Retrato de estúdio de homem não identificado. Tem dedicatória ao amigo António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930). No álbum, a baixo da imagem, está escrito "Filomeno Bicudo" mas que não será quem está retratado. Título formal. Autoria de José Pacheco Toste - Photographia Central - Foto Toste, Rua do Valverde , nº 58.
Retrato de estúdio de Diogo Henrique Xavier Nogueira que, conforme a inscrição no verso, oferece ao seu "discípulo" António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930). Título formal. Tem no verso a impressão do estúdio fotográfico na Praça do Príncipe Real, nº 20 em Lisboa.
Retrato de estúdio que será de Jacinto Gago Machado de Faria e Maya . No verso tem dedicatória para António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930), seu tio. No álbum, abaixo da imagem e a lápis, está escrito: "Jacinto (?) Machado. Adriano da Silva e Sousa, Phtographia Academica Conimbricense, Rua do Museu, Coimbra. Título formal. Jacinto Gago Machado de Faria e Maya nasce a 7 de outubro de 1874 na freguesia de São José em Ponta Delgada. Foi bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra. Casa em 1920 com Katrina Albertina Fritz (1887/1966). More15 de outubro de 1925. Era um dos filhos de Francisco Machado de Faria e Maya (1841/1923) e de Mariana da Silveira Gago da Câmara (1856/1909).
Retrato de estúdio de José Maria L. Borges que o oferece, conforme dedicatória no verso, a António Cardoso Machado de Faria e Maya, assinado e datando. Título formal. Autoria de A. J. Rapozo, Photographo, S. Miguel [António José Raposo].
Retrato de estúdio de Margarida Leite do Canto aos 45 anos. No verso tem dedicatória escrita pela própria: "Ao seu Ex.mo e Futuro Genro offerece. Data e assina. A oferta foi feita a António Cardoso Machado de Faria e Maya que, em 1887, casa com a filha mais nova de Margarida Leite do Canto (1842/1915) e Ernesto do Canto (1831/1900), Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1915). Na página do álbum, abaixo da imagem, Canto da Maya identifica a avó. Título formal. Autoria de José Pacheco Toste - Photographia Central - Foto Toste [Rua do Valverde , nº 58]. Na origem, a albumina foi recortada de modo a poder ser colocada no espaço respetivo na página.
Retrato de estúdio de António Cardoso Machado de Faria e Maya (1953/1930), pai de Canto da Maya com inscrição deste na folha do álbum abaixo da imagem: "Meu Pai". António Cardoso casa com Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) em1887. Casará uma segunda vez, em 1922, com Isabel Maria Rebelo da Costa Chaves e Melo (1856/1930). Título formal. Autoria de José Pacheco Toste - Photographia Central - Foto Toste [Rua do Valverde , nº 58].
Carta recebida de António de Faria e Maya, genro, casado com a filha mais nova Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.
Retrato de Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) e de António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930), pais de Canto da Maya, acompanhados pelos netos mais velhos, Júlio Canto da Maya (1920/1940) e Violante do Canto (n. 1923). Título atribuído.
Transcrição impressa de carta datada de 1 de março de 1913. Título atribuído. Entre outros assuntos, escreve sobre o trabalho que tem tido e sobre as estatuetas para exposição que já estão prontas. Indica os títulos e o que elas representam: "Fatiguée par la vie de souffrance" e "Fatiguée par la vie de plaisir" "Très tôt on sent les inégalités sociales" "Caresse étrange" "Qui n'a plus rien d'utile à faire promène les chiens" "Être chic... c'est la seule qualité de cette femme" "Ceux qui ont les temps de se promener" "On aime les chiens mais... on n'aime pas les enfants" Mère heurese piège tendu" Inconvénients d'un mariage mal assorti". "Vendendo-se" (que irá mandar vir de Lisboa) "Les éternels malheurs de l'amour" "On ne peut pas aimer quand on veut" Acrescenta que manda as fotografias do trabalho, não estando incluída a do último trabalho indicado, e uma cabeça de Velho (a que dá o nome de "Crença") e uma estatueta de um rapaz, "Olhando o abismo". Na Secção D - Fotografias constam fotografias de algumas das peças referidas, por exemplo, no álbum PT/MCM/ECM/D/2/1.
