Mostrar 43 resultados

Descrição arquivística
Maya, Maria Ernestina do Canto de Faria e. 1866-1921
Opções de pesquisa avançada
Previsualizar a impressão Hierarchy Ver:

40 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais

"Anica do Canto e marido Filomeno Bicudo e sobrinha Maria Helena Bicudo"

Retrato de estúdio de Ana do Canto Bicudo (1863/1913) acompanha pelo marido, Filomeno Bicudo (1862/1910) e pela sobrinha e afilhada, Maria Helena Borges Bicudo (1888/1884). No verso tem dedicatória para Maria Ernestina do Canto Faria e Maya (1866/1921), irmã de Ana do Canto Bicudo. No álbum, a lápis e abaixo da imagem, Canto da Maya identifica os retratados. Título formal.
Autoria de António José Raposo Photographia Artistica, Rua da Esperança, nº 19, Ponta Delgada.

"Anica e Maria Ernestina do Canto"

Retrato de estúdio de Ana do Canto Bicudo (1863/1913) e de Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya /1866/1921), filhas de Margarida Leite do Canto (1842/1915) e de Ernesto do Canto (1831/1900). No álbum, abaixo da imagem, estão identificadas por Canto da Maya de quem são, respetivamente, tia e mãe.
Título formal.
Autoria de António José Raposo Photographia Artistica, Rua da Esperança, nº 19, Ponta Delgada.

"Belonha"

Retrato de estúdio de um animal. Tem inscrição a lápis de Canto da Maya, na folha do álbum, abaixo da imagem."Belonha cadela que minha mãe gostava muito". No verso, escrito por Maria Ernestina do Canto Faria e Maya, está a data e o nome da cadela.
Título formal.
Autoria de José Pacheco Toste - Photographia Central - Foto Toste [Rua do Valverde , nº 58].

"D. Anna Adelaide do Canto"

Retrato de estúdio de Ana Adelaide Dias do Canto e Medeiros (1816/1913), filha do Morgado José Caetano Dias do Canto e Medeiros (1786/1856) e de sua primeira mulher, Margarida Isabel Botelho (1793/1827).
Tem inscrição manuscrita do verso que indica o nome a data e que foi oferecido este retrato à sobrinha Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) a 5 de abril de 1881. Na frente tem inscrição manuscrita de Canto da Maya, indicando o ano de nascimento e que tinha 53 anos (à data da fotografia). Título formal.
Autoria de C. F. J. Reeckll [Carl Fredrich Johann Reeckell], Photographo Volante, Ponta Delgada.

"D. Augusta Olímpia do Canto"

Retrato de estúdio de Augusta Olímpia Dias do Canto e Medeiros (1815/1889), filha do Morgado José Caetano Dias do Canto e Medeiros (1786/1856) e de sua primeira mulher, Margarida Isabel Botelho (1793/1827).
Tem inscrição manuscrita do verso que indica o nome a data e que foi oferecido este retrato à sobrinha Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) a 5 de abril de 1881. Na frente tem inscrição manuscrita de Canto da Maya, indicando o ano de nascimento e que tinha 54 anos (à data da fotografia). Título formal.
Autoria de C. F. J. Reeckll [Carl Fredrich Johann Reeckell], Photographo Volante, Ponta Delgada.

"D. Izabel Maria do Canto"

Retrato de estúdio de Isabel Maria Dias do Canto e Medeiros (1815/1889), filha do Morgado José Caetano Dias do Canto e Medeiros (1786/1856) e de sua primeira mulher, Margarida Isabel Botelho (1793/1827).
Tem inscrição manuscrita do verso que indica o nome a data e que foi oferecido este retrato à sobrinha Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) a 5 de abril de 1881. Na frente tem inscrição manuscrita de Canto da Maya, indicando o ano de nascimento e que tinha 47 anos (à data da fotografia). Título formal.
Autoria de C. F. J. Reeckll [Carl Fredrich Johann Reeckell], Photographo Volante, Ponta Delgada.

"D. Margarida Izabel do Canto"

Retrato de estúdio de Margarida Isabel Dias do Canto e Medeiros (1824/1924?), filha do Morgado José Caetano Dias do Canto e Medeiros (1786/1856) e de sua primeira mulher, Margarida Isabel Botelho (1793/1827).
Tem inscrição manuscrita do verso que indica o nome a data e que foi oferecido este retrato à sobrinha Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) a 5 de abril de 1881. Na frente tem inscrição manuscrita de Canto da Maya, indicando o ano de nascimento e que tinha 45 anos (à data da fotografia). Título formal.
Autoria de C. F. J. Reeckll [Carl Fredrich Johann Reeckell], Photographo Volante, Ponta Delgada.

