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Ernesto Canto da Maya Canto da Maya (1890/1981), escultor
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"E por estas razões vou escrever ao Luiz [...]"

O remetente informa que vai escrever ao Luiz d´Assumpção (fotógrafo), para enviar a Canto da Maya os clichés. Mais informa que quando tiver algum trabalho concluído envia fotografias, e que na primeira oportunidade mandará algum projeto, mas não para vender, para recomendar, porque o plano de uma construção é uma coisa variável. A carta está incompleta. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

"[...] não te escrevi mais cedo porque [...]"

A remetente explica que não escreveu mais cedo porque esteve com uma gripe fortíssima. Menciona que a prima. Margarida enviou um cartão de boas festas para ele. Refere que gostou de saber que a Maria é alegre, o que é uma grande qualidade e que ele a deve conservar assim, junto dele. Carta incompleta, começando na página IV. No verso tem anotada, a lápis, uma morada. Documento original manuscrito em português com título atribuído

"[...] não temos separão [...]"

A remetente aborda a saúde de Canto da Maya aconselhando-o a descansar depois das refeições, pois tem que estar forte para a mulher e filhas, referindo que a [Papis] andava muito cansada e que o médico lhe recomendou descanso e umas injeções. Menciona um tapete que fez e pela qual foi muito elogiada, enumerando algumas das pessoas que a elogiaram, como o Dr. Vieira e a Izabel Fonte Bela, entre outros. Carta incompleta, começando na folha II. Tem uma mancha de tinta vermelha. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

A Lanterna Ilustrada

Revista nº 2, ano 1. Nas páginas 13 e 14 faz referência a escultor e a Norberto Correa.
Documento original impresso em português. Título formal.

A. Kolomietz

Contém quatro cartas originais e manuscritas em francês remetidas de Bolonha por “Kolomietz”, não tendo sido possível aferir o primeiro nome. As missivas são dirigidas, também, a Vera Wladimirovna Pouritz (2ª mulher do escultor com quem casa a 30 de outubro de 1938).

Ana Leite Dias do Canto Bicudo

Contém várias cartas remetidas ao sobrinho por quem demonstra uma grande aproximação e afetividade. Uma das cartas é, também, dirigida ao sobrinho Mário (irmão de Canto da Maya). Uma das missivas não se encontra datada. Todos os documentos são originais e manuscritos em português. Ana Leite Dias do Canto Bicudo é tua materna de Canto da Maya, nascida a 20 de novembro de 1863 e falecida a 10 de setembro de 1913. Numa grande parte da documentação, ao longo de todo o Arquivo ECM, é tratada como “Tia Annica”, assinando muitas vezes desta forma.

António Cardoso Machado de Faria e Maya

Conjunto de cartas remetidas pelo pai ao escultor, falando de mesadas, notícias de amigos, felicidades pelo aniversário e pelo triunfo numa exposição. António Cardoso Machado de Faria e Maya nasceu em 1853 no dia 31 de outubro.

Aos Primos

Rascunhos de cartas a enviar ao Primos, sendo um deles Vittoria.

Armando César Cortes Rodrigues

Conjunto de cinco cartas manuscritas a remeter a Armando Cortes Rodrigues. Todos os documentos são originais e manuscritos. Serão rascunhos todos escritos em português

Arte

Número 2, ano 1, do Boletim da Sociedade Nacional de Belas Artes intitulado “Arte”. Na página 13 há a representação de uma escultura de Canto da Maya acompanhada pelo artigo “Obras Notáveis do Património Artístico Nacional”. Entre outros, há artigos sobre a XVI Exposição Anual de Miniatura, aguarela, Gouache, Pastel, Desenho, Caricatura, Gravura; 10ª Exposição do grupo de Artistas Portugueses e 3ª Exposição do Grupo Português de Aguarelistas.
Documento original impresso em português.

Arthur A. d’Oliveira

Postal em que o remetente acusa a receção de uma carta com direções e bilhetes. Pede, também algumas direções das colónias portuguesas onde gostaria de estabelecer contatos e, também, nas ilhas. Este bilhete postal está incompleto, faltando a imagem da linha de Cintra que o remente diz que este cartão-postal tem. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya

Vasto conjunto de missivas que Beatriz do Canto envia ao irmão sobre os mais variados temas. Há várias cartas não datadas. Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya nasceu a 18 de abril de 1902 e morre no ano de 1988 a 20 de abril.

