Canto da Maya (1890/1981), escultor

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  • (...)apresentou na XIII Exposição da SNBA a grande estátua Desespero da dúvida, obra marcada pelo intenso realismo da figura, porém tratada plasticamente com uma inequívoca modernidade. Ainda em 1916, Canto da Maia partiu para Madrid, onde trabalhou durante um ano no atelier do escultor castelhano Julio Antonio Rodríguez Hernandez. Nos anos seguintes regressou a Ponta Delgada – onde executou um conjunto de baixos-relevos para o Coliseu Micaelense (1917) e para o Palácio Jácome Correia (1918) – e a Lisboa, onde apresentou a sua primeira exposição individual no Salão Bobone (1919). Em 1920 foi para Paris, onde permaneceu até 1937, ano em que o eclodir da II Guerra Mundial o obrigou a regressar a Lisboa. Neste período participou em numerosos salões em Paris e integrou a Exposição de Arte Francesa e Contemporânea de Tóquio e Osaka (1926), produzindo obras de carácter decorativo, que denotam o gosto Art Déco e, simultaneamente, o interesse por uma vida íntima. Datam deste período Adão e Eva (c. 1929). O regresso a Portugal é marcado pelas encomendas oficiais, primeiro para o Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional das Artes e das Técnicas da Vida Moderna (Paris, 1937), e depois para a Exposição do Mundo Português (Lisboa, 1940). Para estas exposições realizou retratos de grandes figuras da História de Portugal, como Infante D. Henrique (1937), Afonso de Albuquerque (1937) ou o grupo escultórico D. Manuel I, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral (1940). Em 1943, o escultor foi reconhecido publicamente com uma exposição retrospectiva organizada pelo Secretariado de Propaganda Nacional e no ano seguinte recebeu o Prémio de Escultura Manuel Pereira. Em 1946, Canto da Maia regressou a Paris, onde permaneceu até 1953. Nesse ano, voltou definitivamente para os Açores e integrou a representação de Portugal na 2.ª Bienal de Arte Moderna de São Paulo. Nos anos seguintes projectou alguns monumentos públicos e participa em diversas exposições, das quais se destacam a exposição “Arte Portuguesa do Naturalismo aos nossos dias” (Bruxelas, Paris e Madrid, 1967-68) e a exposição retrospectiva no Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada (1976). Ernesto Canto da Maia morreu em Ponta Delgada a 5 de Abril de 1981.

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  • UP Ernesto do Canto Faria e Maia

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Somente resultados diretamente relacionados

Álbum 3

Unidade de instalação [com título atribuído] que consiste num álbum com documento fotográficos que incidem na vida pessoal e familiar, com fotografias várias dos filhos Júlio António e Monique Violante e da 1ª mulher, Matilde. São todos os documentos são impressão em papel, a preto e branco, com dimensões variadas. Algumas das fotografias estão recortadas.

Visitas a museu e palácio [entre outros assuntos]

Transcrição impressa de carta datada de 16 de abril de 1913. Título atribuído.
Descreve as visitas que fez ao Petit Palais, ao museu Invalides e a parte oriental do museu do Louvre. Refere que visitou Notre-Dame e o Cemitério Père Lachaise. Continua com outros assuntos.

Retrato de família

Retrato de família de Canto da Maya, pais, irmãs, 1ª mulher e filhos deste casamento. Atrás em pé: Beatriz do Canto (1902/1988) e o irmão, Canto da Maya. Em 1º plano a partir da esquerda:
Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921), Júlio do Canto (1920/1940), Violante do Canto (n. 1923) ao colo da mãe, Matilde Canto da Maya (1887/1960) e António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930).
Título atribuído.

Querido E.

Carta que Canto da Maya recebe da mãe, Maria Ernestina do Canto Machado Faria e Maya (1866/1921). Dá notícias da sua saúde e da várias elementos da família como do Mário, Beatriz, tias Isabel e Margarida.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Avô

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Avô

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Querido Avô

Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Minha cara mãe

Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído.
Acusa a receção da carta da mãe e refere-se ao facto de ser professor do liceu e que lhe falta o 7º ano do Liceu para tal.

