Showing 1003 results

Archival description
Ernesto Canto da Maya Correspondência
Advanced search options
Print preview Hierarchy View:

871 results with digital objects Show results with digital objects

Caro Ernesto

Escreve de Ponta Delgada e informa que enviou carta à mãe de Canto da Maya, entre outros mui variados assuntos, enviando saudades para os sobrinhos Mário e Beatriz. Assina “Tia amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído. Está escrito no verso de um menu do Hotel Bavière de Paris.

Meu Caro Ernesto

De Ponta Delgada escreve ao sobrinho a agradecer o retrato que não está muito bom, mas que continua a agradecer. Informa que foi ver as Tias Canto e que a mão ainda não está muito boa, continuando fraca e pálida, mas com muitas saudades do filho. Informa, também, que os pais vão no dia 1 de agosto para as Furnas. Escreve sobre outros assuntos. Assina “tua tia e amiga Annica”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro fº

Estima que o filho se encontre de boa saúde e questiona-o se recebeu já as ações da Companhia de Panificação. Pede pata tentar saber como se poderão vender as ditas ações porque se poderá dar o caso de ajudar no pagamento de uma dívida. Assina “A. Cardoso”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Ernesto

A remetente refere que muito gostou de ter notícias de Canto da Maya e que gostou de ver os chupadores de pó, mas que ainda não teve tempo para se informar sobre o melhor modelo. Escreve que ele ainda não lhe disse nada relativamente às cortinas e que tem muita pressa nisso. Questiona se o escultor já mandou fazer as fechaduras para a mala, informando que vai mandar couro para Lisboa para Canto da Maya fazer uma mala para si. Escreve que viu na revista que ele a enviou ["Molidier et decoration"], nº5, dezembro de 1946, um artigo de René [Chenence], que não pode calcular os preços, mas que gostaria de saber os valores dele e questionar se o autor se estaria interessado em reproduzir alguns trabalhos, como a Nossa Senhora, por exemplo. Questiona-o sobre quando ele vem a São Miguel e escreve para ele não se incomodar com o presente do Maurício, pois o Sr. Vasconcelos dá sempre uma oferta aos netos. Informa que têm tido boas notícias da [Papis] e que a família do noivo tem sido amabilíssima. Agradece-lhe por este o ter comprado um vestido azul e outro para a [Papis] e informa que relativamente ao aspirador o que mais gostou foi do Cadilac. Questiona como tem passado a Violante na sua vida nova e escreve que a Maria terá muito tempo para se interessar, mas que por agora é bom que seja criança, referindo que as freiras devem-lhe ter feito bem, pois não tinha os mimos da mamã e que agora deve apreciar imenso a sua casa. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu querido Irmão

Beatriz do Canto informa que relativamente aos dinheiros de Canto da Maya que as coisas estão resolvidas, informando os problemas que têm existido com as fábricas de manteiga e com terra que iam receber para o terreno dos Prestes, referindo ainda que têm o dinheiro do leite para estas despesas e para as férias. Aborda questões da vida familiar, nomeadamente sobre o filho da Violante, dando alguns conselhos de como eles deveriam proceder. Refere que não devem ir a Paris, pois o Eugénio vai construir uma casa na Lomba da Maia para o Maurício que vai casa com a filha do Sales. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meus queridos Irmãos

Entre outros assuntos fala da troca de moradas que levou a que uma carta anteriormente remetida a Beatriz tivesse chegado mais tarde; falada da criada da Ribeirinha e no trabalho que tem tido com as crianças. Despede-se com saudades e um abraço para os dois – apesar de a missiva não estar datada será dirigida ao irmão Ernesto e 2ª mulher Vera. A ambos no cabeçalho se refere como “Irmãos”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

A remetente escreve que está em Ponta Delgada há 13 dias e que só hoje é que está a ter algum sossego, pois, a casa como esteve fechada estava muito suja, e também porque tiveram mestres na cozinha e no andar de cima. Refere a seca que tem atingido a ilha e como tem sido mau para a agricultura. Informa que a prima Tereza teve um derrame e ficou com o braço paralítico. Questiona se a Violante já está em casa da Matilde e como vai a Maria com as suas cruzes do colégio. Escreve que a Lola pensa em ir a Lisboa mais a família, que a Elisa espera um bebé, e que esta semana partiram em peregrinação muitas raparigas para Roma, passando por Paris, entre elas a Luísa Isabel e a Antonieta. A carta foi escrita em papel com a parte superior rasgada. Tem envelope que se encontra bastante rasgado e com anotações, a lápis, no verso: números e uma morada que não a do destinatário. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

meu querido Irmão

Missiva escrita em duas folhas de pequena dimensão. Beatriz do Canto informa que tem mais um neto, Rodrigo, filho de Maurício. Informa das características físicas do bebé, peso e comprimento. Entre outros assuntos, desculpa-se por escrever neste tipo de folha de papel mas, ao contrário do que pensava, não tinha papel. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

