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Nouveau Petit Larousse

Enciclopédia Larousse bastante danificada, com lombada descolada e com a falta das páginas até ao número 1319.
Documento original impresso.

Programas de espetáculos culturais e outros eventos

Conjunto de programas referentes a eventos culturais, com destaque para peças de teatro levadas à cena no teatro Micaelense. Há documentos que não se inserem nesta tipologia ou que são referentes a outro tipo de evento.

Programas de peças de teatro e de outros eventos

Conjunto de programas de peças de teatro. Há um documento do Club Michaelense que, sendo um programa, não o é de uma peça de teatro e um programa de conferência.
Documentos originais impressos. Título atribuído.
Os documentos estão indicados seguindo a ordem cronológica dos eventos sempre que indicada:
• HYMNO NACIONAL, Programa do saráu artístico, oferecido por amadores, em homenagem a Hermenegildo Capello e Roberto Ivens, Theatro Michaelense, 5 de Dezembro de 1883
• SARAU MUSICAL dedicado a Suas Magestades ELREI E A RAINHA DE PORTUGAL, Theatro Michaelense, 5 de julho de 1901
• Festival Dramatico por Amadores, Assembleia Furnense, Alcazar de Verão, Furnas, 20 d’Agosto, 1905 (dois exemplares)
• LES FEMMES DANS LA LITTÉRATURE FRANÇAISE, Dix conférences par Jules Carrara, professeur, Hotel de Ville de Vevey, 15 octobre au 17 décembre 1913
• PÃO ALHEIO, Peça em 2 actos de Tourghenieff, Companhia Italiana Ermete Zacconi, Theatro D. Amelia
• Club Michaelense, quadrilhas

Ill.mo Snr e Am.o

O remetente pode que lhe sejam indicados os apelidos, a data do decreto da comenda de que solicita o título. Informa que seria bom se naquele dia se pudesse dirigir à Secretaria do Reino para fornecer ao Chefe da 2ª Repartição os dados necessários para que não haja demora na concessão do título. Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

André Dias do Canto e Medeiros

Subsérie [com título atribuído] que contém conjunto de 13 cartas que André do Canto e Medeiros remete ao pai de Lisboa, Paris e uma de Londres. A maior parte não está data em relação ao ano, mas são anteriores a abril 1848 (morte de André do Canto). As que têm data completa são de 1836, 1841 e 1845. Documentos originais e manuscritos. Os títulos são atribuídos.

Meu querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

António [?]

Subsérie [com título atribuído] com apenas um documento sobre uma terra.

Brígida Henriqueta do Canto

Subsérie que consiste num conjunto de cartas remetidas por Brígida Henriqueta Dias do Canto e Medeiros. Assina B. H. C. ou Brizida H. C. É irmã de José Caetano, nascida na freguesia de São Pedro em Ponta Delgada no dia 1 de fevereiro de 1801. Casa em 1822 com o Morgado Francisco Afonso da Costa Chaves e Mello (1797/1863). Brígida Henriqueta morre a 21 de fevereiro de 1879 em Lisboa. Cartas originais e manuscritas em português. Os títulos são títulos atribuídos.

Caetano Xavier Dinis & Irmão

Subsérie com título atribuído. É um conjunto de documentos com informações contabilísticas, alguns têm em anexo faturas. Os primeiros documentos desta subsérie estão assinados por “Caetano Xavier Diniz”. Contudo, e conforme se explica numa das cartas, de 15 de abril de 1848, esta Casa ficará sob a “razão social” de Caetano Xavier Diniz & Irmão devido à morte do pai dos constituintes. Nesta mesma carta transmitem a esperança de continuar a ter a confiança de José Caetano, já que têm o conhecimento das transações do pai e as habilitações necessárias. Documentos originais e manuscritos em português. Os títulos são títulos atribuídos.

