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Meu Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

Tem alinhavado um pequeno recorte de imprensa.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

Pede autorização ao pai para casar no dia de anos com António Cardoso Machado de Faria e Maya.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pae

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Querido Pai

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Meu Tio e amigo

Carta recebida do sobrinho Francisco do Canto Bettencourt (1861/1940). Este é filho da irmã Inês do Canto (1830/1910) e de Francisco Bettencourt (1823/1909).
Documento original manuscrito em português.
Título atribuído.

Meu bom Am.o e Snr

Refere a importância da cirurgia de Ernesto do Canto e escreve sobre trabalhos de fotografia.
Documento original manuscrito em português.
Título atribuído.

Meu bom Am.o e Snr

Carta que refere a cirurgia de Ernesto do Canto e que foi dia de alegria para ele e família. Escreve que mal falou com o Príncipe do Mónaco que havia chegado no dia 25, e que por ele perguntou. O Príncipe muito se alegrou por ter voltado ao mar, mas perdeu duas dragas e muitas centenas de metros de [?] de aço. A carta continua com outros assuntos e mais referências ao Príncipe do Mónaco. A última página está rasgada.
Documento original manuscrito em português.
Título atribuído.

Meu bom Am.o e Snr

Agradece notícias recebidas sobre Ernesto do Canto, esperando que lhe façam a operação. Refere que não recebeu as folhas e pedra e, por isso, só agora escreve ao Dr. Artur e mandou-lhe a requisição. Agradece a sua boa intervenção sem a qual nada conseguiria. A carta continua com outros assuntos.
Documento original manuscrito em português.
Título atribuído.

Meu bom Amigo

Dá notícias braves da família e pergunta pela saúde de Ernesto do Canto e família.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Caldeira Coelho

Canto da Maya escreve que a carta de Caldeira Coelho o surpreendeu, pois julgava ser ele a ter que pedir desculpas e não o contrário. No entanto pede perdão por não o escrever durante meses e por faltar sempre aos convites de Caldeira Coelho para ir a sua casa. Reforça que não foi correto e que não tem perdão. Menciona que até outubro passeou no campo, um campo que lhe enche a alma de felicidade, referindo que quando foi para a cidade foi para ele como uma morte. Aparenta ser uma carta rascunho, incompleta, cuja folha foi rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Cortes

É uma carta cuja primeira frase é muito idêntica à da carta rascunho PT/MCM/ECM/A/2-2/1/3: “É apressadamente agora de manhã enquanto não chegou o modelo que lhe venho dizer coisas.” A carta continua com algumas considerações, mostrando-se incompleta. Está escrita numa pequena folha rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Cortes Rodrigues

Carta rascunho com uma frase inicial dirigida a Cortes Rodrigues: “É apressadamente, agora de manhã enquanto o modelo não chega que (???). Para Cortes Rodrigues serão apenas estas as palavras. Nesta mesma página há uma outra mensagem em francês para outro destinatário. Na 2ª página a escrita está cruzada e sobreposta, também em francês e com alguns algarismos anotados; no verso desta página há um texto em português: Mandou um criado levar “aí” um bilhete para vir um carro ao teatro. O carro não apareceu. Pede para se dar o bilhete ao António Cardoso. O papel está fragilizado, com lacunas e manchas. A última folha foi rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Norberto

Rascunho em que Canto da Maya escreve que no último paquete não recebeu qualquer carta dele, referindo que, porém, não se admirou, pois recordou-se que ele deveria ter o exame de álgebra. Refere que chove fortemente lá fora, mas que se encontra confortavelmente no seu atelier, deliciando-se. Espera que Norberto Côrreia já esteja livre do exame e, que as "malditas cólicas" o deixem. Espera por notícias a 24, referindo que se encontra bem e que tem trabalhado. No verso está, também, um rascunho para "Caro Primo": Canto da Maya escreve que o rapaz portador destas palavras e carta, é um rapaz que esteve em casa da tia Annica [Ana Leite do Canto] até ela falecer, referindo que este foi sempre um bom criado, mas que, agora está desempregado, e por isso o recomenda ao primo, que talvez necessite de alguém para algum serviço. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Norberto

O documento está em maus estado de conservação, apresentando lacunas, vincos e lacunas.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom am.o

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom amigo

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom amigo

Para além de referir as boas notícias sobre o estado de saúde de Ernesto do Canto, escreve sobre o Príncipe Alberto I do Mónaco e algumas das suas atividades, entre outros assuntos.
Documento original manuscrito em português.
Título atribuído.

