto da Maya lhe envie notícias de Paris e fotografias dos seus trabalhos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Bonecas de barro

Escreve em ir depressa ver as “tuas filhas de barro” e que seria uma desilusão se não compram nada. Não se admiraria com este facto porque os preços são caros e, a maioria das pessoas de Lisboa, apenas tem o necessário para comer e vestir. Mas seria um gosto para a mãe se lhe comprassem alguma estátua. Fala de como gostaria que o filho viesse e poderia chegar antes de 8 de agosto. A Tia agradece os postais. Torna a falar das estátuas e se estão em posição de serem vistas e apreciadas. Entre mais assuntos, pede a Ernesto para não gastar o dinheiro das estátuas em presentes mas para o usar nas despesas de Paris. Sugere-lhe estar na ilha e julho, agosto e até 15 de setembro, partindo a 25 para Paris. Quando mais tempo ficar, mais probabilidade há de ter “entrado” dinheiro da Avó – refere anteriormente que esta estava com pouco dinheiro este ano. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

A mãe escreve que gostou muito de ver as estatuetas e de receber notícias do filho. Demonstra grande preocupação com a saúde de Ernesto. Acha que o desanimo que este está a sentir tem a ver com o facto de ter trabalhado muito, estando agora com uma depressão nervosa. Acha que as belas-artes são mais estafantes que a literatura, por isso os escritores morrem mais velhos; os pintores morrem cedo. Sugere-lhe que vá para o campo, não há pintores, mas vai estar por mais tempo com ar puro. Pede-lhe que fique o máximo de tempo que puder sem ler ou escrever e para falar pouco. A Tia Annica vendeu hoje a mata e deu uma descompostura ao António e ao Pai, esperando Ernestina que não o vá incomodar em Lisboa. Documento original manuscrito em português com título atribuído. No final da carta, a mão escreve que o Pai disse que se se estiver a sentir doente para ir ter com eles. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida.

Results 3801 to 3803 of 3803