Bonecas de barro

Escreve em ir depressa ver as “tuas filhas de barro” e que seria uma desilusão se não compram nada. Não se admiraria com este facto porque os preços são caros e, a maioria das pessoas de Lisboa, apenas tem o necessário para comer e vestir. Mas seria um gosto para a mãe se lhe comprassem alguma estátua. Fala de como gostaria que o filho viesse e poderia chegar antes de 8 de agosto. A Tia agradece os postais. Torna a falar das estátuas e se estão em posição de serem vistas e apreciadas. Entre mais assuntos, pede a Ernesto para não gastar o dinheiro das estátuas em presentes mas para o usar nas despesas de Paris. Sugere-lhe estar na ilha e julho, agosto e até 15 de setembro, partindo a 25 para Paris. Quando mais tempo ficar, mais probabilidade há de ter “entrado” dinheiro da Avó – refere anteriormente que esta estava com pouco dinheiro este ano. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

C. Andrade

O remetente (C. Andrade – não foi aferido o primeiro nome) mostra-se fiel ao compromisso e escreve pela 2ª vez a Canto da Maia. Informa que tem visto muito, mas que já sente saudades de Lisboa, referindo: "isto são mais as boas do que as broas e Lisboa não é tão má como cremos". Menciona ainda que: "os homens não têm juízo e principalmente dinheiro". O cartão-postal foi remetido de Paris e retrata uma escultura de Paul de Vigne do Museu de Bruxelas. O cartão apresenta lacunas e, por isso, não é possível identificar corretamente o nome da obra. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Canto da Maya, Júlio e Violante

Retrato no exterior de Canto da Maya com os filhos mais velhos, fruto do casamento coma 1ª mulher, Matilde Canto da Maya (1887/1960): Júlio Canto da Maya (1920/1940) e Violante Canto da Maya (n. 1923).
Título atribuído.

Canto da Maya, Matilde e Violante

Retrato no exterior de Canto da Maya com a 1ª mulher, Matilde Canto da Maya (1887/1960) e a filha de ambos, Violante (n. 1923).
Título atribuído.

Cara Leonor

Carta rascunho dirigida a “Cara Leonor” em que escreve que estes dias são bem tristes mas a natureza, com dias de sol e de chuva, dão alguma beleza. Leu e compreendeu a carta dela e a sua a tristeza. Pelo teor do restante texto estarão a referir-se a uma morte recente de pessoa próxima de Leonor. Refere que a lembrança de uma pessoa que se estima é uma saudade amarga nos primeiros meses. Deseja-lhe muita coragem. No verso está o cabeçalho de um rascunho de carta a “Caro Amigo”. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Amigo

Canto da Maya solicita um favor e refere que este ano devido à guerra ficou na ilha. Menciona que começou a fazer uma estátua com quase 2 metros de altura, e que se trata de um estudo e que a queria conservar. Refere que na ilha não [existe] [formador], revelando que só existem homens que trabalham em gesso, para flores de tetos de casas. Escreve que com o pouco que sabe e que com a agenda desse homem, não imagina quando acabar o trabalho, referindo que espera que o possam fazer de forma a usar a madeira aos bocados, tendo que ter a paciência de os unir, mencionando ainda, que para fazer essa forma precisa de alguns conselhos. Questiona se deve cortar as pernas, o traço e [formados] fora e revela que assim deverá ser mais fácil para ele: "corto a estátua em duas, três ou quatro partes [...]". Escreve ainda: "[...] a porção de gesso bom" e solicita um saco com [dois] de ferro que dê para fartura, para fazer a forma de uma estátua que tem [um metro e oitenta e cinco]. Este rascunho foi escrito em papel com dois timbres: The Royal Mail Team Packet Company e R. M. S. P. “Asturias”. O papel está fragilizado, apresentando várias lacunas. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Canto

O remetente escreve que foi há muitos dias que enviou um cheque e que ainda não recebeu, da parte de Ernesto do Canto, informação de que este já o tivesse recebido. Pede que o informe. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Escreve de Ponta Delgada e informa que enviou carta à mãe de Canto da Maya, entre outros mui variados assuntos, enviando saudades para os sobrinhos Mário e Beatriz. Assina “Tia amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído. Está escrito no verso de um menu do Hotel Bavière de Paris.

Caro Ernesto

Victoria escreve a Ernesto dizem que está admirada com o silêncio dele. Deseja-lhe festas muito felizes. Pergunta-lhe o que tem feito. Das pessoas dele conhecidas não há novidades a dar-lhe. Entre outras notas, pede-lhe para que não esqueça de mandar notícias. O cartão-postal tem a representação de uma mulher com rosas brancas nas mãos. Uma parte do cartão é de leitura mais difícil devido à escrita cruzada e sobreposta. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Pede desculpa a Ernesto do Canto por ainda não ter respondido à carta que lhe enviou e que lhe deseja, também, um Ano Novo muito feliz. Afirma que têm tido muito que fazer e que o pai tem estado adoentado. Agradece as cartas e as descrições feitas dos artistas, devendo ser muito alegre viver com eles. A carta continua com outras informações, entre elas, diz que gostou muito do bebé e agradece. Abaixo da assinatura escreve: “em podendo escrevo-te mais demoradamente. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Dá notícias dos pais, irmãos e avó. Entre outras informações, indica que “os teus 34:375 fracos estão na C. Economica. Assina com “Adeus e abraço da tia e amiga dedicada Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