Meu carissimo amigo Ernesto

O remetente escreve que agora é que se sente um pouco melhor; uma gripe levou-o a ficar de cama por uns dias. Agradece os retratos; enviou dinheiros para os restantes em vale do Correio. O (?) leva um para a América, descrito como a adorável criatura que havia falado ao escultor num jantar. Conta que já estão habituados às extravagâncias da rapariga. Que era linda e que tinha uma graça de matar. Despede-se com um “adeus meu caro amigo” e um abraço. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente escreve que desta vez não está debaixo das barricadas do mau humor, como da última vez, mencionando ainda, o muito calor que tem feito. Refere que desde o dia 28 que tem estado a gozar o convívio e o carinho da família. Escreve que em Lisboa terminou o concelheiro [Arcanio] e que fez o busto do Eça, mencionando que em Viseu ainda não fez nada, e que entregou a estatuetas e a caixa de pirogravura de Canto da Maya. Refere que este com o [Calamba] que lhe disse já ter dado ao Manta os livros. Escreve que recebeu notícias do Armando, de Rabo de Peixe em que lhe dizia que ia escrever a Canto da Maya, mencionando ainda que o Andrade lhe escreveu de [Salzburgo]. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente escreve que anseia por notícias dele, desejando saber se fez boa viagem, bem como a Mãe, Pai e Irmã. Refere que lhe foi impossível ir dar-lhe um abraço, pois os seus incómodos agravaram-se e teve que partir para Viseu, mencionando ainda que "esmagado pelo soffrimento, assim ganhava mais dôres e perdia o trabalho accumulado d'um anno". Escreve que as dores continuaram e que enviou um telegrama ao Mestre Monteiro, questionando se poderia ainda fazer o exame, ao que este respondeu afirmativamente, referindo no entanto que não poderia ir além do dia 12 de agosto, tendo assim partido para Lisboa e feito o exame, mesmo doente, e que o Mestre Monteiro ao ver o seu trabalho, disse: "A planta não me desagrada, está muito bem para começar". Escreve que está hospedado na Pensão da Glória em Lisboa, e que tem posto grande entusiasmo "neste trabalho" e "muito da minha alma". Refere que no mesmo correio remete um número da "Lanterna Illustrada", onde lhes fazem referência. Menciona que eles têm almas irmãs, havendo só uma diferença entre eles, "a altura da sua techinca que vae muitos metros acima da minha..." Informa que disse ao Armando para lhe remeter as impressões que salvam a primeira exposição dele. Escreve que vai partir para Espinho e que tem reservado para Canto da Maya uma "Vertigem", para ele levar quando lá passar a caminho de Paris. Faz referência a um postal que recebeu de um artista de Viseu, que lhe enviou um postal, referindo o que este lhe disse e menciona que o Armando Cortes Rodrigues fará amanhã o último exame, tendo estado bem em todos eles. Em Post Scriptum (P.S.) informa que o certificado de Canto da Maia não irá hoje porque ainda não está passado, e que na Escola de Belas Artes ouviu uma das maiores heresias que já escutou, dita por Zé Urbano: "De todas as artes, a uma que se vão inspirar na Natureza é a architectura." Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente pede desculpa por só agora escrever, referindo que apenas lhe escreve para lhe enviar os 50 [escudos] que este lhe solicitou. Escreve que não enviou o dinheiro mais cedo pois foi o mês em que se [propôs as décimas]. Promete brevemente escrever uma carta mais extensa. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente escreve que está com um ataque de mau humor em que as palavras e ideias não se encarrilham por mais que tente, referindo que até lhe custa escrever. Deseja uma ótima jornada e que Canto da Maya encontre a sua família de ótima saúde, referindo que envia a quantia que este lhe emprestou, a qual muito agradece. Menciona que a classificação obtida por Canto da Maia em arquitetura foi de 11 valores, o Andrade 15 e ele 13 e, informa ainda, que esta semana partirá para Viseu. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente pede perdão pelo silêncio e explica por que razão não o escreveu mais cedo, referindo que não estranhou o que Canto da Maya lhe disse sobre Paris, sendo comum, quando nos instalamos num meio diferente sentimos repulsa, no entanto, com o passar do tempo, começamos a gostar. Partilha de algumas reflexões de Canto da Maya, nomeadamente sobre questões existenciais dos artistas. Questiona Canto da Maya se tem colegas franceses que lhe pedem para lhes fazer um busto, e escreve sobre a escola de belas artes em Lisboa, referindo que existem 57 novos artistas, duma arte que "toca os raios do patriotismo", referindo que no intervalo das aulas continua a ser proibido atravessar os corredores por causa do mau [olhado] das meninas, escrevendo sobre as aulas, onde "julgo vê-lo", de bibe por entre as mesas ou carregando barro ou a tirar fotografias, que agora há chá, torradas, chocolate, etc, todos os dias. Escreve sobre algumas figuras da escola de belas-artes, nomeadamente sobre: Amílcar, Teixeira, o Manuel, o Santos, Carvalho, Tavares, Caldeira, Andrade, Cunha, Mestre Monteiro, Carlos Reis, Maya, [Pacheco], Alves, Martinho, Carneiro, Nascimento, Barreira. Refere que tem estado muito ocupado como o trabalho escolar e com a exposição de humoristas na qual tem alguns trabalhos e que depois lhe envia fotografia dos mesmos. Algumas folhas apresentam descoloração. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