Ana e Maria Ernestina

Carta remetida às filhas com notícias da mãe que se encontra doente.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Avôs e netos

Retrato de Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) e de António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930), pais de Canto da Maya, acompanhados pelos netos mais velhos, Júlio Canto da Maya (1920/1940) e Violante do Canto (n. 1923).
Título atribuído.

Bonecas de barro

Escreve em ir depressa ver as “tuas filhas de barro” e que seria uma desilusão se não compram nada. Não se admiraria com este facto porque os preços são caros e, a maioria das pessoas de Lisboa, apenas tem o necessário para comer e vestir. Mas seria um gosto para a mãe se lhe comprassem alguma estátua. Fala de como gostaria que o filho viesse e poderia chegar antes de 8 de agosto. A Tia agradece os postais. Torna a falar das estátuas e se estão em posição de serem vistas e apreciadas. Entre mais assuntos, pede a Ernesto para não gastar o dinheiro das estátuas em presentes mas para o usar nas despesas de Paris. Sugere-lhe estar na ilha e julho, agosto e até 15 de setembro, partindo a 25 para Paris. Quando mais tempo ficar, mais probabilidade há de ter “entrado” dinheiro da Avó – refere anteriormente que esta estava com pouco dinheiro este ano. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Ernesto do Canto de Faria e da Maya

Cartas remetidas por Canto da Maya ao avô. Em duas Maria Ernestina (1868/1821), mãe do escultor, também escreve a Ernesto do Canto. Uma das cartas é escrita pelos dois netos, Ernesto e Mário. Título atribuído.

Informações sobre valores de viagens

Carta incompleta, não apresentando nota introdutória nem de despedida. Escreve que comprou um vestido branco riscado de preto para o verão e luvas brancas. Por isso não lhe manda 1:000 rs para tomar 4 ou 5 banhos. O pai manda 8:900 (?)com a indicação discriminada de para que será a verba. O dinheiro já deveria ter ido mas o pai contava com os juros da Panificação. Dá um conjunto de informações sobre custos: quem sai da ilha no Malla Real, ida e volta, são 15 libras; quem vai com viagem de ida são 10 libras. Refere 56 mil reis (?) e que haveria de querer ir a Lisboa. No Sud Expresse, entre Lisboa e Paris, são 50 (…); e gasta 112$000 em ir a Paris e ir para a ilha no verão. Refere que é bom guardar dinheiro das estatuetas apesar de o Pai dizer que paga. Carta continua com outros assuntos. Não tem nota introdutória ou de despedida, indicando que está incompleta. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya

Conjunto de cartas enviadas pela mãe. Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya nasce a 8 de outubro de 1868 e morre no ano de 1921 a 16 de junho. Todos os documentos são originais e manuscritos.

Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya

Conjunto de cartas recebidas da filha mais nova, Maria Ernestina. Assuntos variados que, em algumas, incidem na preocupação com o tratamento de saúde de Ernesto do Canto em Paris, com as saudades que sente e a vontade em se voltarem a reunir. Há também uma carta em que Ernestina pede autorização a pai para casar no dia de anos. Título atribuído.