Meus queridos pais

Transcrição impressa de carta datada de 16 de novembro de 1912. Título atribuído.
Escreve sobre a chegada a Lisboa, das estatuetas desencaixotas e que só a chávena caiu, considerando algo insignificante. Menciona o regresso a bordo, refere que ao Norberto [Correia] deixou uma carta incompleta para lhes enviar e descreve a viagem até Marselha com pormenores.
Parte do conteúdo é semelhante ao da carta PT/MCM/ECM/AA/1/11/3, tendo a mesma data.

Meus queridos pais

Transcrição impressa de carta datada de 11 de novembro de 1912. Título atribuído.
Canto da Maya lamenta mais uma separação dos pais, irmãos e tias e por viver longe destes. Descreve a viagem no vapor.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 7 de dezembro de 1912. Título atribuído.
Escreve sobre Paris e que visitou o Luxembourg, acrescentando que sentiu grande prazer por encontrar estátuas e quadros que tão bem conhecia, continuando a descrever o que fez e sentiu. A carta continua com outros assuntos.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 12 de dezembro de 1912. Título atribuído.
Acusa a receção da carta da mãe e que vai responder a algumas perguntas que lhe coloca e que ele próprio vai fazer outras questões. Escreve sobre o que tem feito como uma visita ao José da Câmara ou do Jacinto Gago e à família Oulman para levar uma estatueta; 3 a visita ao Museu Cluny.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta sem data indicada mas que será de 1 de janeiro de 1913. Título atribuído.
Escreve foi com a filha de Madame Oulman almoçar e a um concerto e foram passear no Bois de Boulogne, tecendo considerações sobre a manhã que considera "agradabilíssima". É o primeiro dia do ano e lamenta por ser o quinto ano que não passam este dia juntos. Continua com outros assuntos com referência a amigos e atividades que tem feito. Envia um abraço aos irmãos.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído.
Começa por referir que começou na Escola de Belas-Artes e que esta lhe faz lembrar a escola de Lisboa, tecendo considerações. Entre outros assuntos, escreve sobre o que tem feito e que manda 3 cartas postais com estatuetas que fez.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 10 de fevereiro de 1913. Título atribuído.
Escreve como se tem sentido bem com "o espírito cheio de alegria" e sobre o que tem feito como visitas a museus e ao amigo Alberto Oulman. Entre outros assuntos, responde ao pai e explica como conseguiu entrar para a Escola de Belas-Artes.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 20 de novembro de 1912. Título atribuído.
Refere que é a primeira carta que escreve de Paris e que não vai descrever a cidade mas que escreve sobre o que sente. Entre outros assuntos, escreve também sobre a chegada a Marselha.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de duas cartas sem data indicada. Título atribuído. Escreve sobre os seus trabalhos e que reduziu "(...) a um montão de barro a mulher que trabalhava (...)". Começou o busto de um velho e que modelou dois assuntos. Um deles é o amor excessivo pelos cães por parte das mulheres francesas a que dou o título "On aime les chiens mais... on n'aime pas les enfants". Acrescenta que o outro assunto trabalhado é uma crítica aos casamentos entre pessoas com grande diferença de idades a que deu o título "Inconvénientes d'um mariage mal assorti". Descreve um pouco do que cada escultura representa. Continua a escrever sobre o que tem feito e visto na cidade. Na segunda carta transcrita neste documento começa por referir que vai escrever à tia [Ana do Canto Bicudo] a agradecer o presente e que tem visitado várias exposições. Com indicação de "Confidencial" pede à mãe para que não fique aflita por pensar que ele tem pouco dinheiro. É que tem dinheiro a mais porque o pai lhe mandou a mesada mais cedo, tendo assim restado 100 francos e que os porá de parte para algum imprevisto. Continua a referir às despesas.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 22 de janeiro de 1913. Título atribuído.
Escreve como se sente com boa disposição e que modelou um "Pele Vermelha", causando boa impressão ao professor. Continua a dar notícias sobre as visitas que tem feito a amigos, ao museu Gustave Moreau e a conferências a que assistiu.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído.
Refere que não sabe se os pais receberam o postal que informa já ter "(...) promissão para estudar na Escola de Belas-Artes. (...)", continuando a dar informações sobre algumas dificuldades. A carta continua com outros assuntos como a visita ao museu Galliera ou ao Théâtre Porte de St. Martin. Acrescenta que teve dores de cabeça e febre mas que acabou por lhe passar e que Madame Dubié o tratou como se fosse de família.