Transcrição impressa de carta datada sem data indicada. Título atribuído. Antes do texto da carta está a indicação "Confidencial". Refere que gostou de saber que a viagem à Suíça se vai tornando uma realidade. Acrescenta que espera que os negócios do pai corram bem para que possa viajar sem "sacrifícios" e que irá fazer todos os possíveis para não se exceder nas despesas. 250 francos que, como não tem de pagar a academia, dará, mas que lhe mandem 300 francos nos dois meses próximos porque quando se entra há mais despesas. Informa que em finais de junho ou princípios de julho irá à Ilha. Entre outros assuntos pergunta se o Mário tem estudado francês.
Série [com título atribuído] constituída, maioritariamente, por transcrições impressas de cartas que Canto da Maya escreveu aos pais, Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) e António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930), entre 11 de novembro de 1912 e 22 de maio de 1913. Faz várias menções ao trabalho artístico, indicando muitas vezes os nomes das escultura, suas temáticas e o que representam e em que ocasião exporá as estatuetas. Escreve sobro o que sente, espaços que visita e os convícios com amigos. Nas transcrições impressas foi colocado, no canto superior direito, um número de paginação. Este corresponde a todas as cartas em sequência, tendo sido colocadas por data (apesar de nem todas terem data específica indicada mas, sim, inferida). Há apenas uma carta original manuscrita que Maria Ernestina do Canto Machado Faria e Maya remete ao filho Ernesto Canto da Maya. Todas as cartas foram escritas em português.
Retrato de estúdio de José de Sousa Canavarro. No verso tem dedicatória a António Cardoso de Machado de Faria e Maya (1853/1930), data e assina. Título atribuído. Produção/autoria de Loureiro, Calçada do Duque, 18, Lisboa
Transcrição impressa de carta datada de 24 de abril de 1913. Título atribuído. Menciona que provavelmente não chegará a atempo de partir para Lisboa no dia 26 porque gastou muito tempo a terminar as estatuetas para o Salão dos Humoristas portugueses. Foram enviadas no dia anterior, esperando o escultor que cheguem a tempo a abertura da exposição que é no dia 1 de maio. Acrescenta que foi à "vernissage" do Salão dos Humoristas no Palais de Glace e que os seus trabalhos foram recebidos. Escreve que os seus trabalhos não tiveram o mesmo sucesso de Lisboa, que são peças muito originais, únicas mas que não vendem alguma ainda. Acrescenta que os jornais nada escreveram, com exceção de 2 ou 3 que dedicam poucas palavras mas a nomes já conhecidos. Continua a escrever sobre a "vernissage". No final senta-se à frente das estatuetas e fez algumas reflexões, lembrando-se dos anos da irmã, de Lisboa e como se sente só em Paris. Entre outros assuntos menciona que o Marques de Jácome Correia [Aires Jácome Correia] o convidou para jantar.
Transcrição impressa de carta datada de 16 de março de 1913. Título atribuído. Acusa a receção da carta da mãe. Escreve que comprou o livro de Fra Angelico e que o colocou no correio com o livro de Robert de la Sizeranne. Descreve o jantar em casa de Madame Weil, tia do Albert Oulman e acrescenta que esteve num concerto sobre obras de Beethoven. Entre outros vários assuntos, envia a fotografia da última estatueta que fez e que representa "Les Malheurs de l'amour" e da de "Mère heurese e Piège tendu". Na Secção D - Fotografias, no álbum PT/MCM(ECM/D/2/1 poder-se-á encontrar a fotografia da escultura, entre outras.
Transcrição impressa de carta datada de 1 de maio de 1913. Título atribuído. Mostra-se com espírito feliz, descrevendo o que tem feito desde almoços, por exemplo com o Marquês Jácome Correia [Aires Jácome Correia] , ida ao teatro e passeio de carro pelos arredores de Paris.
Transcrição impressa de carta datada de 30 de março de 1913. Título atribuído. Refere que não se tem passado algum acontecimento que valha a pena contar. Tem estado a trabalhar na escola a desenhar na Calorossi e tem estado a pintar, cozer, formar fundir as estatuetas. Acrescenta que mandou fazer em bronze a escultura "Les éternels malheurs de l'amour. E que, "como não tem nada a contar", continua a carta a escrever sobre "impressões morais". Tece considerações sobre a arte e ciência e como estas devem ser complementares, assumindo papéis diferentes sem inferioridade ou superioridade. Não tendo a certeza de já ter falado aos pais sobre as estatuetas para os Humoristas, passa a descrevê-las e que são como as de Lisboa sem influência de Paris. Indica os nomes das esculturas e o que representam, sendo "mais intelectuais e menos banais do que as irmãs do anos passado". A carta continua com outros assuntos.