Manda um abraço pelas duas figuras “da fadiga (do prazer e do trabalho)”. As outras também agradaram, mas não tanto como estas duas. A carta continua com observações ao trabalho de Canto da Maya e outros assuntos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Canto

Carta remetida ao escultor por José Duarte Ramalho Ortigão. O remetente informa que no dia 29 de setembro foi atacado por uma congestão pulmonar, referindo que o médico sugeriu que recuperasse fora de Lisboa, tendo ele ido para Torres Novas, e que por esse motivo tardou na resposta, mencionando ainda, que Torres Novas é muito conhecida "pelos discípulos do mestre", pois para lá iam fazer o seu tirocínio artístico no tempo da sociedade Silva Porto. Escreve que depois de lá chegado o seu desejo foi escrever-lhe a agradecer a amabilidade de Canto da Maya. Refere que não estranha o estado apático em que Canto da Maia se encontra, escrevendo que o clima e o ar são diversos, que existem uma espécie de adormecimento, que parece que ali se respira ópio em vez de oxigénio, e que apesar de ser natural da ilha, habituou-se a Lisboa, sendo assim normal que estranhe. Refere que as fotografias dos seus últimos trabalhos vêm confirmar a opinião que tem a respeito dele, indicando que "o rapazinho dos patos" é "admirável e superior" à "rapariga da [bicha]". Escreve que Canto da Maya está com a [presunção] de que deu um aspeto frio de mais à figura, sendo que ele considera a mesma admirável, tal como o [Lucena], referindo que a expressão é soberba e que estão admiravelmente [proporcionada]. Menciona ainda que o artista é também muito verdadeiro, e questiona-o sobre quando este vai para Paris, pedindo para que este lhe dê notícias antes de partir. Escreve que a noiva e ele agradecem as suas palavras e que ela está ansiosa pelo prometido. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