[?] Bensaude Oulman

Carta dirigida a Canto da Maya por Bensaúde Oulman, no entanto não foi possível aferir o primeiro nome do remetente. Tem envelope. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

Deolinda

A remetente (Deolinda) informa que hoje já lhe escreveu uma carta, e que esta carta agora à noite é um desabafo de alma, referindo que não pode viver sem Canto da Maya e que sente muita a sua falta. Escreve que em Paris, ele irá encontrar muitas mulheres, mas nenhuma tão leal como ela, pedindo para que nunca a esqueça, e que sempre que for a Lisboa que a vá visitar. Refere que está muito deprimida e que pensa em morrer, mencionando que dorme com os retratos de Canto da Maya e que já duvida da sua sanidade mental. Afirma que vai morrer a amar Canto da Maya. Termina com “Aceita mil beijos e mil abraços da tua amante leal sincera que te adora e uma verdadeira amiga Deolinda”. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto

Domingos Rebelo escreve que anseia por notícias de Canto da Maya relativamente a Madrid, "do Prado de tudo o que a encontras interessante". Agradece a ilustração e os postais que lhe enviou, referindo que "a ilustração é magnifica e que os postais vieram matar-me saudades dos belos bocados que aí passei". Questiona qual a opinião do escultor sobre Esopo, Bobo de Coria, as Meninas e da Duqueza Dálba de Goya, mencionando a grandeza das obras. Refere que muito apreciou a lembrança de Canto da Maya que o veio distrair da monotonia em que vive nas Capelas. Escreve que tem trabalhado alguma coisa, mas que ainda não começou a decoração do [Marquez] porque não chegou o material, referindo que este também lhe encomendou um retrato do tio José Jácome de fotografia. Escreve que tem a cabeça a arder com projetos de quadro tudo inspirado na vida no campo, que não sendo dum carater extraordinário à primeira vista, tem a sua beleza, mencionando, que no entanto, para pôr em prática tantos projetos, necessitaria de um "certo descanso d´espirito", o que é difícil pela saúde da sua esposa, descrevendo o estado de saúde da mesma. Informa que soube pela mãe de Canta da Maya, que ele estava satisfeitíssimo e que trabalhava com um escultor de talento. Pede a Canto da Maya que trabalhe muito, pois em breve, irá ver os esforços coroados de grandes sucessos. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Erna

A remetente, Erna, , escreve que lamenta não se ter despedido de Canto da Maya, sobretudo porque ele não voltará a Lisboa, questionando-o se sempre vai estudar escultura em Paris, referindo que também tenciona ir para o estrangeiro estudar canto, mas que ainda não sabe onde, afirmando que tem muita vontade de ir para Munich ou Paris. Informa que a Dora está noiva do Sanches de Castro, referindo que os pais dela só a deixarão casar se ele deixar a aviação, e que está muito triste com a [Vitória] por esta não a visitar. Menciona ainda que hoje casou a amiga Rey Colaço com o Dr. Leonardo Castro Freire. Solicita resposta à sua carta e que Canto da Maia lhe conte o que tenciona fazer em Paris. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Laureana

A remetente, Laureana, agradece as cartas de Canto da Maya e por este se lembrar das suas amigas, mesmo estando longe. Menciona que não lhe escreveu há mais tempo por não ter a certeza da sua direção, e que gostou muito de ler a última carta para a Margarida. Escreve, que se percebe, apesar dos poucos meses que Canto da Maia está em Paris, que já teve grandes emoções d'arte e ouvido magnifica música. Espera que quando ele voltar a Lisboa que elas o possam ver e pede para lhes contar tudo o que tem gozado em Paris. Refere que a Margarida de ter lhe dito que têm ouvido alguns bons concertos pela orquestra portuguesa no Teatro da República e que tem sido a música o divertimento que têm, mais os serões em casa delas, nos quais o Ernesto faz sempre imensa falta, e que falam dele por diversas vezes. Escreve que adorou o postais com as fotografias dos trabalhos dele que estão muito bem feitos. Solicita-lhe que lhe fale dos trabalhos que tem feito nas próximas cartas, pois tem muito interesse em saber os progressos dele na escultura. Informa que tem recebido notícias da Maria Luzia, e que ela está a fazer um novo tratamento ao pulmão e com muitos bons resultados. Menciona ainda, que a Joana Saldanha mandou dizer à mamã que o havia encontrado em Paris. Tem envelope. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Primo

