Transcrição impressa de carta datada de 16 de abril de 1913. Título atribuído.
Descreve as visitas que fez ao Petit Palais, ao museu Invalides e a parte oriental do museu do Louvre. Refere que visitou Notre-Dame e o Cemitério Père Lachaise. Continua com outros assuntos.
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(...)apresentou na XIII Exposição da SNBA a grande estátua Desespero da dúvida, obra marcada pelo intenso realismo da figura, porém tratada plasticamente com uma inequívoca modernidade. Ainda em 1916, Canto da Maia partiu para Madrid, onde trabalhou durante um ano no atelier do escultor castelhano Julio Antonio Rodríguez Hernandez. Nos anos seguintes regressou a Ponta Delgada – onde executou um conjunto de baixos-relevos para o Coliseu Micaelense (1917) e para o Palácio Jácome Correia (1918) – e a Lisboa, onde apresentou a sua primeira exposição individual no Salão Bobone (1919). Em 1920 foi para Paris, onde permaneceu até 1937, ano em que o eclodir da II Guerra Mundial o obrigou a regressar a Lisboa. Neste período participou em numerosos salões em Paris e integrou a Exposição de Arte Francesa e Contemporânea de Tóquio e Osaka (1926), produzindo obras de carácter decorativo, que denotam o gosto Art Déco e, simultaneamente, o interesse por uma vida íntima. Datam deste período Adão e Eva (c. 1929). O regresso a Portugal é marcado pelas encomendas oficiais, primeiro para o Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional das Artes e das Técnicas da Vida Moderna (Paris, 1937), e depois para a Exposição do Mundo Português (Lisboa, 1940). Para estas exposições realizou retratos de grandes figuras da História de Portugal, como Infante D. Henrique (1937), Afonso de Albuquerque (1937) ou o grupo escultórico D. Manuel I, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral (1940). Em 1943, o escultor foi reconhecido publicamente com uma exposição retrospectiva organizada pelo Secretariado de Propaganda Nacional e no ano seguinte recebeu o Prémio de Escultura Manuel Pereira. Em 1946, Canto da Maia regressou a Paris, onde permaneceu até 1953. Nesse ano, voltou definitivamente para os Açores e integrou a representação de Portugal na 2.ª Bienal de Arte Moderna de São Paulo. Nos anos seguintes projectou alguns monumentos públicos e participa em diversas exposições, das quais se destacam a exposição “Arte Portuguesa do Naturalismo aos nossos dias” (Bruxelas, Paris e Madrid, 1967-68) e a exposição retrospectiva no Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada (1976). Ernesto Canto da Maia morreu em Ponta Delgada a 5 de Abril de 1981.
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Termos hierárquicos
Canto da Maya (1890/1981), escultor
Termos equivalentes
Canto da Maya (1890/1981), escultor
UP Canto da Maya
UP Ernesto Canto da Maia
UP Ernesto do Canto Faria e Maia