Pequeno bilhete escrito no verso de um menú do Hotel de Baviere em Paris. Agradece a carta que recebeu do sobrinho. No verso, onde se encontra a ementa há uma inscrição não de todo percetível:” A. Canto Bicudo quero carta […]tua mãe não me […]. Assina “Tua Tia Annica”. O carão está rasgado na parte inferior. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

Entre outros assuntos informa foi com a irmã e a Beatriz visitar os Fenais, Calhetas e Pico da Pedra com um tempo agradável para passear. Assina “tua dedicada amiga Annica”. A última página tem texto de Canto da Maya. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

A escrever de Ponta Delgada, começa por agradecer a carta recebida e fornece mais algumas informações que não surgem como muito percetíveis. Assina “Dedicada e infeliz Tia Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto do Canto

O remetente, começa por abordar a carta "Notas - Carta a Ernesto do Canto", que releu, tendo encontrado um forte encadeamento de ideias, referindo que começou a escrever, fechando os ouvidos para evitar o ruido vindo do mercado 2 de maio, fazendo uma analogia entre o mercado e o Parlamento. Menciona que ainda não pagou a dívida de afeto que tem para com Canto da Maya, pelas cartas, postais e estampilhas que este lhe envia. Escreve que ao reler as cartas de Canto da Maya, encontrou a resposta às suas últimas produções, pedindo permissão para dizer o que sente sobre o "menino dos patos", referindo que Canto da Maia, solicitou-lhe um nome simples e incisivo para o trabalho, e que nenhum encontrava tão filosófico e expressivo como "the strugle for life". Refere que após analisado o trabalho, entendeu este como impróprio e com um conflito entre o pensamento filosófico e a estética que em nós desperta, mencionando que a ideia é magnífica, mas que a corrente artística que deixou no barro não deixam perceber tal ideia. Continua descrevendo a obra e dá a sua opinião sobre a mesma, sugerindo a Canto da Maia que deixe de fazer potes de barro e que lute por conseguir o movimento da cena, defendendo-se da sua crítica com um novo trabalho. Escreve sobre uma ida a Nelas, descrevendo pormenorizadamente a paisagem, a Vila e os modos de vida das gentes. Descreve ainda uma carta que o deixou chocado e sem disposição para nada, relativa a uma mulher que tentou ajudar o Pai, e que por isso foi condenada pelos irmãos. Informa ainda que tem recebido notícias dos Andrades e [mestre piloto], que estão muito entusiasmados em Paris, mas algo cansados. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Filho

De Ponta Delgada agradece carta que sobrinho lhe enviou do Funchal e, entre outros assuntos, refere uma viagem que irá fazer. Assina “Tua dedicada tia e amiga Annica”. A última página apresenta uma lacuna no sentido longitudinal a meio da última folha ; no verso desta uma macha e anotações numéricas a lápis. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Menino

A remetente pede desculpa por não ter dado resposta à carta por não ter quem a escrevesse. Refere que a família não teve muito prejuízo e que ninguém morreu, podendo dar-se por felizes e que nunca imaginaram que São Francisco ficasse reduzida a cinzas, referindo que dói de ver e mencionando que se contar o que viu que ele nem vai acreditar. Faz uma descrição das pessoas ao frio, a passar fome e sede, tendo que esperar horas na fila para obter a sua ração. Diz que ficou de rastos e que nunca mais lá regressou. Solicita que recomende à sua mãe e que lhe dê resposta se recebeu os bilhetes. Deseja que a família de Canto da Maya esteja toda de saúde, que tenham umas festas felizes e que Canto da Maya seja diligente com os seus estudos. Está assinada por Mrs. M. F. Teixeira. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Primo

A remetente informa que envia a carta da ilha, solicitando que mande buscar umas encomendas que tem lá. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro amigo Ernesto

O remetente, informa que recebeu a carta de Canto da Maia "homem pouco methodico!", mas que supõe ser de 17 de fevereiro. Escreve que esteve na ilha um artista americano muito impressionista, "terrivelmente até", referindo que pinta bem, mas que é um homem de negócios e não um artista. Refere que a mãe de Canto da Maia lhe emprestou um livro sobre Donatello, referindo que as fotografias são interessantes, mas que o livro é muito maçador. Escreve que tem uma deliciosa amiga em Paris, chamada Nette Wick, de quem gosta muito; simples, instruída e artista, mencionando que tem correspondência com ela há já muito tempo. Menciona que o dito artista não pintava senão belos dias de sol, que tem boas cores, mas é "del épate". Questiona se Canto da Maia já leu Michel Ange de Romam Rolland, que é muito interessante e solicita ainda para lhe dar a sua opinião, se vir a Nette. A última página apresenta uma mancha. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caros Primos

Canto da Maya pede perdão por só agora agradecer a bondade com que lhe receberam e pelas maçadas que deu, referindo que uma escultura que começou assim que chegou retirou-lhe muito tempo. Menciona que a sua viagem foi esplendida. Rascunho incompleto. Contém outras anotações com conteúdo semelhante. Papel frágil e rasgado. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Cartas para a família

Cartas remetidas à família com informações sobre o que têm feito e sobre os filhos.