A remetente informa que envia a carta da ilha, solicitando que mande buscar umas encomendas que tem lá. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Abordando vários outros assuntos, escreve que pintou a Beatriz em flanela lilás e dá pormenores; tem havido serões de ópera aos domingos e segundas; refere que receberá duas cartas porque tem visto anunciado nas vésperas dos da carreira. Numa 2ª folha que dentro da 1ª se encontrava, a mãe pede-lhe que conte o que faz para, assim, o seguir em espírito; e também, para o filho saber “o que se faz cá (…)”; sente um enorme prazer em receber notícias do filho não esperadas trazidas pelos vapores franceses. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. A 2ª folha apresenta lacunas no papel – desgaste no vinco. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Escreve ao filho para que se alegre que vai levar a Tia a Lisboa a 11 ou 12 e que o abraça e regressa. Será um grande prazer os dias que passarem juntos e que esteve já para ir no dia 3 de fevereiro. Refere algumas verbas monetárias que pediu dinheiro à Avó para “não ter dívidas escondidas”. A carta continua com outros temas. A carta foi escrita antes de 10 de setembro de 1913 – data da morte da Tia (Ana Leite Dias do Canto Bicudo) uma vez que esta é referida. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que se sentiu abalada pelos triunfos do filho e que sempre esperou que não fizesse apenas bonecas; e que aquele beijo que tem na sala revela muito talento; que não se canse a fazer muitas bonecas, o Pai já havia dito que paga as passagens para Paris. Diz que foi ao animatógrafo ver a Dama das Camélias com Sarah Bernard e tece algumas considerações. Informa que levou os jornais à Avó Margarida que lhe manda parabéns. Continua com outras informações. Carta escrita antes de 19 de novembro de 1915, data da morte de Margarida Leite do Canto – referida no documento. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Informações sobre valores de viagens

Carta incompleta, não apresentando nota introdutória nem de despedida. Escreve que comprou um vestido branco riscado de preto para o verão e luvas brancas. Por isso não lhe manda 1:000 rs para tomar 4 ou 5 banhos. O pai manda 8:900 (?)com a indicação discriminada de para que será a verba. O dinheiro já deveria ter ido mas o pai contava com os juros da Panificação. Dá um conjunto de informações sobre custos: quem sai da ilha no Malla Real, ida e volta, são 15 libras; quem vai com viagem de ida são 10 libras. Refere 56 mil reis (?) e que haveria de querer ir a Lisboa. No Sud Expresse, entre Lisboa e Paris, são 50 (…); e gasta 112$000 em ir a Paris e ir para a ilha no verão. Refere que é bom guardar dinheiro das estatuetas apesar de o Pai dizer que paga. Carta continua com outros assuntos. Não tem nota introdutória ou de despedida, indicando que está incompleta. Carta anterior a 16 de julho de 1921 – morte de Maria Ernestina. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Mon cher papa

No canto superior direito da primeira página está uma anotação não totalmente percetível: “24 (?)”. Tem algumas manchas de tinta azul. Documento original manuscrito em francês com título atribuído.

Meu caro Canto

O remetente escreve que desta vez não está debaixo das barricadas do mau humor, como da última vez, mencionando ainda, o muito calor que tem feito. Refere que desde o dia 28 que tem estado a gozar o convívio e o carinho da família. Escreve que em Lisboa terminou o concelheiro [Arcanio] e que fez o busto do Eça, mencionando que em Viseu ainda não fez nada, e que entregou a estatuetas e a caixa de pirogravura de Canto da Maya. Refere que este com o [Calamba] que lhe disse já ter dado ao Manta os livros. Escreve que recebeu notícias do Armando, de Rabo de Peixe em que lhe dizia que ia escrever a Canto da Maya, mencionando ainda que o Andrade lhe escreveu de [Salzburgo]. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Caro Ernesto do Canto