Estim.mo Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Ernesto do Canto

Subsérie [com título atribuído] que consiste num vasto conjunto de cartas que Ernesto do Canto e Medeiros (1831-12-11/1900-08-21) escreveu ao pai a partir de Lisboa ou Coimbra sobre assuntos muitos variados. Uma das cartas está incompleta e rasgada.
Os documento são originais e manuscritos em português.
Ernesto do Canto é filho do segundo casamento de José Caetano com Francisca Vicência Botelho (1799/1865). Casa em 1859 com a sobrinha, Margarida Leite do Canto (2842/1915).

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Caro Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pae

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu Querido Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Filomeno do Canto

Subsérie, de título atribuído, com apenas uma carta do filho Filomeno do Canto e Medeiros nascido a 27 de janeiro de 1840, filho de Francisca Vicência Botelho (1799/1865), segundo casamento de José Caetano.
Carta original e manuscrita em português. Títulos atribuídos.

João Leocádio Vieira

Contém apenas uma carta bilhete com mensagem para ser transmitida a José Caetano sobre o foro do granel de (?)-.
É um documento original manuscrito, em português, com título atribuído.

Ill.mo Sr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Miguel [?] da Costa

Subsérie [com título atribuído] com apenas uma carta em que se informa José Caetano que pode, desde já, usar a Insígnia de Comendador da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É um original manuscrito, em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

[?] Silveira

Subsérie com título atribuído. Contém apenas uma carta em que o remetente (Sylveira) pergunta pelos impressos para as diferentes classes subscreverem a Biblioteca pública. Pede o favor de lhe enviar um. Numa das folhas há vários nomes escritos e alguns valores numéricos. A carta tem uma lacuna no papel no local onde estaria o selo que fechava a carta.
É um original manuscrito, em português, com título atribuído.

Remetente não identificado

Subsérie com título atribuído. Contém 3 cartas de remetentes não identificados. Numa das cartas dá informações sobre o Sr. Lages, tecendo considerações sobre comportamento e informações sobre os pais daquele e a ida do Sr. Lages para Coimbra para se formar em Medicina. Na segunda carta continua a tecer considerações sobre o Sr. Manoel Gomes Lages – é lavrador de Freixo de Espada à Cinta (de onde a carta é remetida), pessoa honesta, mas sem classificação de Nobreza. Tal como já havia referido na primeira carta, mandou o filho, José Gomes Lages para Coimbra há 8-10 anos sem se saber “qual o seu adiantamento”. Continua com mais informações sobre o assunto. Uma das cartas tem no canto superior direito escrito: “Cópia – Nº 1.; a outra, no mesmo local: “Cópia Nº 2.”.
Originais manuscritos, em português, com títulos atribuídos.

Ill.mo Sr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Notas sobre terras

Nota manuscrita a lápis sobre escrituras, terras e uma declaração. Aparenta ser um memorando de assuntos a tratar por José Caetano.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Certificação de medições e marcações

Certificação de medição de terras a pedido do Sr. António [?] da Silva da Vila de Água de Pau, sitas nesta Vila, pertencentes a Casa do Morgado José Caetano: doze alqueires de terra […]. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Terras administradas em Água de Pau

Documento com a identificação das terras administradas na vila de Água de Pau com medições atualizadas e denominação das localidades onde se verifica diferenças face às antigas confrontações. Identifica os instituidores André Dias do Canto de Medeiros (1643/1713) e de sua mulher Isabel do Canto e Faria (morre em 1720), os trisavós do morgado José Caetano (1786/1858); Mariana do Canto e Faria, Ana de Medeiros e Sousa; Úrsula Pacheco e Margarida Pacheco de Sousa. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Informação sobre o "Projeto de Estudo sobre a Estrutura Económica Actual dos Açores"

Este processo, contém ofício do Diretor do Departamento Regional de Estudos e Planeamento dos Açores (DREPA) o qual tem como anexo, informação preliminar sobre "Projeto de Estudo sobre a estrutura Económica Actual dos Açores", elaborado por Félix Rosenfeld, membro do Gabinete Roland Olivier. Contém igualmente, ofício da DREPA, ainda dependente da Junta Regional dos Açores, que tem em anexo, o original do Contrato entre a Junta Administrativa e de Desenvolvimento Regional dos Açores e Tomás Taveira, Projectos Estudos Urbanos e Sócio-Económicos SARL, cujo objeto do contrato é o Planeamento Físico do território do Arquipélago dos Açores.