Cartão-postal

Cartão postal, sem mensagem, remetido de Paris com a representação a cores de uma ponte. Documento original, impresso e manuscrito, em francês. Título atribuído.

Cartão-postal

Cartão-postal que representa a fotografia, a preto e branco, de uma ponte sobre um rio, com algum arvoredo e casario. A remetente informa que, em junho 1907, visitou este lugar. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Cartão-postal

Cartão-postal que representa a escultura “Calúnia” de Maximiliano Alves. Tem anotação sobre a imagem, dificultando a leitura: “(???) Ernesto do Canto Teu amigo [assinatura]”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Cartões e agendas de contatos

Conjunto de documentos constituído por duas agendas e vários cartões de contatos que terão pertencido, também, a outros elementos da família de Canto da Maya. Título atribuído.

Casa d’habitação para um pintor:

O remetente escreve sobre uma casa de habitação para um pintor, referindo que esta situada dentro de um jardim deverá ter um aspeto artístico em harmonia com o fim a que se destina, continuando a fazer a descrição da casa, desde o rés do chão ao piso superior. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Certificado de Diploma

Certificado de diploma que atribui a medalha de prata, da Secção de Belas-Artes (escultura) no âmbito da Exposição Internacional do Centenário da Independência.
Documento original impresso, com preenchimento manual, em português. Título formal.

Cher Canto

Carta remetida de Génova. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Cher Monsieur

Cartão remetido, com mensagem escrita em francês, a partir de Paris. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Cher Monsieur

Carta escrita em francês remetida a partir de Paris. O papel apresenta algumas lacunas. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Cher ami

Cartão-postal remetido a "Cher ami ou cher marraine". Representa a Pont de lÚniversité et les Facultés em Lyon. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Chers Madame et Monsieur do Canto

A missiva é, igualmente, dirigida a Vera Wladimirovna Pouritz (2ª mulher do escultor com quem casa a 30 de outubro de 1938). Esta carta apresenta no verso uma lista de despesas. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

Chrysis

Cartão-postal e carta, remetidos de Paris e Génova por Chrysis. Não foi possível verificar a data do cartão-postal.

Collecção dos Brazões das Famílias Illustres de Portugal

Livro com a encadernação bastante danificada e folhas soltas. Contém as representações de brasões das famílias ilustres de Portugal. Os brasões estão representados dentro de quadrados e, abaixo, a indicação da família. As primeiras 7 representações especificam as cores como ouro, preto, púrpura, etc.
Documento original impresso em português. Título formal.

Correspondência remetida

Conjunto de documentos constituído, essencialmente, por rascunhos de correspondência a remeter. Há um documento composto com três missivas cujos destinatários não foram identificados.

Dear Friend

Carta remetida da Califórnia. Espera que estas poucas linhas o encontrem bem de saúde, tal como os pais. Entre outros assuntos, agradece a amável lembrança. Tem envelope. Documento original manuscrito em inglês com título atribuído.

Deolinda

A remetente (Deolinda) informa que hoje já lhe escreveu uma carta, e que esta carta agora à noite é um desabafo de alma, referindo que não pode viver sem Canto da Maya e que sente muita a sua falta. Escreve que em Paris, ele irá encontrar muitas mulheres, mas nenhuma tão leal como ela, pedindo para que nunca a esqueça, e que sempre que for a Lisboa que a vá visitar. Refere que está muito deprimida e que pensa em morrer, mencionando que dorme com os retratos de Canto da Maya e que já duvida da sua sanidade mental. Afirma que vai morrer a amar Canto da Maya. Termina com “Aceita mil beijos e mil abraços da tua amante leal sincera que te adora e uma verdadeira amiga Deolinda”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Desculpe o Norberto

Rascunho de um telegrama. Canto da Maya solicita uma porção de gesso a pagar pelo vapor. Há outras anotações, de diferente caligrafia, referentes a um curso de Língua Francesa. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Despesas e obras

Aparente ser o rascunho de uma carta sobre despesas e obras. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Dictionnaire Universel des Contemporains

Dicionário sobre personalidades francesas, e de outros países, com nomes datas de nascimento, família e funções. Este exemplar é a 10ª edição com data de 1861, mas no final tem um suplemento com data impressa de novembro de 1862. Na primeira folha tem anotado a lápis: “ 14 francos Paris 1883 _ Reis fracos 3 : 100”. A lombada está descolada e as primeiras folhas estão soltas.
Documento original impresso. Título formal.