O remetente, começa por abordar a carta "Notas - Carta a Ernesto do Canto", que releu, tendo encontrado um forte encadeamento de ideias, referindo que começou a escrever, fechando os ouvidos para evitar o ruido vindo do mercado 2 de maio, fazendo uma analogia entre o mercado e o Parlamento. Menciona que ainda não pagou a dívida de afeto que tem para com Canto da Maya, pelas cartas, postais e estampilhas que este lhe envia. Escreve que ao reler as cartas de Canto da Maya, encontrou a resposta às suas últimas produções, pedindo permissão para dizer o que sente sobre o "menino dos patos", referindo que Canto da Maia, solicitou-lhe um nome simples e incisivo para o trabalho, e que nenhum encontrava tão filosófico e expressivo como "the strugle for life". Refere que após analisado o trabalho, entendeu este como impróprio e com um conflito entre o pensamento filosófico e a estética que em nós desperta, mencionando que a ideia é magnífica, mas que a corrente artística que deixou no barro não deixam perceber tal ideia. Continua descrevendo a obra e dá a sua opinião sobre a mesma, sugerindo a Canto da Maia que deixe de fazer potes de barro e que lute por conseguir o movimento da cena, defendendo-se da sua crítica com um novo trabalho. Escreve sobre uma ida a Nelas, descrevendo pormenorizadamente a paisagem, a Vila e os modos de vida das gentes. Descreve ainda uma carta que o deixou chocado e sem disposição para nada, relativa a uma mulher que tentou ajudar o Pai, e que por isso foi condenada pelos irmãos. Informa ainda que tem recebido notícias dos Andrades e [mestre piloto], que estão muito entusiasmados em Paris, mas algo cansados. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Canto:

O remente escreve que regressou há 4 dias a Lisboa onde encontrou de braços aberto na estação o Armando Cortes Rodrigues a quem questionou sobre as suas novas pesquisas, referindo que este lhe informou do falecimento da tia de Canto da Maia e do grave estado de saúde do irmão. Envia o seu lamento e pesar a Canto da Maya e aos seus pais. Solicita notícias sobre o estado de saúde do irmão e envia beijos para a Beatriz. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente informa que escreve em vésperas da partida do vapor, mencionando que recebeu o postal e o pedido de Canto da Maia: "a machina de afiar laminas gillete". Questiona Canto da Maya se soube do escândalo que alguns pintores "d'aqui" fizeram com a Exposição de Ponta Delgada, referindo que "a fala de chá e de dinheiro traz sempre d'estas figuras de urso", questionando-o se sabe lhe dizer mais alguma coisa sobre o ocorrido. Escreve que envia a apólice do seguro do gesso e questiona se o friso está muito adiantado. Solicita noticias e pede que Canto da Maya, não se feche no silêncio. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu Caro Ernesto

O remetente aborda a última carta de Canto da Maya, a qual lhe deu esperança da vinda deste para Viseu. Escreve um parágrafo quase em forma poética sobre o seu sentimento perante a possível vinda de Canto da Maya. Solicita-lhe que faça as malas e que ajude a fazer as da [Madame][Descheues]. Solicita a vinda de Canto da Maya e refere que a sua ida a Lisboa depende do regresso da sua prima e de questões profissionais. Demonstra pesar em não o poder receber e à sua companheira em sua casa, por questões cristãs e princípios de educação, por estes não serem oficialmente marido e mulher. Propõe-se a auxiliar na aquisição de mobiliário, mas em relação à casa, entende ser melhor que seja o próprio Canto da Maya a decidir. Informa que um modelo de rapaz é provável que se arranje, como também um modelo de rapariga. Aconselha uma rapariga para o trabalho e refere que o total das despesas, não será mais do que dois mil reis diários. Informa ainda que dispõe de um fogão a petróleo que coloca à disposição de Canto da Maya (provavelmente para algum trabalho) e que em Viseu não há bom barro para modelar. Informa que o seu atelier não oferece condições para trabalhar escultura e, se não fosse isso, o convidaria. Insiste novamente para que o escultor vá para Viseu, que necessita do amigo para trabalhar e que precisa que Canto da Maya faça a decoração de [umas portas] no átrio. Menciona que já existe um artista refugiado em Viseu; Frederico [Abecasis]; escultor. Informa que não conseguiu obter o [afiador e caudas] e por isso não enviou a encomenda. Termina referindo estar adoentado e com muito trabalho. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Meu caro Ernesto do Canto