Nos Açores apoio comunitário para ordenar o território

Notícia que aborda a assinatura de protocolo de apoio comunitário para ordenar o território dos Açores. O Plano de Ordenamento do Território dos Açores (PROTA) tem por objetivo o desenvolvimento socioeconómico equilibrado e sustentado, a melhoria da qualidade de vida e a gestão responsável dos recursos naturais como a proteção do meio ambiente. Apostando na formação de técnicos açorianos, na informatização de dados e da cartografia.

Região Autónoma dos Açores. Subsecretário Regional Adjunto da Presidência. 1976-1977

Caro Ernesto

Pequeno bilhete escrito no verso de um menú do Hotel de Baviere em Paris. Agradece a carta que recebeu do sobrinho. No verso, onde se encontra a ementa há uma inscrição não de todo percetível:” A. Canto Bicudo quero carta […]tua mãe não me […]. Assina “Tua Tia Annica”. O carão está rasgado na parte inferior. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

Entre outros assuntos informa foi com a irmã e a Beatriz visitar os Fenais, Calhetas e Pico da Pedra com um tempo agradável para passear. Assina “tua dedicada amiga Annica”. A última página tem texto de Canto da Maya. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto

A escrever de Ponta Delgada, começa por agradecer a carta recebida e fornece mais algumas informações que não surgem como muito percetíveis. Assina “Dedicada e infeliz Tia Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Escreve sobre um problema devido a um valor monetário e, como tal, enviou menos dinheiro ao filho do que era previsto. Informa, ainda, que há de enviar a mesada por vale de correio e se Canto da Maya necessitar que alguma quantia extraordinária que lhe deverá pedir. Pede, em nota depois da assinatura, que não comente este assunto com os Mariannos, facto que poderia ofender muita gente. Fala em possível roubalheira dos empregados. A carta começa por se referir ao valor – “uma grande espiga”- pelos Mariannos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro filho

Parabeniza o filho pelos anos e envia-lhe uma quantia monetária como lembrança e, também, o irmão Mário lhe envia uma quantia inserida na mesada. O pai pede a Canto da Maya que receba os juros das ações da Panificação e que retire o dinheiro necessário. Há outros assuntos referidos. A carta encontra-se em mau estado de conservação, muito fragilizada e com muitas falhas no papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya

Vasto conjunto de missivas que Beatriz do Canto envia ao irmão sobre os mais variados temas. Há várias cartas não datadas. Beatriz do Canto Machado de Faria e Maya nasceu a 18 de abril de 1902 e morre no ano de 1988 a 20 de abril.

Meu querido Irmão

A remetente escreve que há muito que não recebe notícias do irmão e informa que em São Miguel está tudo bem. Refere que o Maurício está a tratar-se com penicilina e o Eugénio com um remédio americano para o estômago. Envia um jornal de uma amiga do Côrtes [Armando Côrtes Rodrigues] que faz referência a documentos que pelo que se entende são de Canto da Maya. Menciona que o encerramento do ano santo foi fantástico e que o papa falou de Fátima. Questiona onde está o Silvino agora e que este deve-lhe fazer muita falta. Informa que foi ao embarque de muita gente que partiu para Lisboa, entre eles a filha do Luiz Bernardo que fez uma exposição que ela gostou imenso. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente escreve que compreende Canto da Maya por não ter enviado as cortinas, pois agora vão ter mais despesas com a operação do Maurício ao apêndice. Aborda o irmão sobre a situação da Violante, referindo que tem imensa pena por ele como Pai, por ter que se afastar da filha por um capricho de um homem. Questiona porque é ele não pede à Maria para rezar pela irmã, Violante. Refere que no Coliseu tem um filme espanhol que tem sido um sucesso, tendo havido várias enchentes. Reporta que o médico considera que afinal não há necessidade do Maurício ser operado, mas que ainda vai fazer uma radiografia. Escreve que a prima [Zeza], considera que eles deviam vender as coisas velhas que têm lá, pois estão se estragando. Menciona que gostava que ele comprasse duas fechaduras de metal para a mala de mão e que mandasse pelo José Torres. Informa que a sobrinha dela, Legège, teve um rapaz, e que Lili também está há espera de um filho, e que quando ele lá chegar não vai conhecer tantos pequenos que têm nascido. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meus queridos Irmãos