Carta remetida por Sebastião de Macedo Ramalho Ortigão. O remetente escreve que Canto da Maya nem imagina o prazer que lhe deu o postal que este lhe enviou, mencionando, no entanto, que sente desgosto por não o poder abraçar, pois está incumbido de um trabalho, e que a antecipação da viagem de Canto da Maya desfez os seus planos. Envia um abraço e cumprimentos pelo talento e carater do escultor. Solicita que Canto da Maya lhe envie notícias de Paris e fotografias dos seus trabalhos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto:

O remente escreve que regressou há 4 dias a Lisboa onde encontrou de braços aberto na estação o Armando Cortes Rodrigues a quem questionou sobre as suas novas pesquisas, referindo que este lhe informou do falecimento da tia de Canto da Maia e do grave estado de saúde do irmão. Envia o seu lamento e pesar a Canto da Maya e aos seus pais. Solicita notícias sobre o estado de saúde do irmão e envia beijos para a Beatriz. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Cortes Rodrigues

Canto da Maya escreve que pecou e que para retirar do coração a flor do mal, castigou a carne "vim a pé", referindo que deixou o carro burguês e que escolheu o caminhar dos pobres. Refere que caminho e contemplou desde as nuvens que lhe perseguiam até às crianças brincando, mencionando que quanto menos dependemos dos outros e mais nos simplificamos mais felizes somos, escrevendo que "O máximo da felicidade estará talvez no mínimo das necessidades". E continua com mais alguns pensamentos e reflexões. No verso da folha, parte deste texto é escrito por cima de um outro dirigido a Norberto Correa: "Meu bom Norberto" [Norberto Côrrea]. Canto da Maia escreve que estando longe é bem mais difícil, por saber de um amigo sofrido e não poder socorrer, acariciar, confortar, referindo o quanto desejava estar perto para poder dar um pouco de coragem e obrigar a fazer o exame. Este documento aparenta ser uma carta rascunho. O papel está fragilizado, apresentando algumas lacunas e manchas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Cortes Rodrigues

Canto da Maya escreve que pecou e que para retirar do coração a flor do mal, castigou a carne "vim a pé", referindo que deixou o carro burguês e que escolheu o caminhar dos pobres. Refere que caminho e contemplou desde as nuvens que lhe perseguiam até às crianças brincando, mencionando que quanto menos dependemos dos outros e mais nos simplificamos mais felizes somos, escrevendo que "O máximo da felicidade estará talvez no mínimo das necessidades". E continua com mais alguns pensamentos e reflexões. Aparenta ser uma carta rascunho. O papel está fragilizado, apresentando algumas lacunas e manchas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Cortes Rodrigues

Carta rascunho cuja filha foi rasgada ao meio. Escreve Canto da Maya que julgava que Cortes Rodrigues lhe guardaria a surpresa de o ir visitar e, por isso, (???) o papel e a tinta. Mas vê que essa visita desejada só será mais tarde. Agora só tem a boa carta dele. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro Ernesto

Domingos Rebelo escreve que anseia por notícias de Canto da Maya relativamente a Madrid, "do Prado de tudo o que a encontras interessante". Agradece a ilustração e os postais que lhe enviou, referindo que "a ilustração é magnifica e que os postais vieram matar-me saudades dos belos bocados que aí passei". Questiona qual a opinião do escultor sobre Esopo, Bobo de Coria, as Meninas e da Duqueza Dálba de Goya, mencionando a grandeza das obras. Refere que muito apreciou a lembrança de Canto da Maya que o veio distrair da monotonia em que vive nas Capelas. Escreve que tem trabalhado alguma coisa, mas que ainda não começou a decoração do [Marquez] porque não chegou o material, referindo que este também lhe encomendou um retrato do tio José Jácome de fotografia. Escreve que tem a cabeça a arder com projetos de quadro tudo inspirado na vida no campo, que não sendo dum carater extraordinário à primeira vista, tem a sua beleza, mencionando, que no entanto, para pôr em prática tantos projetos, necessitaria de um "certo descanso d´espirito", o que é difícil pela saúde da sua esposa, descrevendo o estado de saúde da mesma. Informa que soube pela mãe de Canta da Maya, que ele estava satisfeitíssimo e que trabalhava com um escultor de talento. Pede a Canto da Maya que trabalhe muito, pois em breve, irá ver os esforços coroados de grandes sucessos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto

Domingos Rebelo começa por referir o golpe que sofreu e que a vida tem mais momentos de tristes do que felizes, mencionando que "felizmente que há uma outra vida, um outro mundo depois d´este" e será nesse que encontrará a sua Carminho, sem sofrimento e feliz. Escreve que agora o que lhe resta da sua Carminho é a memória de dois anos de verdadeiro sofrimento. Informa que recebeu 3 números da "Esfera" e vários postais que agradece, referindo ainda que queria escrever-lhe mais sobre as suas cartas, mas que não pode. Espera que Canto de Maya se encontre bem e que as suas qualidades de artista se desenvolvam sempre para que ele possa produzir verdadeiras obras de arte. Solicita que lhe escreva para Ponta Delgada. Domingos Rebelo refere o desgosto e sofrimento com a morte da Carminho. Escreve sobre a visita do médico e os últimos momentos de vida de Carminho, e de como foi um exemplo de coragem e heroísmo. Escreve que está exausto e que não tem vontade para nada, mencionado que a pintura, que tanto sentia, já não lhe diz nada, e que não sabe como poderá fazer o teto do Marques Jácome. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto

Carta escrita a partir de Ponta Delgada, desejando ao filho muitas felicidades pelos estudos, pede que este lhe mande alguns artigos vários, indicando os estabelecimentos comerciais que os vende. Depois da assinatura, António Cardoso escreve uma nota em que a mãe, Maria Ernestina, lhe pede para comprar um novelo. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente informa que escreve em vésperas da partida do vapor, mencionando que recebeu o postal e o pedido de Canto da Maia: "a machina de afiar laminas gillete". Questiona Canto da Maya se soube do escândalo que alguns pintores "d'aqui" fizeram com a Exposição de Ponta Delgada, referindo que "a fala de chá e de dinheiro traz sempre d'estas figuras de urso", questionando-o se sabe lhe dizer mais alguma coisa sobre o ocorrido. Escreve que envia a apólice do seguro do gesso e questiona se o friso está muito adiantado. Solicita noticias e pede que Canto da Maya, não se feche no silêncio. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente aborda a ida de Canto da Maya a Viseu, informando que anunciou à sua mãe que este viria acompanhado por [Madame][Descheues] indicando esta como esposa de Canto da Maya. Informa que consegui arranjar uma garagem que irá servir de atelier a Canto da Maya, numa rua central, no rés do chão de uma casa antiga portuguesa, onde reside o conservador do museu regional. Descreve a loja como magnífica, com boa luz e com água canalizada, ao preço de três escudos por mês. Informa que remete um postal onde é possível vislumbrar a casa e o futuro atelier. Confirma que recebeu o vale enviado pelo escultor no valor de quatro mil reis. Insiste na ida de Canto da Maya para Viseu, e solicitada uma data para que lhe possa arranjar uma casa. Refere ainda que se for no inverno, vai ver uma estação "fecunda d´impressões e vida artística". O postal que o remetente informa que junto envia, não se encontra. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente escreve que jubilou com a carta e com a notícia de Canto da Maya e enaltece o trabalho deste. Refere que viu as Aguiares no Nacional onde assistiu à Italia Vitaliani, descrevendo a arte e o talento da mesma, mencionando que se encontrou com ela no camarim e que expôs o mandatum de Canto da Maia de forma clara. Refere que ela lhe falou de Canto da Maya com grande interesse e que indicou que seria melhor remeter as estatuetas para o Porto, onde iria permanecer até 30 de novembro, mencionando, porém, que se viu obrigado a nova combinação, visto que um dia depois do encontro é que recebeu a carta de Canto da Maya. Escreve que no último espetáculo, a 12, quando estava na bilheteira para adquirir o bilhete, foi abordado por A. Guimarães que não o deixou comprar bilhete, convidando-o a jantar com outros humoristas em dois camarotes expressamente marcados pela Vitaliani para os artistas, referindo que esperava dever-lhes o favor de uns ligeiros croquis para um álbum à semelhança do que o Canto da Maya lhe mostrou, mencionando que ficou perturbado e enraivecido e que registou as "figuras d´urso" de alguns humoristas. Informa que falou novamente com a Vitaliani relativamente ao envio das estatuetas e que reportou as boas novas da última carta de Canto da Maya, escrevendo que Vitaliana e o marido lhe ofereceram-lhe fotografias e um álbum como o de Canto da Maya. Informa que enviou um trabalho para o "Ocidente" e que tem feito outros trabalhos. Escreve ainda que a Italia Vitaliani lhe disse que o melhor seria enviar para São Miguel as estatuetas. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente informa que recebeu a carta de Canto da Maya, a qual muito lhe satisfez, referindo que é lhe difícil na sua resposta, não fazer uso à sua personalidade crítica. Refere que nas descrições da imagem pela Itália sobre Vicenza e Verona, que Canto da Maya exalta tanto as obras arquitetónicas da renascença pura, que ele chega a temer alimentar no seu espírito a irreverência que tem pela época histórica chamada renascença, mencionando que, por certo, as obras que Canto da Maya lhe fala para terem tanto de inspiração, harmonia e grandeza devem ter pertencido a uma renascença dentro do renascimento e fora da renascença. O remetente fala do que tem feito a nível artístico, e faz também observações sobre a obra de Canto da Maya, referindo que existe um grande avanço na forma e no pensamento. Agradece muito os trabalhos, cujos esquiços este lhe enviou, e faz algumas considerações sobre os mesmos. Relativamente à "Vierge" et "Demi-Vierge", escreve que estão bem indicados e que traduzem os estados extremos da virgindade e semi-virgindade, mencionando ainda que a composição decorativa é muito agradável. Em relação ao "Fogão Social", escreve que é cheio de ternura o motivo de baixo-relevo e dizem bem as linhas dos esquiços. Refere, porém, que o arranjo arquitetónico em nada lhe agrada, referindo que as forma simples e tocas do fogão não são dignas de alojarem as caricias requintadas de dois baixos-relevos, pois os baixos-relevos postos naquelas facetas rígidas do seu fogão seriam tules finos a cobrirem fina luva de seda em calosa mão, por mais que o fogo purificador lambesse o corpo da chaminé. Refere ainda que o friso "a dança" não lhe dá uma sensação de movimento, pois na dança há a marcha e o redopio, um movimento em sentido variado e o movimento em círculo, e se o friso de Canto da Maya, é uma expressão desse movimento falta-lhe o rodopio e o desencontro da marcha é pouco acentuado. Escreve ainda que do outro fogão gosta pouco, referindo que não quer dizer que seja mau, mas que aquela abertura ou aqueles braços em mãos altas e dadas não são amigas da harmonia, mencionado que seria mais fácil se ele rasgasse a boca do fogão. Refere ainda que o Armando Cortes Rodrigues escreveu um artigo que ele ilustrou, e que lho vai remeter. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente informa que dessa vez não vai escrever uma carta daquelas epistolas em que tagarela infindavelmente, mencionando que apenas aproveitou o convite que o paquete de amanhã lhe fez, para levar a carta até Canto da Maya, podendo assim levá-lo à sua presença tão amiga e em espiritual convívio abraçá-lo, permanecendo no seu ateliê em silêncio, "como um authentico Bébé deante d'uma árvore de Natal". Refere que viu há dias em Lisboa a seu irmão [Mário] e que este estava de esplendido aspeto. Deseja um ano para toda a família cheio de paz e prosperidades e para Canto da Maya, "Fecundidade, trabalho, creação - toda uma vida a destillar Amõr, vasado em obras d' arte". Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente refere que escreve à pressa, por estar em preparativos de viagem, referindo os locais onde irá passar, e que depois irá ao Porto ver a exposição dos Humoristas, regressando a Lisboa para se preparar para o exame final. Informa que tem uma triste notícia para dar: "os seus trabalhos (typos do povo) nem um chegou inteiro", referindo que nos correios foram tratados de forma negligente, e que de nada adiante ter Frágil ou não escrito no caixote, mencionado que vai aplicar a [cola tudo]. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente refere a sua admiração e surpresa por ainda não ter recebido qualquer carta de Canto da Maya, referindo, no entanto, que está certo de que ele o vai responder à sua solicitação, pois é de grande interesse. Escreve que teve uma encomenda de duas estatuetas de metro e meio de altura, para uma escada de um palacete que se está construindo, mencionando que para não perder o freguês, fez um preço pouco digno, lucrando 150$00 com cada uma. No entanto, foi saber o preço do bronze e da fundição e o Sr. Venâncio lhe disse "que o mínimo era de 550$00 cada figura ou sejam 1100$00 as duas". Refere que considerando o preço do bronze e da fundição terá que subir o valor do trabalho, mas que assim o freguês vai dispensar as estatuetas e que dessa forma ficará sem o trabalho. Questiona se Canto da Maia lhe saber dizer, quem é o fundidor que em Madrid (...).No canto superior esquerdo, o papel tem a marca impressa: “Maximiliano Alves ESCULPTOR”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto _ Vulgo o Cantinho iiiiiih!”