Transcrição impressa de carta datada de 10 de abril de 1913. Título atribuído. Refere que levou a estatuetas ao Palais de Glace com a ajuda de Mlle. Marie. Acrescenta que pede preços elevados porque prefere vender uma mais caras do que todas as peças baratas. Indica os nomes e os valores pedidos por cada uma. Foi saber se o júri tinha aceite os seus trabalhos e que só dois ou três não seriam expostos. Menciona que mandou pelo Jacinto Fonte Bela os tecidos para os dois vestidos da Beatriz [do Canto] e que para os fazerem devem ver o jornal que mandou para a tia [Ana do Canto Bicudo]. Entre outros assuntos faz referência à morte da Tia Ana [Adelaide do Canto].
Transcrição impressa de carta datada de 7 de dezembro de 1912. Título atribuído. Escreve sobre Paris e que visitou o Luxembourg, acrescentando que sentiu grande prazer por encontrar estátuas e quadros que tão bem conhecia, continuando a descrever o que fez e sentiu. A carta continua com outros assuntos.
Transcrição impressa de carta datada de 12 de dezembro de 1912. Título atribuído. Acusa a receção da carta da mãe e que vai responder a algumas perguntas que lhe coloca e que ele próprio vai fazer outras questões. Escreve sobre o que tem feito como uma visita ao José da Câmara ou do Jacinto Gago e à família Oulman para levar uma estatueta; 3 a visita ao Museu Cluny.
Transcrição impressa de carta sem data indicada mas que será de 1 de janeiro de 1913. Título atribuído. Escreve foi com a filha de Madame Oulman almoçar e a um concerto e foram passear no Bois de Boulogne, tecendo considerações sobre a manhã que considera "agradabilíssima". É o primeiro dia do ano e lamenta por ser o quinto ano que não passam este dia juntos. Continua com outros assuntos com referência a amigos e atividades que tem feito. Envia um abraço aos irmãos.
Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído. Começa por referir que começou na Escola de Belas-Artes e que esta lhe faz lembrar a escola de Lisboa, tecendo considerações. Entre outros assuntos, escreve sobre o que tem feito e que manda 3 cartas postais com estatuetas que fez.
Transcrição impressa de carta datada de 10 de fevereiro de 1913. Título atribuído. Escreve como se tem sentido bem com "o espírito cheio de alegria" e sobre o que tem feito como visitas a museus e ao amigo Alberto Oulman. Entre outros assuntos, responde ao pai e explica como conseguiu entrar para a Escola de Belas-Artes.
Transcrição impressa de carta datada de 20 de novembro de 1912. Título atribuído. Refere que é a primeira carta que escreve de Paris e que não vai descrever a cidade mas que escreve sobre o que sente. Entre outros assuntos, escreve também sobre a chegada a Marselha.
Transcrição impressa de duas cartas sem data indicada. Título atribuído. Escreve sobre os seus trabalhos e que reduziu "(...) a um montão de barro a mulher que trabalhava (...)". Começou o busto de um velho e que modelou dois assuntos. Um deles é o amor excessivo pelos cães por parte das mulheres francesas a que dou o título "On aime les chiens mais... on n'aime pas les enfants". Acrescenta que o outro assunto trabalhado é uma crítica aos casamentos entre pessoas com grande diferença de idades a que deu o título "Inconvénientes d'um mariage mal assorti". Descreve um pouco do que cada escultura representa. Continua a escrever sobre o que tem feito e visto na cidade. Na segunda carta transcrita neste documento começa por referir que vai escrever à tia [Ana do Canto Bicudo] a agradecer o presente e que tem visitado várias exposições. Com indicação de "Confidencial" pede à mãe para que não fique aflita por pensar que ele tem pouco dinheiro. É que tem dinheiro a mais porque o pai lhe mandou a mesada mais cedo, tendo assim restado 100 francos e que os porá de parte para algum imprevisto. Continua a referir às despesas.