O remetente aborda a ida de Canto da Maya a Viseu, informando que anunciou à sua mãe que este viria acompanhado por [Madame][Descheues] indicando esta como esposa de Canto da Maya. Informa que consegui arranjar uma garagem que irá servir de atelier a Canto da Maya, numa rua central, no rés do chão de uma casa antiga portuguesa, onde reside o conservador do museu regional. Descreve a loja como magnífica, com boa luz e com água canalizada, ao preço de três escudos por mês. Informa que remete um postal onde é possível vislumbrar a casa e o futuro atelier. Confirma que recebeu o vale enviado pelo escultor no valor de quatro mil reis. Insiste na ida de Canto da Maya para Viseu, e solicitada uma data para que lhe possa arranjar uma casa. Refere ainda que se for no inverno, vai ver uma estação "fecunda d´impressões e vida artística". O postal que o remetente informa que junto envia, não se encontra. Documento original manuscrito em português com título atribuído.

Oliver Frick

Carta em francês remetida a partir de Londres e assinada Oliver Frick. No verso tem anotações, a lápis, de números e um esboço de planta de edifício - 2 pisos. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Mon três Chéri

Carta em francês remetida a partir de Bolonha. É datilografada com anotações manuscritas. Documento original datilografado em francês. Título atribuído.

Querido Ernesto

Escreve que não imagina o prazer que tiveram em o saber de boa saúde e em ter sido tão bem recebido pelos colegas. Afirma que o Norberto contou ao Pae o que Canto da Maya tinha passado e que lhe parece ser um bom rapaz e muito amigo dele. Afirma que está bem, mas que tem muitas saudades do “meu bom Ernesto”. Nunca julgou serem tão amigos, o que não admira porque foram criados juntos. Ficou admirada por ter feito uma viagem tão grande, parecendo-lhe que ia diretamente para Paris. A carta continua com outras considerações, agradecendo o bebé que está lindo e que todos o acham encantador. Informa que em breve terá notícias a dar-lhe. Termina pedindo-lhe que aceite mil saudades. Assina “Victoria”. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Caro Ernesto

Victoria escreve a Ernesto dizem que está admirada com o silêncio dele. Deseja-lhe festas muito felizes. Pergunta-lhe o que tem feito. Das pessoas dele conhecidas não há novidades a dar-lhe. Entre outras notas, pede-lhe para que não esqueça de mandar notícias. O cartão-postal tem a representação de uma mulher com rosas brancas nas mãos. Uma parte do cartão é de leitura mais difícil devido à escrita cruzada e sobreposta. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal com representação da Avenue République, França. A mensagem está escrita acima da imagem. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Monsieur Ernesto do Canto

Cartão-postal com mensagem em francês com a representação de duas imagens (uma em pormenor) de uma paisagem com casa. As imagens estão dentro de cercadura com flores. Documento original manuscrito em francês. Título atribuído.

Cher Monsieur

Cartão remetido, com mensagem escrita em francês, a partir de Paris. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Mon cher Amie

Carta, em francês, remetida de Nova Iorque. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Mon cher

Carta, em francês, remetida de Nova Iorque. Tem envelope. Documento original manuscrito. Título atribuído.

Meu caro amigo Ernesto

O remetente escreve que tinha muito a dizer-lhe, mas que não tem tempo, e que tem muita necessidade das cópias dos retratos que lhe ofereceu. Solicita que Canto da Maia lhe arranje um fotógrafo. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Querido Ernesto

Entre vários assuntos, escreve que tem saudades e relembra as férias, os convívios e os serões e que agora está tudo muito diferente com a morte da Delfina; envia dinheiro para as três estatuetas e enviará mais. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Caro Ernesto do Canto

[Lisboa] Refere que a demora em escrever não se deve à falta de lembrança ou vontade. Acrescenta que a constituição predial leva a "trabalhos forçados" e daí a falta de tempo. Escreve sobre as impressões que Canto da Maya teve de Paris, concordando com este e tecendo algumas considerações. Continua com outros assuntos. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Correspondência remetida

Conjunto de documentos constituído, essencialmente, por rascunhos de correspondência a remeter. Há um documento composto com três missivas cujos destinatários não foram identificados.