Afirma que sempre o apreciou, mas depois de ver do que Canto da Maya é capaz, tem por este uma veneração; uma veneração que se sente por aqueles que têm o dom de possuir o (?). Afirma que não o diz por favor e nem por ser seu amigo pessoal e por ver a admiração das qualidades morais. Hoje admira-o como um grande nome da arte. A carta continua com apreciações ao trabalho de Canto da Maya. Faz, igualmente, referências a Norberto Correa. No canto superior esquerdo, o papel tem a marca impressa: “Maximiliano Alves ESCULPTOR”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Norberto

Canto da Maya escreve sobre a vida na ilha e sobre o tempo, de como no inverno a natureza se expande como na primavera. Refere que numa terra assim não se deveria estar triste, mas que, talvez ,seja porque a alegria nos faz expandir e a tristeza concentrar, procurar. O papel apresenta algumas lacunas, estando uma das páginas rasgada intencionalmente. Será um rascunho. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro [?]

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro amigo

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro amigo

O remetente escreve que folga muito em saber as boas notícias que têm recebido. Fala do problema em receber o ordenado e que é possível que se resolva em breve. Entre outros assuntos, felicita Ernesto do Canto pela maneira como os seus patrícios o têm recebido. Despede-se, aguardando por notícias, com abraço e cumprimentos para todos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro amigo Ernesto

O remetente escreve que tinha muito a dizer-lhe, mas que não tem tempo, e que tem muita necessidade das cópias dos retratos que lhe ofereceu. Solicita que Canto da Maia lhe arranje um fotógrafo. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro esposo

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu caro filho

O pai felicita Canto da Maya pelo triunfo obtidos na exposição e recomenda-lhe que não se canse agora a fazer estátuas nos meses em que terá exames. Informa que lhe envia um vale com a quantia solicitada e que se puder enviará também o Diário dos Açores, "em que pedi ao Redactor pª transcrever as suas apreciações", sugerindo que Canto da Maya envie um bilhete ao redator do jornal, Victor Cabral, a agradecer-lhe. Existe uma pequena lacuna no papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Escreve sobre um problema devido a um valor monetário e, como tal, enviou menos dinheiro ao filho do que era previsto. Informa, ainda, que há de enviar a mesada por vale de correio e se Canto da Maya necessitar que alguma quantia extraordinária que lhe deverá pedir. Pede, em nota depois da assinatura, que não comente este assunto com os Mariannos, facto que poderia ofender muita gente. Fala em possível roubalheira dos empregados. A carta começa por se referir ao valor – “uma grande espiga”- pelos Mariannos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

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