Transcrição impressa de carta datada de 22 de janeiro de 1913. Título atribuído. Escreve como se sente com boa disposição e que modelou um "Pele Vermelha", causando boa impressão ao professor. Continua a dar notícias sobre as visitas que tem feito a amigos, ao museu Gustave Moreau e a conferências a que assistiu.
Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído. Refere que não sabe se os pais receberam o postal que informa já ter "(...) promissão para estudar na Escola de Belas-Artes. (...)", continuando a dar informações sobre algumas dificuldades. A carta continua com outros assuntos como a visita ao museu Galliera ou ao Théâtre Porte de St. Martin. Acrescenta que teve dores de cabeça e febre mas que acabou por lhe passar e que Madame Dubié o tratou como se fosse de família.
Transcrição impressa de carta datada de 11 de fevereiro de 1913. Título atribuído. Reefere que almoçou com a tia do Alberto Oulman, Madame Weil e que, depois do almoço saíram a atravessaram o Parc Monceau que descreve com algum pormenor. Acrescenta que vai jantar com o Jacinto Fonte Bela e que recebeu uma longa carta do Norberto [Correia], da tia Carmo a das Aguiares. Entre outros assuntos, escreve que tem trabalho na coleção de estatuetas que irá expor. Tem o trabalho pronto, mas falta pintar algumas e fotografar,
Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído. Refere que visitou o Salon de Inverno que sita no Grand Palais, ocupando grande quantidade de salas. Salienta que nenhum dos quadros era bom, não havia originalidade nem qualidade artística. Acrescenta que tem visitado muitas pequenas exposições mas que apenas se distinguem pela excentricidade. Entre outros assuntos, escreve sobre o grupo em barro, que descreve, e a que dá o nome de "Caresse étrange", indicando a explicação em francês que se encontra na peça. Mostra-se feliz com este trabalho e que integrará a coleção que irá expor em março para a qual só lhe faltam 3 estatuetas. Há uma fotografia deste grupo escultório "Caresse étrange" a que carta se refere na Secção D - Fotografias (PT/MCM/ECM/D/2/1/11). A peça integra o acervo do Museu Carlos Machado (MCM05747).
Transcrição impressa de carta datada de 16 de novembro de 1912. Título atribuído. Escreve sobre a chegada a Lisboa, das estatuetas desencaixotas e que só a chávena caiu, considerando algo insignificante. Menciona o regresso a bordo, refere que ao Norberto [Correia] deixou uma carta incompleta para lhes enviar e descreve a viagem até Marselha com pormenores. Parte do conteúdo é semelhante ao da carta PT/MCM/ECM/AA/1/11/3, tendo a mesma data.
Transcrição impressa de carta datada de 11 de novembro de 1912. Título atribuído. Canto da Maya lamenta mais uma separação dos pais, irmãos e tias e por viver longe destes. Descreve a viagem no vapor.
Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído. Acusa a receção da carta da mãe e refere-se ao facto de ser professor do liceu e que lhe falta o 7º ano do Liceu para tal.
Retrato de família de Canto da Maya, pais, irmãs, 1ª mulher e filhos deste casamento. Atrás em pé: Beatriz do Canto (1902/1988) e o irmão, Canto da Maya. Em 1º plano a partir da esquerda: Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921), Júlio do Canto (1920/1940), Violante do Canto (n. 1923) ao colo da mãe, Matilde Canto da Maya (1887/1960) e António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930). Título atribuído.
Retrato de estúdio de Vicente Machado de Faria e Maya, filho mais velho de Francisco Machado de Faria e Maya (1815/1890), 1º Visconde de Faria e Maya e de sua mulher, e tia, Teresa Clara de Jesus Machado de Faria e Maya Cardoso (1816/1901). No verso tem dedicatória para o irmão mais novo, António Cardoso Machado de Faria e Maya, a quem oferece provavelmente por ocasião de término de curso Direito pela Universidade de Coimbra. Foi o 2º Visconde de Faria e Maya. No álbum, a lápis e abaixo da imagem, Canto da Maya escreve: "Vicente Faria e Maia". Título atribuído. Autoria de José Maria dos Santos, Photographia Conimbricense, Coimbra.
Transcrição impressa de carta datada de 16 de abril de 1913. Título atribuído. Descreve as visitas que fez ao Petit Palais, ao museu Invalides e a parte oriental do museu do Louvre. Refere que visitou Notre-Dame e o Cemitério Père Lachaise. Continua com outros assuntos.