Diplôme Spécial

Diploma referente à "Exposition Coloniale Internationale" em Paris.
Documento original impresso em francês com preenchimento manuscrito. Título formal.

Documentos pessoais

Série [com título atribuído] que contém documentos como diplomas de participação em exposições e cartão de membro em nome de Canto da Maya

Donations Recentes

Catálogo de uma exposição coletiva no Museu Municiapal Bouloghe-Billancourt. As páginas 11 e 12 são dedicadas a Canto da Maya – nota biográfica e fotografias de peças. Desta exposição fizeram parte trabalhos de Henry Arnold, Joseph Bernard, Max Blondat, Jean-Rene Carriere entre outros.
Documento original impresso em francês. Título formal.

Erna

A remetente, Erna, , escreve que lamenta não se ter despedido de Canto da Maya, sobretudo porque ele não voltará a Lisboa, questionando-o se sempre vai estudar escultura em Paris, referindo que também tenciona ir para o estrangeiro estudar canto, mas que ainda não sabe onde, afirmando que tem muita vontade de ir para Munich ou Paris. Informa que a Dora está noiva do Sanches de Castro, referindo que os pais dela só a deixarão casar se ele deixar a aviação, e que está muito triste com a [Vitória] por esta não a visitar. Menciona ainda que hoje casou a amiga Rey Colaço com o Dr. Leonardo Castro Freire. Solicita resposta à sua carta e que Canto da Maia lhe conte o que tenciona fazer em Paris. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Ernesto Caro

Escreve sobre Gibraltar e Lisboa e do pagamento de uma passagem e de outros assuntos. Assina “tua Tia e [amiga?] dedicadíssima Annica. Uma das páginas está rasgada verticalmente, dificultando a leitura do conteúdo. Tem envelope também rasgado. Não está datada. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Ernesto amigo

Cartão-postal em que o remetente pergunta se Ernesto está sempre em Lisboa ou se está na mesma casa. Pede que o informe se manda a correspondência para a mesma direção. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Ernesto do Canto (1831-1900)

Documento, com 5 subdivisões, sobre a vida de Ernesto do Canto. Está numa capilha com o retrato, nome e datas de nascimento e morte e com a seguinte informação: Exposição Bibliográfica e Documental Universidade dos Açores Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais Serviços de Documentação 27 de outubro-10 de novembro 200. O texto é da autoria do Professor Doutor Carlos Guilherme Riley e as subdivisões têm os seguintes subtítulos:

  1. Os tempos de aprendizagem
  2. a agricultura à secretária : os textos agronómicos e a tradição familiar
  3. O “Archivo dos Açores” : Uma escrita a várias mãos
  4. Um mar de livros em volta: os trabalhos bibliográficos
  5. Crónica de uma morte anunciada : a consagração cívica
    Os textos estavam agrafados segundo as subdivisões, ficado as folhas com as marcas da oxidação dos agrafos.
    Há folhas com algumas manchas de humidade, tal como a capilha. Esta, na contra capa, tem o nome de Valter Rebelo e a morada da Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada.
    Documento impresso em português. São fotocópias. Título formal.

Ernesto do Canto de Faria e da Maya

Cartas remetidas por Canto da Maya ao avô. Em duas Maria Ernestina (1868/1821), mãe do escultor, também escreve a Ernesto do Canto. Uma das cartas é escrita pelos dois netos, Ernesto e Mário. Título atribuído.

Ex. Primo e a Querida [Vittora]

A "Ex.Primo" Canto da Maya escreve que regressou recentemente da Vila, e que o Pai lhe informou de que o primo já o tinha procurado por duas vezes. No verso a "Querida [Vittora]": Canto da Maia refere que está muito envergonhado com ela e com os tios ,devido ao seu silêncio, solicitando perdão e referindo que tem tido muito trabalho com as esculturas. Escreve que teve que arranjar um atelier e que depois iniciou alguns trabalhos. Em francês, escreve ainda sobre coragem que é necessária para suportar os horrores da guerra. Documento original manuscrito em português e francês. Título atribuído.