Beatriz envia notícias dobre um almoço que teve em cada de Maria e fala das crianças. Pergunta ao irmão, entre outros assuntos, como está devido às costelas partidas e o que tem feito relativamente a esse problema. Refere a morte de Manuel Hintze e como esse facto a deixou impressionada.
O cabeçalho “Meus queridos Irmãos” referir-se-á ao irmão Canto da Maya e a 2ª mulher, Vera. À data desta carta já o irmão de Beatriz e Ernesto, Mário, havia falecido (1894-1937). Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente dá os parabéns pelos anos da Violante e deseja que estes se repitam por muitos anos. Solicita que Canto da Maya não lhe envie mais jornais, escrevendo que tem o suficiente para agora. // A remetente deseja os parabéns pelos anos da Violante e um verão agradável. Escreve que se recorda muito de todos e da Mariazinha. No verso contém mensagem da [Papis] para os tios. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

"[...] não te escrevi mais cedo porque [...]"

A remetente explica que não escreveu mais cedo porque esteve com uma gripe fortíssima. Menciona que a prima. Margarida enviou um cartão de boas festas para ele. Refere que gostou de saber que a Maria é alegre, o que é uma grande qualidade e que ele a deve conservar assim, junto dele. Carta incompleta, começando na página IV. No verso tem anotada, a lápis, uma morada. Documento original manuscrito em português com título atribuído

Jacques Vincent, notário

Missiva do notário Jacques Vincent a informar sobre o contrato de casamento. Pela data da carta, o contrato refere-se ao casamento com Vera Wladimirovna Pouritz. Documento original datilografado em francês com título atribuído.

Jenny [?]

Carta remetida a “Chers amis” a partir de Paris. Na última página, de pois da assinatura de “Jenny […?] há uma outra mensagem com letra distinta, dirigida também a “Chers amis” com uma assinatura não percetível; mas apesar desse facto, o apelido assemelha-se ao que se segue à assinatura anterior. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

José de Abreu

Carta dirigida a “Meu caro Ernesto do Canto”. O remetente escreve que só agora teve férias e que lhe aproveita para escrever. Refere que como Canto da Maya, ele vai já fugir de Lisboa, mas que antes vem cumprir a sua promessa, mencionando que a morada do Paulo Osório se sabe facilmente em Paris, pelo primeiro português que ele encontrar.
Esta carta continha dentro uma outra, também remetida por José Abreu mas a "Meu caro Paulo Osório". O remetente refere que o portador da carta é o grande amigo Ernesto Canto, que foi para Paris "cheio de gloria, p´ra mais glorias colher". Refere que é um verdadeiro artista, um bom amigo e belo companheiro de arte, mencionando a Paulo Osório que ele ainda ir ver Canto da Maia na primeira ordem dos escultores do mundo, mencionando ainda que ele deixou lá trabalhos em barro que são maravilhas. Escreve que não sabe a sua morada, e que lhe escreveu por duas vezes, para agradecer o livro que este lhe enviou, e a noticiar-lhe da publicação do seu livro.