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta datada de 11 de fevereiro de 1913. Título atribuído.
Reefere que almoçou com a tia do Alberto Oulman, Madame Weil e que, depois do almoço saíram a atravessaram o Parc Monceau que descreve com algum pormenor. Acrescenta que vai jantar com o Jacinto Fonte Bela e que recebeu uma longa carta do Norberto [Correia], da tia Carmo a das Aguiares. Entre outros assuntos, escreve que tem trabalho na coleção de estatuetas que irá expor. Tem o trabalho pronto, mas falta pintar algumas e fotografar,

Meus queridos Pais

Transcrição impressa de carta sem data indicada. Título atribuído.
Refere que visitou o Salon de Inverno que sita no Grand Palais, ocupando grande quantidade de salas. Salienta que nenhum dos quadros era bom, não havia originalidade nem qualidade artística. Acrescenta que tem visitado muitas pequenas exposições mas que apenas se distinguem pela excentricidade.
Entre outros assuntos, escreve sobre o grupo em barro, que descreve, e a que dá o nome de "Caresse étrange", indicando a explicação em francês que se encontra na peça. Mostra-se feliz com este trabalho e que integrará a coleção que irá expor em março para a qual só lhe faltam 3 estatuetas.
Há uma fotografia deste grupo escultório "Caresse étrange" a que carta se refere na Secção D - Fotografias (PT/MCM/ECM/D/2/1/11). A peça integra o acervo do Museu Carlos Machado (MCM05747).

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 24 de abril de 1913. Título atribuído.
Menciona que provavelmente não chegará a atempo de partir para Lisboa no dia 26 porque gastou muito tempo a terminar as estatuetas para o Salão dos Humoristas portugueses. Foram enviadas no dia anterior, esperando o escultor que cheguem a tempo a abertura da exposição que é no dia 1 de maio. Acrescenta que foi à "vernissage" do Salão dos Humoristas no Palais de Glace e que os seus trabalhos foram recebidos. Escreve que os seus trabalhos não tiveram o mesmo sucesso de Lisboa, que são peças muito originais, únicas mas que não vendem alguma ainda. Acrescenta que os jornais nada escreveram, com exceção de 2 ou 3 que dedicam poucas palavras mas a nomes já conhecidos. Continua a escrever sobre a "vernissage". No final senta-se à frente das estatuetas e fez algumas reflexões, lembrando-se dos anos da irmã, de Lisboa e como se sente só em Paris. Entre outros assuntos menciona que o Marques de Jácome Correia [Aires Jácome Correia] o convidou para jantar.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 16 de março de 1913. Título atribuído.
Acusa a receção da carta da mãe. Escreve que comprou o livro de Fra Angelico e que o colocou no correio com o livro de Robert de la Sizeranne. Descreve o jantar em casa de Madame Weil, tia do Albert Oulman e acrescenta que esteve num concerto sobre obras de Beethoven. Entre outros vários assuntos, envia a fotografia da última estatueta que fez e que representa "Les Malheurs de l'amour" e da de "Mère heurese e Piège tendu". Na Secção D - Fotografias, no álbum PT/MCM(ECM/D/2/1 poder-se-á encontrar a fotografia da escultura, entre outras.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 1 de maio de 1913. Título atribuído.
Mostra-se com espírito feliz, descrevendo o que tem feito desde almoços, por exemplo com o Marquês Jácome Correia [Aires Jácome Correia] , ida ao teatro e passeio de carro pelos arredores de Paris.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 5 de março de 1913. Título atribuído.
Carta em que descreve o que tem feito como visitas e passeios.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 30 de março de 1913. Título atribuído.
Refere que não se tem passado algum acontecimento que valha a pena contar. Tem estado a trabalhar na escola a desenhar na Calorossi e tem estado a pintar, cozer, formar fundir as estatuetas. Acrescenta que mandou fazer em bronze a escultura "Les éternels malheurs de l'amour. E que, "como não tem nada a contar", continua a carta a escrever sobre "impressões morais". Tece considerações sobre a arte e ciência e como estas devem ser complementares, assumindo papéis diferentes sem inferioridade ou superioridade.
Não tendo a certeza de já ter falado aos pais sobre as estatuetas para os Humoristas, passa a descrevê-las e que são como as de Lisboa sem influência de Paris. Indica os nomes das esculturas e o que representam, sendo "mais intelectuais e menos banais do que as irmãs do anos passado". A carta continua com outros assuntos.