Ex. Senhor

Canto da Maya informa que nesta viagem, remete duas estatuetas para a exposição dos Humoristas e que têm como título: [Amor Violento] e [Amor Calmo],referindo ainda que cada uma vale 15 escudos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Exmo Senhor Ernesto do Canto de Faria e Maia

O remetente refere que aquele sítio passou a ser um ponto de visita obrigatório quando vai a casa, mencionando que tem se recordado muito de Canto da Maya e que recebeu os cumprimentos pelo Armando [Armando Côrtes Rodrigues]. Cartão-postal que representa o Palace Hotel e jardins do Bussaco a preto e branco. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

François Prackeleire

Cartão-postal remetido de Bruxelas que tem a representação de Gand – L’Hôtel de Ville. Não tem mensagem. Documento original com título atribuído.

Grand Hôtel Milan

Pequena publicação do “Grand Hôtel Milan” com representações a preto e branco dos mais emblemáticos monumentos arquitetónicos e escultóricos de Roma. Tem, na primeira página, a apresentação do Hotel com indicação dos serviços e comodidades oferecidas.
Documento original impresso em francês. Título formal.

Grego, românico e gothico

O remetente escreve sobre o grego, românico e gothico e de como a humanidade ergueu em "plenitude de graça, força e beleza calma" os seus monumentos arquitetónicos, e continua, abordando a temática da arte e dos homens. Carta incompleta. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Homenagem ao Presidente Direção do Club Michaelense

Comunicação recebida do Club Michaelense a informar da homenagem, sob forma de baile e promovida pela Comissão de Sócios, ao Presidente da Direção daquela Instituição, o Sr. Filomeno Bicudo. Documento original datilografado em português.

Illustração Portugueza

Número 210 da Illustração Portugueza, edição semanal do jornal “O Século”. Tem artigos sobre temas variados como a caça à baleia nos Açores, sobre uma peça se Augusto de Castro (“A Vertigem”), a construção de um paquete, as caçadas da Princesa Helena de Orleans, um artigo sobre a sepsia – sobre a evolução da preparação de medicação, entre anúncios e factos. A capa tem uma reprodução fotográfica de Maria Carlota Navarro.
Documento original impresso em português. Título formal.

Impressos

Contém várias publicações, monografias e publicações em série, completas ou em recortes. O tema central destes documentos são a arte e artigos sobre Canto da Maya e sua obra. Está esta série subdividida em duas subséries: publicações em série e monografias.
Título atribuído.

Informações sobre valores de viagens

Carta incompleta, não apresentando nota introdutória nem de despedida. Escreve que comprou um vestido branco riscado de preto para o verão e luvas brancas. Por isso não lhe manda 1:000 rs para tomar 4 ou 5 banhos. O pai manda 8:900 (?)com a indicação discriminada de para que será a verba. O dinheiro já deveria ter ido mas o pai contava com os juros da Panificação. Dá um conjunto de informações sobre custos: quem sai da ilha no Malla Real, ida e volta, são 15 libras; quem vai com viagem de ida são 10 libras. Refere 56 mil reis (?) e que haveria de querer ir a Lisboa. No Sud Expresse, entre Lisboa e Paris, são 50 (…); e gasta 112$000 em ir a Paris e ir para a ilha no verão. Refere que é bom guardar dinheiro das estatuetas apesar de o Pai dizer que paga. Carta continua com outros assuntos. Não tem nota introdutória ou de despedida, indicando que está incompleta. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Jacques Vincent, notário

Missiva do notário Jacques Vincent a informar sobre o contrato de casamento. Pela data da carta, o contrato refere-se ao casamento com Vera Wladimirovna Pouritz. Documento original datilografado em francês com título atribuído.

Jenny [?]

Carta remetida a “Chers amis” a partir de Paris. Na última página, de pois da assinatura de “Jenny […?] há uma outra mensagem com letra distinta, dirigida também a “Chers amis” com uma assinatura não percetível; mas apesar desse facto, o apelido assemelha-se ao que se segue à assinatura anterior. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

José de Abreu

Carta dirigida a “Meu caro Ernesto do Canto”. O remetente escreve que só agora teve férias e que lhe aproveita para escrever. Refere que como Canto da Maya, ele vai já fugir de Lisboa, mas que antes vem cumprir a sua promessa, mencionando que a morada do Paulo Osório se sabe facilmente em Paris, pelo primeiro português que ele encontrar.
Esta carta continha dentro uma outra, também remetida por José Abreu mas a "Meu caro Paulo Osório". O remetente refere que o portador da carta é o grande amigo Ernesto Canto, que foi para Paris "cheio de gloria, p´ra mais glorias colher". Refere que é um verdadeiro artista, um bom amigo e belo companheiro de arte, mencionando a Paulo Osório que ele ainda ir ver Canto da Maia na primeira ordem dos escultores do mundo, mencionando ainda que ele deixou lá trabalhos em barro que são maravilhas. Escreve que não sabe a sua morada, e que lhe escreveu por duas vezes, para agradecer o livro que este lhe enviou, e a noticiar-lhe da publicação do seu livro.