Meu Caro Ernesto

Escreve sobre elogios ao trabalho do filho em Portugal lidos por José Mª da Câmara e que lhos transmitiu. Afirma que, como mãe babosa, já sabia do que valia mas que gosta que os outros saibam. Fala que já sabe dos problemas que a Tia com a costureira para ir para a Ilha e que foi melhor não se ter concretizado tal intenção. Isto porque dias pessoas nervosas brigam e na ilha não se dão criadas de Lisboa e que de nada serviram os sermões da Tia; afirma que lá esteve mas que não quis fazer sermões. Diz que a Mãe e família são seres à parte e que não se devem misturar com outras criaturas, fazendo a ressalva que isto não é soberba e que a Tia foi levada pelo bom coração e que ficou admirada, depois, por não encontrar tanta pureza quanto imaginava. A carta continua com vários assuntos, entre os quais, a filha Beatriz e que deseja que Ernesto tenha sempre uma conversa […]. Não só agora que é pequena mas, também, depois de grande e que tudo o que ele fizer ou disserem diante dela é um oráculo. Reconhece que a filha não é muito inclinada à religião e que tem espírito de análise mas que deseja que solteira, casada ou viúva seja uma mulher séria. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Escreve ao filho para que se alegre que vai levar a Tia a Lisboa a 11 ou 12 e que o abraça e regressa. Será um grande prazer os dias que passarem juntos e que esteve já para ir no dia 3 de fevereiro. Refere algumas verbas monetárias que pediu dinheiro à Avó para “não ter dívidas escondidas”. A carta continua com outros temas. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Escreve que o filho nunca a informal se tinha recebido a lanterna, as bananas e o dinheiro que lhe havia dado para as despesas. Havia, no seguimento desta frase, uma nota em destaque dentro de um retângulo: “Margarida não está de esperanças”. Entre outros assuntos, espera o retrato que tiraram juntos e que já encontrou o mel, que é muito bom, no Travassos (?); o que deseja é o café de uma loja abaixo dos Armazéns do Chiado, ainda abaixo do elevador. E pede que lhe traga um sabonete, referindo-se ainda a chapéus. Vai enviar dinheiro para acabar o chapéu e para a ajuda do vestido de seda. Escreve que envia uma carta, juntamente com esta, para que a entregue à Tia e que gostou muito dos quadros do pintor João Cabral. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Informa o filho que vieram das Furnas a 9 de setembro e que voltaram a passar nos Prestes. Apreciou os grandes quartos e as belas vistas. A falta de luz não lhe permite ler à noite. Dá a notícia da morte do Ferreira Cordeiro de repente nas Caldeiras quando saía do clube e que foi um grande abalo para aquela família. A carta refere assuntos vários e, entre eles, informa que o pai teve uma tosse fortíssima devido a ter andado de carro sem capacete. A tosse era tanta que foi dormir para outro quarto. Acrescenta que sonhou com o filho. Não tem nota de despedida. No cabeçalho, no canto superior esquerdo junto à data, tem anotado “1ª carta”. Documento original manuscrito em português com título atribuído

Meu Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

Tem alinhavado um pequeno recorte de imprensa.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

Pede autorização ao pai para casar no dia de anos com António Cardoso Machado de Faria e Maya.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meus Queridos Tio e Pae

Carta que, também, dirige ao tio Eugénio do Canto que acompanhou o irmão a Paris para tratamento de cirurgia.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Avô

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Avô

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido E

Carta referente a verbas financeiras pedidas por Ernesto para o irmão Mário. A remetente deu a conhecer o pedido ao marido porque não tem segredos com ele e não tinha a verba disponível. O Pai vai mandar a verba pedida mas não pode com outros pedidos por causa da guerra. Há outras várias informações, entre as quais que ainda não foram recebidas as rendas; não ajuda a Beatriz a estudar como o fazia com ele; irmã dá conta das lições e deita-se e levanta-se cedo para estudar. Tece considerações sobre os artistas – como solteiros e duvidosos e que Ernesto queria que a irmão fosse, para seu orgulho, uma grande artista. A mãe diz-lhe que escreve menos este ano por causa dos olhos e não por falta de amizade. A carta continua escrevendo sobre roupas e ida às Furnas. Não tem nota de despedida, podendo indicar que está incompleta. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Abordando vários outros assuntos, escreve que pintou a Beatriz em flanela lilás e dá pormenores; tem havido serões de ópera aos domingos e segundas; refere que receberá duas cartas porque tem visto anunciado nas vésperas dos da carreira. Numa 2ª folha que dentro da 1ª se encontrava, a mãe pede-lhe que conte o que faz para, assim, o seguir em espírito; e também, para o filho saber “o que se faz cá (…)”; sente um enorme prazer em receber notícias do filho não esperadas trazidas pelos vapores franceses. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. A 2ª folha apresenta lacunas no papel – desgaste no vinco. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que se sentiu abalada pelos triunfos do filho e que sempre esperou que não fizesse apenas bonecas; e que aquele beijo que tem na sala revela muito talento; que não se canse a fazer muitas bonecas, o Pai já havia dito que paga as passagens para Paris. Diz que foi ao animatógrafo ver a Dama das Camélias com Sarah Bernard e tece algumas considerações. Informa que levou os jornais à Avó Margarida que lhe manda parabéns. Continua com outras informações. Carta escrita antes de 19 de novembro de 1915, data da morte de Margarida Leite do Canto – referida no documento. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que envia dinheiro, pela Mª Hortência indicando as verbas. Há de ir mais de outras vez; o Pai estava zangado quando pediu. A carta continua com notícias de várias senhoras como a D. Mª Botelho, D. Ermelinda Gago ou D. Maria Botelho. Assina “Tua affectuosa Ernestina // Todos (??) saudades. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que espera receber uma carta do filho e que responderá na mesma hora. Dá algumas notícias como se a Mª da Glória se ira divorciar para casar como Marquez Jácome ou com o Conde de Leça. Maria (??) manda muitos parabéns, que gosta muito dele e que tem pena de não ser seu genro. A Tia pede desculpas por não lhe escrever, mas não pode. A mãe diz que a tia está melhor com a perna mais desinchada. A mãe diz-lhe que quando chegar todos lhe vão pedir estatuetas. Nesse caso é dizer que vem é descansar. A carta continua com outras informações. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que envia dinheiro, pela Mª Hortência indicando as verbas. Há de ir mais de outras vez; o Pai estava zangado quando pediu. A carta continua com notícias de várias senhoras como a D. Mª Botelho, D. Ermelinda Gago ou D. Maria Botelho. Assina “Tua affectuosa Ernestina // Todos (??) saudades. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que foi pedir espadana à Hortência que a que havia na despensa estava estragada, mas não tinha. Havia já vendido a um senhor. Há de pedir à Condessa de Jácome se lhe pode arranjar. Pergunta-lhe se já entregou à Firmina o vestido branco mandado pela Beatriz. Entre outros assuntos, escreve que tem muito gosto dos conhecimentos que o filho tem vindo a fazer, novos lares e pessoas e que foi bom ter figurado na exposição. Carta escrita antes de 19 de novembro de 1915, data da morte de Margarida Leite do Canto – referida no documento. Documento original manuscrito em português com título atribuído