Meu caro Canto

Carta remetida ao escultor por José Duarte Ramalho Ortigão. O remetente informa que no dia 29 de setembro foi atacado por uma congestão pulmonar, referindo que o médico sugeriu que recuperasse fora de Lisboa, tendo ele ido para Torres Novas, e que por esse motivo tardou na resposta, mencionando ainda, que Torres Novas é muito conhecida "pelos discípulos do mestre", pois para lá iam fazer o seu tirocínio artístico no tempo da sociedade Silva Porto. Escreve que depois de lá chegado o seu desejo foi escrever-lhe a agradecer a amabilidade de Canto da Maya. Refere que não estranha o estado apático em que Canto da Maia se encontra, escrevendo que o clima e o ar são diversos, que existem uma espécie de adormecimento, que parece que ali se respira ópio em vez de oxigénio, e que apesar de ser natural da ilha, habituou-se a Lisboa, sendo assim normal que estranhe. Refere que as fotografias dos seus últimos trabalhos vêm confirmar a opinião que tem a respeito dele, indicando que "o rapazinho dos patos" é "admirável e superior" à "rapariga da [bicha]". Escreve que Canto da Maya está com a [presunção] de que deu um aspeto frio de mais à figura, sendo que ele considera a mesma admirável, tal como o [Lucena], referindo que a expressão é soberba e que estão admiravelmente [proporcionada]. Menciona ainda que o artista é também muito verdadeiro, e questiona-o sobre quando este vai para Paris, pedindo para que este lhe dê notícias antes de partir. Escreve que a noiva e ele agradecem as suas palavras e que ela está ansiosa pelo prometido. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto

Carta remetida por Sebastião de Macedo Ramalho Ortigão. O remetente escreve que Canto da Maya nem imagina o prazer que lhe deu o postal que este lhe enviou, mencionando, no entanto, que sente desgosto por não o poder abraçar, pois está incumbido de um trabalho, e que a antecipação da viagem de Canto da Maya desfez os seus planos. Envia um abraço e cumprimentos pelo talento e carater do escultor. Solicita que Canto da Maya lhe envie notícias de Paris e fotografias dos seus trabalhos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya

Conjunto de cartas enviadas pela mãe. Maria Ernestina Leite do Canto de Faria e Maya nasce a 8 de outubro de 1868 e morre no ano de 1921 a 16 de junho. Todos os documentos são originais e manuscritos.

Bonecas de barro

Escreve em ir depressa ver as “tuas filhas de barro” e que seria uma desilusão se não compram nada. Não se admiraria com este facto porque os preços são caros e, a maioria das pessoas de Lisboa, apenas tem o necessário para comer e vestir. Mas seria um gosto para a mãe se lhe comprassem alguma estátua. Fala de como gostaria que o filho viesse e poderia chegar antes de 8 de agosto. A Tia agradece os postais. Torna a falar das estátuas e se estão em posição de serem vistas e apreciadas. Entre mais assuntos, pede a Ernesto para não gastar o dinheiro das estátuas em presentes mas para o usar nas despesas de Paris. Sugere-lhe estar na ilha e julho, agosto e até 15 de setembro, partindo a 25 para Paris. Quando mais tempo ficar, mais probabilidade há de ter “entrado” dinheiro da Avó – refere anteriormente que esta estava com pouco dinheiro este ano. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

A mãe escreve que gostou muito de ver as estatuetas e de receber notícias do filho. Demonstra grande preocupação com a saúde de Ernesto. Acha que o desanimo que este está a sentir tem a ver com o facto de ter trabalhado muito, estando agora com uma depressão nervosa. Acha que as belas-artes são mais estafantes que a literatura, por isso os escritores morrem mais velhos; os pintores morrem cedo. Sugere-lhe que vá para o campo, não há pintores, mas vai estar por mais tempo com ar puro. Pede-lhe que fique o máximo de tempo que puder sem ler ou escrever e para falar pouco. A Tia Annica vendeu hoje a mata e deu uma descompostura ao António e ao Pai, esperando Ernestina que não o vá incomodar em Lisboa. Documento original manuscrito em português com título atribuído. No final da carta, a mão escreve que o Pai disse que se se estiver a sentir doente para ir ter com eles. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida.

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