Laureana

A remetente, Laureana, agradece as cartas de Canto da Maya e por este se lembrar das suas amigas, mesmo estando longe. Menciona que não lhe escreveu há mais tempo por não ter a certeza da sua direção, e que gostou muito de ler a última carta para a Margarida. Escreve, que se percebe, apesar dos poucos meses que Canto da Maia está em Paris, que já teve grandes emoções d'arte e ouvido magnifica música. Espera que quando ele voltar a Lisboa que elas o possam ver e pede para lhes contar tudo o que tem gozado em Paris. Refere que a Margarida de ter lhe dito que têm ouvido alguns bons concertos pela orquestra portuguesa no Teatro da República e que tem sido a música o divertimento que têm, mais os serões em casa delas, nos quais o Ernesto faz sempre imensa falta, e que falam dele por diversas vezes. Escreve que adorou o postais com as fotografias dos trabalhos dele que estão muito bem feitos. Solicita-lhe que lhe fale dos trabalhos que tem feito nas próximas cartas, pois tem muito interesse em saber os progressos dele na escultura. Informa que tem recebido notícias da Maria Luzia, e que ela está a fazer um novo tratamento ao pulmão e com muitos bons resultados. Menciona ainda, que a Joana Saldanha mandou dizer à mamã que o havia encontrado em Paris. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

L’Art et les Artistes

Revista de arte antiga, moderna e decorativa, nº 84, com destaque para um artigo sobre pintura alemã, entre outros: “L’Imagier Mossa” ou “Echos des Arts”. Tem reproduções de imagens de mobiliário, ambientes interiores e peças de arte. A revista está incompleta.
Documento original impresso em francês.

L’Art et les Artistes

Revista de arte antiga, moderna e decorativa, nº 63, 20º ano, com destaque para um artigo sobre os retratos da autoria de Rafael com representações das obras do artista. Tem outros artigos como “Jules Migonney” e “En Sortant du Musée Rodin”. Este número da revista tem, entre as páginas 122 e 127, um artigo dedicado a Canto da Maya, intitulado “Um Sculpteur Portugais Ernesto do Canto”. A revista está incompleta.
Documento original impresso em francês. Título formal.

L’Ouverture De L’Exposition

Folha desdobrada de publicação com imagem, a preto e branco, da inauguração do Pavilhão de Portugal a 10 de junho. Abaixo tem a seguinte legenda: “L’Ouverture De L’Exposition Le Cortège Présidentiel devaut le Pavillon de Portugal le 24 Mai 1937. NO verso tem parte de um artigo sobre esta inauguração. Tem, igualmente, o discurso de M. António Ferre (Commissaire Général du Gouvernement Portugais). Tem, também, a reprodução de fotografia, a preto e branco, do terraço do referido pavilhão e de uma escultura do Infante D. Henrique.
Documento original impresso em francês. Título atribuído.

M. F. Teixeira

Duas cartas e um cartão-postal enviados por M. F. Teixeira

Madame

Canto da Maya agradece a carta da Madame e informa que vai partir para Genebra, mas que irá regressar a Paris. Solicita um encontro com a mesma. No verso da carta está escrito, a lápis, o que parece ser a resposta da Madame, em que ela refere que não estará em Paris aquando da vinda de Canto da Maya para o encontro pretendido. Solicita ainda, um prolongamento por mais dois meses [provavelmente para a estadia de Canto da Maia, na pensão Russell]. Na última página está o rascunho de uma carta escrito por Canto da Maya. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Madame Drouot

Cartão-postal remetido por Madame Drouot com representação, a preto e branco, de uma mesquita. Não tem mensagem. Há no verso, uma anotação a lápis: “[?] Tolda milho Ponte da Povoação”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Maria

Tendo como remetente “Maria”, são dois cartões-postais.
Título atribuído.

Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya

Conjunto de cartas enviadas pela mãe. Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya nasce a 8 de outubro de 1868 e morre no ano de 1921 a 16 de junho. Todos os documentos são originais e manuscritos.

Maria Helena

Cartão-postal remetido pela prima Maria Helena. Escreve que ontem recebeu a carta do primo e que agradece. Agora não escreve carta porque não tem muito tempo. Informa que, desde a chegada e com exceção do dia da viagem, tem chovido sempre sem nunca o tempo aliviar. Está cansada de tanto ver chover mas tem tomado sempre banho e ido a todas as (?) água azeda. Diz que este é o segundo postal que lhe escreve e pergunta a Ernesto o que tem feito na Rocha, questionando se não tem sido uma massada. Devido ao tempo têm tocado piano e que no dia de ontem jantou o Dr. Crespo, não havendo mais novidades. O cartão apresenta cravos, à volta dos quais a prima escreveu a mensagem. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Maximiliano Firmino de Macedo Alves

Contém três cartas e um cartão-postal remetidos por Maximiliano Alves (escultor). Este conquista a medalha de 2ª classe da SNBA, 1916, na Exposição da SNBA, ex-áqueo com Canto da Maya.