Meus caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 10 de abril de 1913. Título atribuído.
Refere que levou a estatuetas ao Palais de Glace com a ajuda de Mlle. Marie. Acrescenta que pede preços elevados porque prefere vender uma mais caras do que todas as peças baratas. Indica os nomes e os valores pedidos por cada uma. Foi saber se o júri tinha aceite os seus trabalhos e que só dois ou três não seriam expostos. Menciona que mandou pelo Jacinto Fonte Bela os tecidos para os dois vestidos da Beatriz [do Canto] e que para os fazerem devem ver o jornal que mandou para a tia [Ana do Canto Bicudo].
Entre outros assuntos faz referência à morte da Tia Ana [Adelaide do Canto].

Júlio Canto da Maya

Documentos referentes às investigações da morte do filho mais velho de Canto da Maya e de Matilde Canto da Maya (1887/1960), Júlio António do Canto de Faria e Maya (1920/1940). Este morre muito jovem vítima de um naufrágio a norte do Cabo Espichel. O corpo nunca foi recuperado. Os documentos descrevem com algum pormenor o sucedido.
Um documento é original, sendo o outro uma cópia, ambos datilografados e escritos em português.
Título atribuído.

Ernesto do Canto de Faria e da Maya

Cartas remetidas por Canto da Maya ao avô. Em duas Maria Ernestina (1868/1821), mãe do escultor, também escreve a Ernesto do Canto. Uma das cartas é escrita pelos dois netos, Ernesto e Mário. Título atribuído.

Doação Yves Colman

Esta Secção [com título atribuído] é constituída por um ingresso adicional por doação de Yves Colman, (neto de Canto da Maya, filho de Violante Canto da Maya) em novembro de 2021. A doação integra correspondência (transcrições impressas de cartas que Canto da Maya enviou aos pais, uma carta original que lhe foi enviada pela mãe); de Ernesto do Canto (1831/1900) há um livro com registos muito variados de notas/apontamentos, textos como rascunhos de cartas ou transcrições de cartas recebidas, notas histórias e pessoais e 4 listas de títulos bibliográficos. Contém documentos sobre as averiguações feitas à morte de Júlio Canto da Maya (1920/1940); um rascunho de aditamento a um contrato de arrendamento rural; um desenho de Canto da Maya para a filha Violante e o impresso sobre o filme "Hino de Amor" sobre Canto da Maya.
Há cópias e originais, impressões, documentos datilografados e manuscritos.

Correspondência

Série [com título atribuído] constituída, maioritariamente, por transcrições impressas de cartas que Canto da Maya escreveu aos pais, Maria Ernestina do Canto de Faria e Maya (1866/1921) e António Cardoso Machado de Faria e Maya (1853/1930), entre 11 de novembro de 1912 e 22 de maio de 1913.
Faz várias menções ao trabalho artístico, indicando muitas vezes os nomes das escultura, suas temáticas e o que representam e em que ocasião exporá as estatuetas. Escreve sobro o que sente, espaços que visita e os convícios com amigos.
Nas transcrições impressas foi colocado, no canto superior direito, um número de paginação. Este corresponde a todas as cartas em sequência, tendo sido colocadas por data (apesar de nem todas terem data específica indicada mas, sim, inferida).
Há apenas uma carta original manuscrita que Maria Ernestina do Canto Machado Faria e Maya remete ao filho Ernesto Canto da Maya.
Todas as cartas foram escritas em português.

Confidencial

Transcrição impressa de carta datada sem data indicada. Título atribuído.
Antes do texto da carta está a indicação "Confidencial". Refere que gostou de saber que a viagem à Suíça se vai tornando uma realidade. Acrescenta que espera que os negócios do pai corram bem para que possa viajar sem "sacrifícios" e que irá fazer todos os possíveis para não se exceder nas despesas. 250 francos que, como não tem de pagar a academia, dará, mas que lhe mandem 300 francos nos dois meses próximos porque quando se entra há mais despesas. Informa que em finais de junho ou princípios de julho irá à Ilha. Entre outros assuntos pergunta se o Mário tem estudado francês.