Meu bom Cortes

É uma carta cuja primeira frase é muito idêntica à da carta rascunho PT/MCM/ECM/A/2-2/1/3: “É apressadamente agora de manhã enquanto não chegou o modelo que lhe venho dizer coisas.” A carta continua com algumas considerações, mostrando-se incompleta. Está escrita numa pequena folha rasgada. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meus caros Pais

Canto da Maya escreve sobre o Grand Theatre onde representaram 3 peças de um escritor suíço [Marhart] que é diretor em Paris do jornal [Mercure], e descreve as mesmas. Refere que o Mário não apreciou tanto por não entender tão bem o francês. Menciona que o Mário lhe tirou um retrato que junto irá enviar. Informa que na segunda-feira, 27, assistiu a uma conferência sobre arte grega e da renascença, no Instituto F.F. Rousseau, referindo que agora às segundas-feiras, enquanto os pais estiverem a jantar, que se lembrem que ele irá estará ouvindo falar sobre arte. Não apresenta nota de despedida e será um rascunho. No canto superior direito da primeira página, há anotações de alguns bens alimentares com o valor à frente. Papel com várias lacunas.
Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu bom Norberto

Rascunho em que Canto da Maya escreve que no último paquete não recebeu qualquer carta dele, referindo que, porém, não se admirou, pois recordou-se que ele deveria ter o exame de álgebra. Refere que chove fortemente lá fora, mas que se encontra confortavelmente no seu atelier, deliciando-se. Espera que Norberto Côrreia já esteja livre do exame e, que as "malditas cólicas" o deixem. Espera por notícias a 24, referindo que se encontra bem e que tem trabalhado. No verso está, também, um rascunho para "Caro Primo": Canto da Maya escreve que o rapaz portador destas palavras e carta, é um rapaz que esteve em casa da tia Annica [Ana Leite do Canto] até ela falecer, referindo que este foi sempre um bom criado, mas que, agora está desempregado, e por isso o recomenda ao primo, que talvez necessite de alguém para algum serviço. Documento original manuscrito em português. Título atribuído.

Meu Pai

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Meu querido Pai

O documento apresenta duas datas. Foi registada a data junto à assinatura do remetente. Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Jacinto Fernandes Gil

Cartas em que acusa o recebimento de quantias monetárias e as duas por conta de José de Brito. Uma das cartas tem como anexo dois recibos.
Originais manuscritos. Os títulos são atribuídos.

João Botelho

Subsérie [com título atribuído] com apenas uma carta, entregue a João Botelho, para que seja transmitido a mensagem do seu conteúdo a José Caetano – que se irá tirar a fruta em Santa Bárbara, caso aprove ou tenho outras ordens, queira transmitir ao vinhateiro. Tem anotações a lápis.
Original manuscrito em português com título atribuído.

José Pereira Botelho

Subsérie [com título atribuído, com apenas uma carta de José (Jozé) Pereira Botelho ao seu respeitável Amigo e Senhor. Entre outros assuntos diz que viu e conversou com José do Canto.
É um original manuscrito, em português, com título atribuído.

Pedro Dias do Canto e Medeiros

Subsérie [com título atribuído] que consiste num vasto conjunto de cartas que Pedro do Canto e Medeiros envia ao irmão. Nestas cartas, o remetente solicita a José Caetano as mesadas, por vezes com adiantamento, e dinheiro, em alguns casos, para outras despesas. Estas cartas têm a mesma organização da informação: em primeiro ligar solicita o dinheiro e, de seguida, escreve um pequeno texto que é o recibo onde indica o mês e ano e a quantia monetária. Os documentos são originais e manuscritos em português. Os títulos são atribuídos.
Pedro Dias do Canto e Medeiros é irmão do Morgado José Caetano. Nasce a 7 de março de 1802 e casa com Ana Rita de Arruda e Melo França. Morre a 6 de julho de 1871.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Manno e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Mano e Snr.

Documento original, manuscrito em português, com título atribuído.

Artur Hintze Ribeiro

Cartas recebidas de Artur Hintze Ribeiro. Documentos manuscritos em português. Título atribuído.
(1846-11-07/1916-08-05) era licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra. Em 1874 casa com Margarida Isabel do Canto Brum (1849/1937), filha de José do Canto (1820/1898).

Assistência Nacional aos Tuberculosos

Pedido para que no Arquivo dos Açores (Archivo dos Açores) se publique que a Assistência Nacional aos Tuberculosos estará aberta ao público até 25 de dezembro a subscrição geral para a fundação daquela Instituição. Pede a Mesa que se publique a circular com esta informação. Documento original impresso em português. Título atribuído.

Comissão Central de Socorros para a Povoação e Ribeira Quente

Refere-se à recolha de donativos para fazer face à tragédia que assolou a Vila da Povoação no dia 2 de novembro de 1896. A Comissão é criada para fazer recolha de donativos. Documento original impresso em português com as assinaturas dos membros da Direção da Instituição.

Results 1 to 100 of 1003