Meu Caro Ernesto

De Ponta Delgada escreve ao sobrinho a agradecer o retrato que não está muito bom, mas que continua a agradecer. Informa que foi ver as Tias Canto e que a mão ainda não está muito boa, continuando fraca e pálida, mas com muitas saudades do filho. Informa, também, que os pais vão no dia 1 de agosto para as Furnas. Escreve sobre outros assuntos. Assina “tua tia e amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

O remetente aborda a última carta de Canto da Maya, a qual lhe deu esperança da vinda deste para Viseu. Escreve um parágrafo quase em forma poética sobre o seu sentimento perante a possível vinda de Canto da Maya. Solicita-lhe que faça as malas e que ajude a fazer as da [Madame][Descheues]. Solicita a vinda de Canto da Maya e refere que a sua ida a Lisboa depende do regresso da sua prima e de questões profissionais. Demonstra pesar em não o poder receber e à sua companheira em sua casa, por questões cristãs e princípios de educação, por estes não serem oficialmente marido e mulher. Propõe-se a auxiliar na aquisição de mobiliário, mas em relação à casa, entende ser melhor que seja o próprio Canto da Maya a decidir. Informa que um modelo de rapaz é provável que se arranje, como também um modelo de rapariga. Aconselha uma rapariga para o trabalho e refere que o total das despesas, não será mais do que dois mil reis diários. Informa ainda que dispõe de um fogão a petróleo que coloca à disposição de Canto da Maya (provavelmente para algum trabalho) e que em Viseu não há bom barro para modelar. Informa que o seu atelier não oferece condições para trabalhar escultura e, se não fosse isso, o convidaria. Insiste novamente para que o escultor vá para Viseu, que necessita do amigo para trabalhar e que precisa que Canto da Maya faça a decoração de [umas portas] no átrio. Menciona que já existe um artista refugiado em Viseu; Frederico [Abecasis]; escultor. Informa que não conseguiu obter o [afiador e caudas] e por isso não enviou a encomenda. Termina referindo estar adoentado e com muito trabalho. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

Escreve sobre elogios ao trabalho do filho em Portugal lidos por José Mª da Câmara e que lhos transmitiu. Afirma que, como mãe babosa, já sabia do que valia mas que gosta que os outros saibam. Fala que já sabe dos problemas que a Tia com a costureira para ir para a Ilha e que foi melhor não se ter concretizado tal intenção. Isto porque dias pessoas nervosas brigam e na ilha não se dão criadas de Lisboa e que de nada serviram os sermões da Tia; afirma que lá esteve mas que não quis fazer sermões. Diz que a Mãe e família são seres à parte e que não se devem misturar com outras criaturas, fazendo a ressalva que isto não é soberba e que a Tia foi levada pelo bom coração e que ficou admirada, depois, por não encontrar tanta pureza quanto imaginava. A carta continua com vários assuntos, entre os quais, a filha Beatriz e que deseja que Ernesto tenha sempre uma conversa […]. Não só agora que é pequena mas, também, depois de grande e que tudo o que ele fizer ou disserem diante dela é um oráculo. Reconhece que a filha não é muito inclinada à religião e que tem espírito de análise mas que deseja que solteira, casada ou viúva seja uma mulher séria. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

O remetente escreve que recebeu a carta de Canto da Maya na cama, onde se encontra por estar com uma crise de dores, referindo que pôs todos os amigos em alvoroço e que até o Armando, dormiu no chão, de vigia. Refere que as notícias que recebeu da mãe da irmã também o abalaram. Questiona como está Canto da Maya, se está mais resignado e mais forte para amar com todos os contratempos da vida. Questiona ainda se os tremores de terra o têm abalado e se o atelier dele sofreu com a saraivada. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

Desejos de um ano novo muito feliz de coração a todos. O remetente informa que estão de saúde e felizes num começo de vida calma e encantadora como “o lindo amanhece do mais precioso dia…”. Informa que há que queria escrever, a agradecer o postam que Ernesto do Canto enviou, e dar notícias. Pede desculpas por estar em falta, mas que não foi por esquecimento. Bem pelo contrário, que se lembra com saudades de todos que tanta atenção e amizade lhe deram. Diz que está a morar na Rua do Colégio numa casa modesta e engraçadinha. E, enquanto coloca os bens nos lugares, tantas vezes diz consigo próprio: “ai! Se o Ernesto aqui estivesse, quem bom seria.” Escreve que fez muita falta e que essa ida para Lisboa foi má para todos os que ficaram. E que todos os serões em casa da mãe, para onde vai todos os dias, estranham imenso […].Carta incompleta a partir deste ponto. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

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