Caros Pais

Transcrição impressa de carta datada de 1 de março de 1913. Título atribuído.
Entre outros assuntos, escreve sobre o trabalho que tem tido e sobre as estatuetas para exposição que já estão prontas. Indica os títulos e o que elas representam:
"Fatiguée par la vie de souffrance" e "Fatiguée par la vie de plaisir"
"Très tôt on sent les inégalités sociales"
"Caresse étrange"
"Qui n'a plus rien d'utile à faire promène les chiens"
"Être chic... c'est la seule qualité de cette femme"
"Ceux qui ont les temps de se promener"
"On aime les chiens mais... on n'aime pas les enfants"
Mère heurese piège tendu"
Inconvénients d'un mariage mal assorti".
"Vendendo-se" (que irá mandar vir de Lisboa)
"Les éternels malheurs de l'amour"
"On ne peut pas aimer quand on veut"
Acrescenta que manda as fotografias do trabalho, não estando incluída a do último trabalho indicado, e uma cabeça de Velho (a que dá o nome de "Crença") e uma estatueta de um rapaz, "Olhando o abismo".
Na Secção D - Fotografias constam fotografias de algumas das peças referidas, por exemplo, no álbum PT/MCM/ECM/D/2/1.

Canto da Maya, Matilde e Violante

Retrato no exterior de Canto da Maya com a 1ª mulher, Matilde Canto da Maya (1887/1960) e a filha de ambos, Violante (n. 1923).
Título atribuído.

Canto da Maya, Júlio e Violante

Retrato no exterior de Canto da Maya com os filhos mais velhos, fruto do casamento coma 1ª mulher, Matilde Canto da Maya (1887/1960): Júlio Canto da Maya (1920/1940) e Violante Canto da Maya (n. 1923).
Título atribuído.

Açorianos ilustres

Notícia que aborda açorianos ilustres, como Natália Correia, Onésimo de Almeida e João de Melo, da literatura dos Açores, debatida na delegação do Norte da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), no Porto. Relacionada com mais uma etapa do programa "Meio Século de Açores", promovido pelo Governo Regional e pela Casa dos Açores do Norte. Esta iniciativa marca, ainda, a primeira utilização do novo "Centro Cultural" da SEC, com uma exposição de onze artistas plásticos açorianos, entre os quais se contam Canto da Maya, António Dacosta e Carlos Carreiro.

Região Autónoma dos Açores. Subsecretário Regional Adjunto da Presidência. 1976-1977

Autos de corro de delito

Cópia dos autos de corro de delito do Juízo de Direito da Comarca de Almada. Diz respeito ao crime de desaparecimento, a 27 de agosto de 1940, de António Canto da Maya. Contém transcrições dos testemunhos de Philipp Aleaume e de Canto da Maya. Descreve o sucedido e conclui-se pela ausência de crime.
É uma cópia datilografada. Título formal.

"Para a Violante"

Desenho de perfil, a lápis, da autoria de Canto da Maya e que este representa. Tem inscrição manuscrita: "Para a Violante". O desenho está feito no verso de um convite do Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo para a exposição "Desenhos de Crianças Japonesas" no Palácio da Foz a 25 de abril de 1966.
Documento original manuscrito e impresso. Título formal.

"Hino de Amor"

Pequena publicação referente ao filme "Hino de Amor", escrito e realizado por Marie Ysabelle Canto da Maya sobre o pai. Tem texto de Marie, fotografias de família e de peças. Contém várias informações sobre a homenagem realizada por ocasião do centenário do nascimento de Canto da Maya. Conforme a publicação, incluí uma exposição na Galeria Rei D. Luís no Palácio Nacional da Ajuda (1990-11-23/1991-01-31) e o filme "Hino de Amor" (com indicação de ficha técnica, agradecimentos e apoios). Em janeiro de 1991, Marie Canto da Maya oferece à irmã, Violante, e ao primo Maurício (filho de Beatriz do Canto), este exemplar, conforme a dedicatória na primeira folha.
Documento original impresso com dedicatória manuscrita. Título formal.