Querido Ernesto

Informa que o pai, António Cardoso, decidiu ir para a Suíça; mas os pais só podem estar 2 meses e deixariam as meninas nos colégios. Não sendo isso que se quer “vamos para Nice em Dezembro ou Janeiro”. Beatriz estudará 3 ou 4 meses depois na Primavera suíça quando o cambio estiver mais barato. Continua a carta a dar informações sobre o que pretendem fazer em relação à viagem; Bélgica e Inglaterra quando fecharem os colégios em Maio, despesas, sem grandes aparatos. Entre mais assuntos, escreve que pediu s Cood de Nice para escrever sobre preços de pensões, colégios e hotéis. Refere que seguem para Marselha no Roma, parando o tempo necessário para o Mário ir para bordo. A carta parece estar incompleta, não apresentando palavras de despedida ou assinatura. No cabeçalho, no canto superior direito, está a anotação: “2 carta”. Documento original manuscrito em português com título atribuído

Querido Ernesto

Pede ao filho que não trabalhe demais. Informa de visitas e jantares, a comida e ida às Furnas, Salto do Cavalo e Ribeira Quentes, entre outros assuntos. Informa, também, que o Pai tem passado mal do estômago. Beatriz está bem e mais gordinha. Assinada “tua afetuosa Ernestina”. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

A mãe escreve que gostou muito de ver as estatuetas e de receber notícias do filho. Demonstra grande preocupação com a saúde de Ernesto. Acha que o desanimo que este está a sentir tem a ver com o facto de ter trabalhado muito, estando agora com uma depressão nervosa. Acha que as belas-artes são mais estafantes que a literatura, por isso os escritores morrem mais velhos; os pintores morrem cedo. Sugere-lhe que vá para o campo, não há pintores, mas vai estar por mais tempo com ar puro. Pede-lhe que fique o máximo de tempo que puder sem ler ou escrever e para falar pouco. A Tia Annica vendeu hoje a mata e deu uma descompostura ao António e ao Pai, esperando Ernestina que não o vá incomodar em Lisboa. Documento original manuscrito em português com título atribuído. No final da carta, a mão escreve que o Pai disse que se se estiver a sentir doente para ir ter com eles. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida.

Querido Pae

Carta incompleta. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Pae

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Papá

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido esposo e filhas

Carta também dirigida às filhas, Ana e Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Retrato de família

Retrato de família de Canto da Maya, pais, irmãs, 1ª mulher e filhos deste casamento. Atrás em pé: Beatriz do Canto (1902/1988) e o irmão, Canto da Maya. Em 1º plano a partir da esquerda:
Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921), Júlio do Canto (1920/1940), Violante do Canto (n. 1923) ao colo da mãe, Matilde Canto da Maya (1887/1960) e António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930).
Título atribuído.

Sugestões de exposição de peças

Ao longo da carta dá notícias da Tia Annica, Helena e do Carmo e Beatriz. Escreve que gostou muito de ver as estatuetas e sugere perguntar a D. Mª Augusta Bordallo Pinheiro para as colocar na exposição; se as vendesse colocava mais com o preço e o nome. Refere que na Illustração Portugueza é costume haver exposições de pintura; e que o Campos Lima poderia pedir ao Século para aceitarem as caricaturas com a pintura. Refere que na Bordallo vão pessoas ricas e que lá teria uma boa madrinha. A carta parece incompleta, não apresentando nota introdutória ou final de despedida. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.